Jeon despertou antes mesmo do seu alarme tocar, sorte a do empresário que pôde continuar debaixo dos cobertores. Enquanto ele precisou ir atrás de um café para que conseguisse se manter de pé.
O Sr. Hyun havia dito que teriam que descarregar novos instrumentos, precisava está desperto para isso, apenas esperava que não quebrasse nada.Tinha um grande problema quando ficava muito nervoso, tornava-se desastrado.
Ele vai acordar com fome.
Ele sempre sentia fome, mas nada se comparava ao seu apetite logo pela manhã, às vezes por causa do horário precisava ir trabalhar sem se alimentar, ficava de mau humor até que Dae aparecesse com lanches e doces, era quase um bônus. Era um viciado em açúcar.
Só espero que isso fique comestível.
Não era um bom cozinheiro, jamais chegaria ao nível de Kim Namjoon.
Na última vez ele pareceu gostar…
Sorriu pensando na reação dele enquanto comia, era adorável. Entretanto o seu sorriso foi sumindo quando lembrou do que resultou o café da manhã daquele dia.
“Isso não é algo que eu procuro.”
O quão ferrado Jeon estava? Já havia admitido que estava apaixonado e obviamente considerava a ideia de um relacionamento sério. Considerava demais e Jimin de menos. Não sabia como havia deixado algo assim acontecer, depois do aviso que recebeu em panos limpos, porém nunca teve alguém que o fizesse sentir tantas coisas ao mesmo tempo e que quisesse ter por perto todos os dias.
Sabia que estava indo para um caminho que seria doloroso regressar, contudo até que acontecesse, aproveitaria o máximo que conseguisse do que estava acontecendo entre eles.
- Bom dia, não tem aula hoje? – Sorriu para o filho do seu chefe, que parecia que estava lhe esperando na porta da loja.
- Vai chegar instrumentos e meu pai quer que eu ajude. Vem, vamos subir. Precisamos deixar espaço para as entregas. – Não se importava, poderia passar mais tempo com o garoto que era ingênuo demais para perceber a forma como o olhava. – Jeon... – Fechou a porta, olhando para ele que estava ocupado apreciando o piano. – Estava pensando em te mostrar o meu, se não estiver ocupado a noite, estou livre.
- Eu adoraria, mas já tenho um compromisso. – Receberia Jimin em casa e mesmo que amasse tocar, preferia ele.
- Namorada?
Achou graça da pergunta, passando as mãos no piano preto e admirável.
- Sou gay. - Checou brevemente se seria insultado. De acordo com a sua mãe deveria esconder de todos. Mas não gostava.
Analisou o sorriso que o outro, apesar de tentar esconder, não conseguiu.
- Então, namorado? – Negou. Não sabia o que acontecia, mas tinha certeza que namorados não eram.
- Isso é bom, Jungkookie. - Deu risada, quando viu o rosto dele se contorcer. - Não posso te chamar assim?
Jungkook bagunçou os cabelos, não entendia porquê as pessoas gostavam tanto de lhe darem apelidos.
- Não gosto muito... - Respondeu vagamente, com medo de ser repreendido. Era filho do dono, não queria deixá-lo irritado.
- Ok. Não chamo mais, Jungkook. - Ergueu as mãos com um sorriso no rosto, deixando-o aliviado.
- Mas porquê bom? - Juntou as sobrancelhas, quando o viu se aproximar um pouco mais.
- Porque isso quer dizer que ainda posso tentar fazer você sair comigo. - Respondeu em uma voz baixa segurando o queixo de Jungkook que engoliu, desejando correr e nunca mais voltar.
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PROMISE • jjk + pjm [REVISANDO]
Hayran Kurgu[ CONCLUÍDA ] Park Jimin um dos líderes de uma máfia coreana, em uma noite perde uma aposta entre amigos e precisa ir assaltar uma casa. Seria fácil, se Jungkook - o dono da casa - não estivesse tendo uma crise no momento do assalto. >> TEM FINAL F...