Uma semana depois...
Chang Wook praguejou alto e jogou com força a pasta contra a mesa da sala de interrogatório, fazendo alguns dos papéis se espalharem pela superfície polida. Jisoo suspirou desanimado.
Chang Wook: - Eu não acredito que Dong-ha e Jung-jin conseguiram sair da cidade bem debaixo no nosso nariz e que ainda não os localizamos em Busan!
Lee Minho: - Dong-ha não estava em nenhum dos caminhões e por enquanto não se teve notícia das atividades deles em Busan. Acredito que conseguiu um outro meio de transporte de última hora para sair da cidade e esteja escondido esperando para sair do país. O que faremos? Eu sinto que voltamos à estaca zero.
O chefe negou com a cabeça.
Chang Wook: - Não, não voltamos. Mandei Kyung-nam para Busan. Tenho um grande amigo na delegacia de lá que vai mobilizar alguns agentes para nos ajudar. Sabemos alguns dos locais aonde ele poderia se esconder por lá. Também há policiais de olho nos aeroportos e no porto.
Lee Minho: - E quanto ao Choi Min?
Jisoo: - Está praticamente morando na casa de Dong-ha. Ele não pode arriscar o disfarce agora, ou o matariam. Ele disse que Dong-Ha telefona para ele a cada dois ou três dias, mas de telefones públicos e com ligações curtas, não conseguimos rastrear.
Chang Wook: - Eu estou seriamente desconfiado de algumas pessoas aqui na delegacia, por isso quis essa reunião nesta sala a prova de som.
Lee Minho: - Eu segui a pessoa que me pediu, chefe. Não vi nada, mas eu acho melhor também ficarmos de olho no Hyun Min. Ele anda tão estranho quanto a Hye-kyo.
Chang Wook ergueu os olhos para seu subordinado e deu um sorriso de canto.
Chang Wook: - Eu estou dando a corda para que ela se enforque. Fique sossegado.
Jisoo: - Enquanto não tivermos a certeza de quem é o outro traidor entre nós, eu acho melhor que Mark e Rafael não venham até a delegacia. Mesmo sem querer eles podem facilitar que a pessoa descubra sobre nossos dois infiltrados.
Chang Wook: - Concordo. Ligue para eles, de fora da delegacia. Diga que nossas reuniões serão feitas em outro local. Informarei a eles depois.
Jisoo: - Certo.
Chang Wook: - Reunião encerrada, conto com vocês dois, pois são os únicos na delegacia em quem posso confiar nesse momento.
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Escola de música, duas semanas depois...
Mark terminou a aula e se despediu dos alunos, indo encontrar John e Jack na recepção. O segurança contratado permanecia na porta, os olhos atentos a tudo a sua volta.
John: - Mark, precisamos preparar um novo comunicado pela ausência do Matteo.
Jack: - O problema é que se ele não voltar perderemos vários alunos. Mesmo dando o desconto na mensalidade, os pais estão começando a ficar irritados.
Mark se sentou em frente ao administrador.
Mark: - Fiquem tranquilos. Matteo e Sol voltam hoje. Na segunda-feira o próprio Matteo vai reagendar todos os seus alunos.
John: - É seguro para Sol-noona? - perguntou preocupado.
Mark: - O policial Chang Wook garantiu a ele que vai manter um policial em frente ao prédio onde Matteo mora, vinte e quatro horas por dia, até prenderem Dong-Ha. Ele está sendo seguido em Busan.
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BARRACA DO BEIJO - Livro 2
FanfictionPark Jimin, agora Mark, vive uma nova vida em Seul. Com a ajuda de seus novos amigos, e de sua agora esposa Lin (S/N em Barraca do beijo - livro 1) ele tenta se livrar dos fantasmas de seu passado... mas é encontrado pelos agiotas que querem matá-lo.