Capítulo 2

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Nove horas da noite, nosso apartamento...

Sentado na cadeira do balcão, eu observava Lin fazer o jantar. Ambos já tínhamos tomado banho, separados, por insistência dela, e vestíamos short e camiseta combinados, mesmo sem intenção.

Para mim ainda parecia um sonho a presença dela no pequeno apartamento. Lin sorriu quando percebeu que eu a encarava.

Lin: - O que foi? Está me deixando envergonhada, oppa. - reclamou e depois voltou a me dar as costas para mexer a sopa na panela.

Eu me levantei e fui até ela, abraçando-a por trás pela cintura, colando meu corpo ao dela e apoiando meu queixo em seu ombro. Ela riu.

Lin: - Oppa! Como vou cozinhar com você grudado em mim?

Mark: - Desde quando você sabe cozinhar? - perguntei por curiosidade, mas sem soltá-la.

Lin: - Fiz um curso... - ela fez uma pausa, soltando um profundo suspiro. - Eu precisava preencher meu tempo pra conseguir suportar sem você. - concluiu num murmúrio.

Mark: - Não chora... - sussurrei em tom de aviso no ouvido dela.

Ela balançou a cabeça negando e continuou mexendo a sopa. Eu a beijei no pescoço e ela se encolheu arrepiada.

Lin: - Para com isso, oppa!

Mark: - Como quer que eu fique longe depois de tanto tempo sem você? Isso é desumano! - reclamei fazendo bico quando ela me empurrou.

Lin: - Comporte-se, oppa! Mais tarde eu deixarei que me mostre o quanto sentiu minha falta. Prometo.

Eu sorri e cruzei as mãos nas costas, para conter um pouco o impulso de puxá-la para meu colo e esquecer totalmente o jantar.

Mark: - Hum... não vejo a hora de cobrar sua promessa. - pisquei para ela malicioso.

Ela riu e colocou um pouco de cebolinhas verdes na sopa, desligando o fogo em seguida.

Lin: - Pronto, senhor impaciente. Vamos jantar.

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Uma hora depois...

A pele dela era ainda mais macia do que eu me lembrava... cheirava a rosas e agora também ao meu sabonete, numa intimidade gostosa que eu jamais pensei que teria.

Lin era a rosa mais linda que minhas mãos já haviam tocado e me amava. Nunca em minha vida me senti tão afortunado. Naquele momento, minhas mãos tocavam meu presente, meu presente mais precioso.

Lin estava deitada na cama e seus olhos refletiam todo o amor que sentia por mim. Meu coração batia tão forte dentro do meu peito, que parecia que ia explodir. Eu estava debruçado sobre ela, apoiado em meus braços, meus olhos fixos no rosto bonito.

Ela sorriu e ergueu a mão, tocando meus lábios. Baixei a cabeça e a beijei, um beijo lento, carinhoso, que contrastava com minha urgência interior. Lin acariciou minha nuca, enfiando os dedos pelas mechas do meu cabelo, me puxando, me derrubando sobre ela.

Sorri e aprofundei o beijo, a ponta da minha língua avançando contra a dela, num contato quente e gostoso, nosso primeiro beijo de verdade após o reencontro.

Deslizei ambas as mãos subindo pelas coxas macias, expostas pelo short curto. Senti quando ela puxou minha camiseta para cima e a ajudei, me sentei sobre seus quadris e tirei a peça de roupa pela cabeça, jogando-a para fora da cama.

BARRACA DO BEIJO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora