Capítulo 23

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Alguns dias depois...

Hakyeon desta vez ficou preso, aguardando o início do julgamento. Sua irmã Hye-Kyo foi transferida e ficou detida em outra delegacia, com acusações diversas como traição e tentativa de assassinato de um policial.

O policial Yoon Hyun Min passou dois dias no hospital e depois também foi preso, na mesma delegacia que Hye-Kyo. Ele não havia sido interrogado e a ideia de seu chefe era a de incluí-lo no julgamento e fazê-lo contar seus motivos na frente do júri e do juiz.

Jang Keun-suk sobreviveu a cirurgia realizada por um médico na residência de Cho Seong-Ha e agora estava escondido em um dos quartos de empregados, nos fundos da enorme mansão.

Seoung-Ha foi surpreendido numa manhã por um telefonema de um dos empregados de sua empresa. Ele informava que a polícia estava lá, com um mandato de busca que os autorizava a recolher todos os computadores da empresa para averiguação.

Na mesma hora ele telefonou para seus advogados e todos foram para lá, tentar algo para impedir aquela que seria a verdadeira ruína da organização.

Chang-Wook, Jisoo, Choi Min, Matteo e Antony estavam reunidos em uma sala privativa nos fundos de um restaurante japonês, nos arredores de Seul.

Chang-Wook: - As provas já estão todas guardadas no cofre na sala da promotoria. Trouxe a lista para conferirmos se não estamos nos esquecendo de nada. Esse julgamento tem que ser perfeito.

Jisoo: - Depois de quatro anos trabalhando neste caso, não podemos pôr nada a perder.

Antony: - Eu e Matteo estamos há apenas pouco mais de um ano no caso, mas vamos colaborar com tudo o que temos.

Matteo: - Com certeza.

Choi Min: - Eu começo. Consegui a lista de fornecedores das drogas. Os pacotes que encontrei no motor da piscina da casa de Dong-Ha e fotos de duas transações realizadas por Dong-Ha e Jang Keun-suk.

Chang-Wook: - Ok. - ele ticou os itens citados em sua lista.

Antony ergueu a mão, pedindo a palavra. O chefe concordou com a cabeça.

Antony: - Eu consegui as filmagens recuperadas da câmera em meu capacete e no espelho da minha moto, da noite em que eu e Matteo fomos perseguidos e eu sequestrado. E seis meses atrás consegui filmar uma das transações seguindo Lee Jung-jin, que é sócio de Dong-Ha.

Chang-Wook: - E também conseguimos a localização de seu celular na ligação que fizeram para Zoe na noite do sequestro.

O chefe apontou para Matteo, que permanecia mais calado do que de costume.

Chang-Wook: - Suas evidências, Matteo.

O rapaz pigarreou.

Matteo: - Eu consegui fotos do arquivo pessoal de Dong-Ha, referente à diversas operações. Também consegui relatórios e planilhas de custos referente às lavagens do dinheiro oriundos tanto das vendas das drogas quanto dos empréstimos aos comerciantes e viciados em jogos.

Chang-Wook: - As provas foram conseguidas antes ou depois de seu envolvimento com a testemunha? - a pergunta foi direta.

Matteo: - Antes. - murmurou. - Ela se separou dele, não conseguiria nenhuma prova depois disso. Sol tem até mesmo uma ordem de restrição contra Dong-Ha.

O chefe suspirou.

Chang-Wook: - Se você for interrogado sobre isso, terá essa segurança em frente ao tribunal?

Matteo não desviou o olhar de seu chefe.

Matteo: - Terei, senhor, pois é a única verdade. Não toquei na Sol-noona enquanto ela era casada, nem sequer uma vez.

BARRACA DO BEIJO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora