Capítulo 4 - Nik, nome bonito

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POV - Rayssa Mikaelson

Eu não sabia o que fazer com todos os olhares em mim, não conseguia nem respirar, esperei por esse momento a minha vida toda. Quando de repente sinto braços em volta de mim, e vejo um cabelo loiro.

— É tão bom ver você novamente sobrinha, queria poder dizer que você cresceu, mas parece uma tampinha de garrafa. – Ela diz para mim e depois me olha fundo rindo.

— Tia Rebekah, presumo. – Digo.

— Obviamente, ou você tem outra tia Loira além de mim e da Freya? – Ela pergunta e da um sorriso de lado.

Meu pai se aproxima de mim, e minha mãe coça a garganta para Rebekah se afastar um pouco. Ele me olha intensamente, e depois me dá um abraço, como eu desejei isso, em todos esses anos, a única coisa que tinha dele eram cartas, que ele mandava todo mês.

— Minha filha, eu esperei tanto por esse momento, esse momento para ter vocês duas de volta. – Ele diz e Hope se aproxima, e ele reveza o olhar entre nós duas.

— Com licença, mas tem outras pessoas que não as viram por 9 anos! – Kol diz e se aproxima segurando minha mão e a beijando. — Kol Mikaelson, seu tio favorito.

— Ah não é... – Digo e vejo ele me olhar com cara de tacho.

— Otario. – Rebekah começa a rir.

— Rebekah tenha modos. – Elijah diz e se aproxima. — E Kol, é óbvio que eu seria o tio favorito...

— Também não é... – Digo e vejo os dois me encararem.

— E por acaso você tem outro tio...?

— Ah Deus, Stefan. – Caroline chega correndo e abraçando ele. — Por acaso você é doido? Que história é essa de ir para o inferno?

— Amor eu fui um herói hoje, não está vendo meu penteado? – Stefan diz com humor. — Eu fechei os portões da jaula do inferno.

— Literalmente... – Digo entrando no jogo. — Dinda ele se esforçou tando, é claro que eu, Hope e Kai fizemos o feitiço, e enviamos a Hollow pra lá... Mas o Stefan, ele teve que se esforçar tanto pra encostar o portão e trancar o cadeado, quase morreu...

— Exatamente Care, acho que preciso de horas de repouso e 7 coelhos no jantar! – Stefan diz e ambos começamos a rir e depois dou um tapinha no braço dele.

— Sem coelhos!

— De chocolate! – Ele diz e eu reviro os olhos rindo.

— Agora não temos tempo pra isso. – Rebekah diz. — Depois de todo esse tempo afastados, merecemos uma festa!

— Irmã, acho que todos estamos cansados das suas infinitas festas. – Elijah diz.

— Nem são tantas assim... – Ela diz fazendo biquinho.

— Ah não? – Kol pergunta. — Você quis dar uma festa quando eu me recuperei de quebrar o braço! E foi exatamente no mesmo segundo que eu tinha quebrado.

— Mas agora é diferente!

— Tia Rebekah tem razão, precisamos de uma festa para avisar a todos que os Mikaelson estão de volta. – Me intrometo e vejo a Bekah sorrir. — Vai ser na nossa mansão em Mystic Falls, sexta feira. Por que assim vai dar tempo de toda a família voltar para casa.

(...)

Havia subido para o meu quarto e estava me preparando para ir jantar, só tomei um banho e coloquei o primeiro pijama que achei no guarda roupa.

Estava passando pelo corredor quando vi Kol em seu quarto pela fresta da porta, ele parecia um pouco nervoso, bati na porta e a abri lentamente fazendo seus olhos se voltarem para mim.

— Você está bem? – Pergunto e percebo que ele estava se alimentando de uma bolsa de sangue, e drenou cada gota dela. Assim que ele me viu mudou sua feição e jogou a bolsa em cima da cama.

— Estou ótimo. – Ele responde vindo até mim. — É só a...

— Fome? – o interrompo e ele assenti. — Kol eu ouvi as histórias, de um maníaco homicida louco, que matava por prazer. Soube que Davina foi a sua salvação, e que também não está mais com ela.

— Como eu disse, eu estou bem. – Ele diz. — E não devia se intrometer nisso.

— Com certeza não devia, mas além de ter puxado a tia Rebekah quando se trata de se meter na vida dos outros, também me preocupo com você. Já vi um dos meus amigos surtarem por isso, só quero que você fique bem. – Admito e vejo ele mudar sua expressão e dar um sorriso colocando uma das suas mãos no meu rosto.

— Eu entendo, mas como disse...

— Eu não preciso me preocupar. – Completo a frase e ele ri, nossos olhares estavam presos um nos outros, e sua mão ainda estava no meu rosto.

Quando ouvimos passos, que fizeram essa conexão estranha se romper.

— Ei vocês, a janta já está pronta. – Rebekah diz e saímos de lá juntos.

(...)

Estávamos todos reunidos na mesa de jantar, Kol sentou na minha frente e as vezes nossos olhares se encontravam, mas por pouco tempo. Seja lá o que foi aquilo, deixou um clima estranho.

— Mas me diz rapaz, aqueles desenhos que vi colado lá na geladeira são seus? – Meu pai pergunta ao Nik que faz cara de nojinho.

— Pra que me ofender desse jeito. – Nik diz. — Os meus desenhos ficam expostos nas paredes do meu quarto, e no quarto das minhas mães. Os da geladeira feito de palitinho, são da Ray.

— Nik, mamãe e tia Freya disseram que aquilo era uma obra de arte! – Reclamo fazendo ele rir.

— Como também disseram que unicórnios eram do bem. – Ele diz e eu reviro os olhos, para uma criança ele é bem espertinho.

— Nik... Nome bonito, muito obrigado Freya. – Elijah diz mexendo no terno.

— Já sabemos quem é o irmão favorito. – Kol diz rindo.

— Ah por favor, não comecem. – Freya diz.

Nosso jantar foi praticamente isso, um tempo em família. Como eu sempre sonhei...

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E aí o que acharam?

Total de palavras: 956.

Relax Darling || Kol Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora