Depois de saber o que acontecia em frente ao tribunal, Chang-Wook saiu cantando os pneus de seu carro. Três policiais o acompanhavam.
Enquanto dirigia ele fez contato com Jisoo, sendo informado de maiores detalhes sobre a situação. Poucos minutos depois o barulho das sirenes era ouvido se aproximando da região do Tribunal.
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Lee Jung-jin ligou o carro e Matteo quase entrou em pânico. Ele estava na frente do veículo e se o homem arrancasse com o carro, passaria por cima dele.
Matteo: - Não seja covarde! Me leva no lugar dela! Será mais fácil negociar sua fuga com um policial! - ele argumentou tentando ganhar tempo.
Dong-Ha: - Eu recuso sua oferta, policialzinho de merda. Prefiro levar minha esposa.
Jung-jin pegou uma arma no porta luvas e atirou em Matteo, que se virou rápido, sendo atingido no braço enquanto rolava para longe do veículo, que passou por ele cantando pneus e por cima de seu rifle caído no chão.
Antony correu até Matteo que já se levantava.
Antony: - Você tá bem? - perguntou preocupado ao ver o sangue escorrendo pelo braço do amigo.
Matteo: - Me dá seu rifle, depressa! - pediu aflito.
Antony jogou o rifle para Matteo, que já corria até a esquina, ignorando a dor no braço. Matteo fez mira na cabeça do homem ao volante do carro em fuga, rezando para que Sol ou Dong-Ha conseguissem pegar a direção do carro.
Ele corria o risco de fazer o carro capotar, mas não podia deixar que se afastassem muito, ou Sol estaria morta. Matteo se lembrou de seus tempos no exército, como franco atirador e puxou o gatilho.
O tiro passou a milímetros da cabeça do homem, estilhaçou o vidro do carro atingindo-o no pescoço. Matteo praguejou quando viu que o carro não diminuiu a velocidade, ele sabia que não podia ter errado aquele tiro.
Sol olhou para trás de dentro do carro, a tempo de ver Matteo correndo, mesmo com o braço ensanguentado. Antony o segurou pelo colete.
Antony: - Para, Matteo! Precisa ser atendido pelos médicos!
Matteo se desvencilhou dele. Olhando em volta, ele viu seu chefe estacionando junto a multidão.
Matteo: - Você não entende! Eu preciso seguir aquele carro!
Antony notou lágrimas nos olhos do amigo, e não retrucou. Matteo correu até Chang-Wook.
Matteo: - Eles viraram a esquina na avenida principal, senhor! - informou afoito.
Chang-Wook examinou o braço dele.
Chang-Wook: - Calma, M2! O helicóptero está no encalço deles. Entrem no carro. - falou para os dois. - Uma barreira será feita, precisamos proteger a testemunha.
Matteo não discutiu e eles entraram no carro. Antony pegou o rádio e solicitou as coordenadas do carro em fuga, que nesse momento já estava sendo seguido pelo helicóptero da polícia local.
Chang-Wook estava concentrado ao volante e corria bastante, também temendo pela vida de Sol.
A moça se segurava como podia e com dificuldade. O ex marido a tinha praticamente jogado no banco de trás do carro, assim que viraram em uma esquina.
Dong-Ha: - Quer dizer que estava se divertindo na cama do policial, vadia? - ele disse entre os dentes.
Sol se encolheu com a ofensa, mas não respondeu. Ela ainda não digerira a descoberta sobre Matteo. A certeza de que tinha sido usada pelo policial durante toda a investigação a atingiu como um soco e sua náusea piorou.
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BARRACA DO BEIJO - Livro 2
FanfictionPark Jimin, agora Mark, vive uma nova vida em Seul. Com a ajuda de seus novos amigos, e de sua agora esposa Lin (S/N em Barraca do beijo - livro 1) ele tenta se livrar dos fantasmas de seu passado... mas é encontrado pelos agiotas que querem matá-lo.