14 ~ Amizades desfeitas, promessas feitas.

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De volta à Coreia do Sul, Jungkook ainda não havia falado com ninguém há quatro dias. Estavam ocupados com as faculdades e além disso, assaltaram a casa de um milionário na noite anterior e tiveram que se livrar do corpo.

Portanto, não restava muito tempo. Como Jimin, que pareceu ter acumulado trabalho na PJY durante os dias em que ausentou-se, Jungkook também estava ocupado, havia livros por todos os lados e já estava ali há horas, com um óculos, uma caneta na mão e mais focado do que nunca. Mesmo que sentisse muita falta do italiano, depois de passar o final de semana praticamente colado nele.

Mas em uma mudança de cenário, saindo da pilha de livros que ele tentava organizar. Encontramos um sorriso belo, quando Dae viu Min Yoongi saindo do elevador e indo na sua direção.

- Boa tarde, Sr. Min. – Cumprimentou, séria demais e pôde ouvir uma risada. – Sempre tão bom ver você, Yonnie! – Sorriu puxando-o para um abraço.

- Noona, você fala como se houvessem se passado anos!

- E não foi isso?! Você esquece dos mais velhos, Yonnie. – Estava visivelmente chateada, já que mal o via. Tinha sorte, continuou trabalhando na PJY, então mantinha contato diário com Jimin, podia cuidar dele de alguma forma, porém o Min quase não aparecia. – Mas você está bonito. – Yoongi segurou a vontade de revirar os olhos. – Enfim, veio ver o seu irmão, não é? – Afastou-se depois de quase amassar as bochechas dele. – Entre. Será bom, fazê-lo tirar os olhos do computador por alguns minutos. 

Jimin se perdia no trabalho e jamais via o ponteiro do relógio girar com tanta velocidade que o dia amanhecia e ele ainda continuava, até que o seu corpo recordasse que não era uma máquina e que possuía necessidades.

- Noona, continua a mesma desde que você tinha oito anos. – Acusou, ainda feliz por vê-la, mesmo frustrado por ter sido tratado como uma criança. – Namjoon disse que você quer falar comigo, mas sabe, nós moramos na mesma casa.

- Não sei que horas vou para casa.

- Então, o quê quer? – Girou a cadeira, olhando para a sala, achava um exagero ser tão grande, mas era bonita. Obviamente, para alguém com os gostos do seu irmão.

- Matar o Clay.

Yoongi riu, foi uma ótima piada.

- O quê?! Pode esquecer! – Ficou sério quando viu que não era uma brincadeira. – Fico feliz que tenha percebido que não deveria ter deixado aquilo acontecer, mas não ouse.

- Min, ele não vai sair ileso pelas coisas que me disse.

- Ele nem está na Coreia. – Disse tranquilamente e o sorriso do seu irmão mudou. – Ele está, não é? 

- Chegou hoje pela manhã. 

- Não vou te perguntar como sabe disso. – Levantou indo olhar os livros que Jimin tinha em sua prateleira, mesmo que soubesse que ele não gostava que tocassem em nada. – Isso não muda.

- Yoongi! – Bateu na mesa e ele virou-se com um livro o “Cemitério Maldito” nas mãos. Levaria para casa, para mostrar ao namorado que não havia perdido, o seu irmão havia lhe furtado.

- Clay Hall, empresário multimilionário, reconhecido por toda a Ásia. Com mais de cinco mil homens trabalhando para ele em cada parte desses países e não sai sem que pelo menos dez homens estejam ao redor. Controla a outra metade da polícia que nós não controlamos e ainda tem um arsenal na mala. – Informava a ficha, enquanto folheava o livro, recordando de sete anos atrás, quando Hoseok o indicou no instante em que se conheceram. – Você não vai chegar perto dele, sem que ele note e mesmo que consiga matá-lo, fará uma pequena parte da Ásia vim atrás de nós.

PROMISE • jjk + pjm [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora