Capítulo 12

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Zoe desceu da moto e arrancou o capacete, jogando-o sem o menor cuidado para Antony, que o pegou quando o mesmo bateu em sua barriga, fazendo com que ele se curvasse com um gemido de dor.

Notando que a namorada sequer olhara para trás, para ver se ele havia mesmo se machucado, Antony guardou rapidamente os dois capacetes e a seguiu para dentro do prédio, sem esperar que ela o convidasse.

No elevador ficaram lado a lado sem se falar. Antony a observava com curiosidade, pensando em como ela ficava linda com as bochechas coradas pela raiva. Ela entrou no apartamento e ele a seguiu.

Zoe tirou os sapatos de salto e se voltou para encará-lo. Antony desamarrava as botas.

Zoe: - Não acho que te convidei para ficar hoje. - falou encarando-o.

Antony chutou as botas para o lado e se aproximou dela, que recuou colocando a mão no peito dele.

Zoe: - O que pensa que está fazendo?

Ele pegou ambos os pulsos dela e a empurrou até prende-la contra a parede do hall.

Antony: - Não vou me desculpar por tentar te proteger. - sussurrou com os lábios próximos aos dela.

O semblante fechado, o maxilar trincado pela irritação, os cabelos escuros em desalinho... ele estava tão atraente que Zoe engoliu em seco, os olhos arregalados fixos no rosto bonito. Ela nunca tinha se visto em tal situação, que já assistira em muito doramas.

Nunca um namorado tinha se atrevido a encurrala-la daquela maneira antes, não que ela tivesse tido muitos namorados na Coréia, foram apenas três, em todos os anos que morava ali.

Zoe tentou soltar seu pulso, mas ele os segurou mais forte e colou o corpo ao dela, pressionando-a mais ainda, fazendo-a sentir o contraste da parede fria com o corpo quente dele.

Zoe: - Antony... - o nome dele escapou de seus lábios quase como um gemido quando ela notou o estado de excitação dele.

Antony abaixou a cabeça e os lábios dele a calaram, num beijo faminto. A boca quente e a língua macia começaram um trabalho lento para enlouquecê-la, e ela correspondeu sem pensar, se esquecendo completamente de que deveria estar furiosa com ele.

Pouco tempo depois ele parou de beijá-la. Zoe estava ofegante.

Antony: - Hoje eu não vou embora. - sussurrou. - Hoje eu não vou parar. - avisou ele antes de deslizar os lábios pelo pescoço macio.

Zoe se encolheu, fechando os olhos excitada. Ele conseguira despertar dentro dela um desejo louco, com apenas um beijo.

Antony soltou seus pulsos e a segurou pela cintura, os lábios quentes deslizando pela curva de seu ombro, empurrando a blusa para o lado, expondo o colo macio.

Ela ergueu as mãos, enfiando os dedos pelos cabelos sedosos dele. Antony a mordeu na curva superior do seio e ela ofegou.

Antony: - Te machuquei? - perguntou preocupado.

Zoe negou com a cabeça. Ele sorriu.

Antony: - O que foi, pequena, ficou sem palavras? - sussurrou provocando-a.

Zoe não podia negar que estava surpresa com o comportamento dele. O namorado sempre parecera tímido e retraído, não fizera nenhum gesto ou mencionara intenção de levá-la para cama... até aquele dia.

Antony escorregou uma das mãos para baixo, deslizando pela coxa dela. Zoe achava que eles deviam conversar, mas as mãos e a boca dele em sua pele não contribuíam para que seu raciocínio funcionasse.

BARRACA DO BEIJO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora