Capítulo 24

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Depois de saber o que acontecia em frente ao tribunal, Chang-Wook saiu cantando os pneus de seu carro. Três policiais o acompanhavam.

Enquanto dirigia ele fez contato com Jisoo, sendo informado de maiores detalhes sobre a situação. Poucos minutos depois o barulho das sirenes era ouvido se aproximando da região do Tribunal.

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Lee Jung-jin ligou o carro e Matteo quase entrou em pânico. Ele estava na frente do veículo e se o homem arrancasse com o carro, passaria por cima dele.

Matteo: - Não seja covarde! Me leva no lugar dela! Será mais fácil negociar sua fuga com um policial! - ele argumentou tentando ganhar tempo.

Dong-Ha: - Eu recuso sua oferta, policialzinho de merda. Prefiro levar minha esposa.

Jung-jin pegou uma arma no porta luvas e atirou em Matteo, que se virou rápido, sendo atingido no braço enquanto rolava para longe do veículo, que passou por ele cantando pneus e por cima de seu rifle caído no chão.

Antony correu até Matteo que já se levantava.

Antony: - Você tá bem? - perguntou preocupado ao ver o sangue escorrendo pelo braço do amigo.

Matteo: - Me dá seu rifle, depressa! - pediu aflito.

Antony jogou o rifle para Matteo, que já corria até a esquina, ignorando a dor no braço. Matteo fez mira na cabeça do homem ao volante do carro em fuga, rezando para que Sol ou Dong-Ha conseguissem pegar a direção do carro.

Ele corria o risco de fazer o carro capotar, mas não podia deixar que se afastassem muito, ou Sol estaria morta. Matteo se lembrou de seus tempos no exército, como franco atirador e puxou o gatilho.

O tiro passou a milímetros da cabeça do homem, estilhaçou o vidro do carro atingindo-o no pescoço. Matteo praguejou quando viu que o carro não diminuiu a velocidade, ele sabia que não podia ter errado aquele tiro.

Sol olhou para trás de dentro do carro, a tempo de ver Matteo correndo, mesmo com o braço ensanguentado. Antony o segurou pelo colete.

Antony: - Para, Matteo! Precisa ser atendido pelos médicos!

Matteo se desvencilhou dele. Olhando em volta, ele viu seu chefe estacionando junto a multidão.

Matteo: - Você não entende! Eu preciso seguir aquele carro!

Antony notou lágrimas nos olhos do amigo, e não retrucou. Matteo correu até Chang-Wook.

Matteo: - Eles viraram a esquina na avenida principal, senhor! - informou afoito.

Chang-Wook examinou o braço dele.

Chang-Wook: - Calma, M2! O helicóptero está no encalço deles. Entrem no carro. - falou para os dois. - Uma barreira será feita, precisamos proteger a testemunha.

Matteo não discutiu e eles entraram no carro. Antony pegou o rádio e solicitou as coordenadas do carro em fuga, que nesse momento já estava sendo seguido pelo helicóptero da polícia local.

Chang-Wook estava concentrado ao volante e corria bastante, também temendo pela vida de Sol.

A moça se segurava como podia e com dificuldade. O ex marido a tinha praticamente jogado no banco de trás do carro, assim que viraram em uma esquina.

Dong-Ha: - Quer dizer que estava se divertindo na cama do policial, vadia? - ele disse entre os dentes.

Sol se encolheu com a ofensa, mas não respondeu. Ela ainda não digerira a descoberta sobre Matteo. A certeza de que tinha sido usada pelo policial durante toda a investigação a atingiu como um soco e sua náusea piorou.

BARRACA DO BEIJO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora