Quando ia atirar, Hyun Min soltou um grito de dor, a arma acabou caindo de sua mão. Chang Wook se voltou rapidamente, respirando aliviado ao ver a arma fumegando na mão de Minho, que mal conseguia se manter em pé.
Minho atirou novamente, mas desta vez para cima, ao ver que Hyun Min ia tentar correr, mesmo ferido no braço direito.
Minho: - Parado aí! - gritou. - Ou o próximo tiro vai ser na sua cabeça, desgraçado!
Hyun Min parou, chutou a outra arma para longe e ergueu as mãos se rendendo, o rosto demonstrando muita dor. O policial Minho também gemeu de dor e acabou desabando sentado no chão, uma das mãos apertando a própria coxa. Chang Wook correu até ele.
Chang Wook: - Você está bem? - perguntou angustiado ao ver a enorme mancha de sangue na perna de seu subordinado.
Minho tentou sorrir.
Minho: - Vou ficar melhor se o senhor seguir o protocolo e algemá-lo primeiro, antes de me socorrer, chefe. - ironizou.
Chang Wook sorriu e correu de volta até Hyun Min, que aguardava de cabeça baixa, aparentando estar até mesmo com vergonha.
As viaturas de reforço estacionaram e vários policiais se espalharam pelo local, procurando por eles. Um policial os descobriu na velha oficina, se aproximou cumprimentando Chang Wook e levou Hyun Min algemado para fora.
Minho aguardou sentado, pois não conseguia mais andar.
Minho: - Eu tenho quase certeza de que matei um deles, no telhado aqui de cima. - avisou ao chefe.
Ele gemeu de dor novamente e fechou os olhos, a respiração ofegante pelo esforço e pela dor.
Chang Wook: - Poupe suas forças, os rapazes farão uma varredura pelo perímetro e encontrarão quem deixamos escapar, não se preocupe.
A ambulância chegou. Minho foi colocado numa maca e levado para a ambulância, seguindo direto para o hospital, pois a hemorragia em sua perna era severa.
Quando Chang Wook saiu da oficina, viu Jisoo sentado em uma das ambulâncias, sem camisa, recebendo um curativo na altura das costelas.
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Duas horas depois, Hospital, arredores de Seoul...
Matteo entrou correndo no hospital, um boné enfiado na cabeça e óculos escuros escondiam parcialmente seu rosto. Não querendo esperar pelo elevador, subiu rapidamente os seis lances de escada, chegando ao andar informado pela recepcionista.
Quando ele surgiu no corredor, viu Jisoo sentado ao canto e Chang Wook andando de um lado a outro, os olhos fixos nas portas aonde se lia "Área restrita – Cirurgia".
Os dois ouviram seus passos rápidos e Chang Wook colocou as duas mãos na cabeça, se aproximando.
Chang Wook: - Você enlouqueceu de vez? - perguntou em voz baixa. - Sabe que não pode nos encontrar assim!
Olhando em volta, puxou Matteo pelo braço, entrando com ele em um quarto vazio, fechando a porta arás de si.
Matteo: - Desculpa! Eu sei que não devia ter vindo, mas você não atendeu as minhas ligações! - retrucou também sem erguer a voz.
Chang Wook: - Estamos sem celular. O do Jisoo quebrou com a explosão e o meu acabou se quebrando no meio da confusão, mas eu ia te passar informações assim que eu as tivesse! - ele amenizou a voz ao notar os olhos marejados do rapaz. - Minho ainda está em cirurgia, a bala perfurou uma artéria de sua perna, ele perdeu muito sangue.
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BARRACA DO BEIJO - Livro 2
FanfictionPark Jimin, agora Mark, vive uma nova vida em Seul. Com a ajuda de seus novos amigos, e de sua agora esposa Lin (S/N em Barraca do beijo - livro 1) ele tenta se livrar dos fantasmas de seu passado... mas é encontrado pelos agiotas que querem matá-lo.