Algumas horas mais tarde, sala do Tribunal...
O júri pediu o prazo de apenas duas horas para decidir sobre a punição a Dong Ha, seu sócio e o principal comparsa dos dois. Os demais envolvidos na organização, como empregados, seriam julgados depois, em audiências menores e mais discretas, afinal a imprensa não estava interessada na história deles.
Depois de se acalmar, e principalmente depois de perdoar e fazer as pazes com Matteo, Sol decidiu ficar para ver o final do julgamento. Ela se sentia fortalecida com a presença dos amigos.
Apesar de saberem não dever explicações, Kelly achou melhor que Sol permanecesse ao seu lado, longe dos olhos do ex marido, e separada de Matteo, que se sentou ao lado de Mark e Lin. O intuito era dispersar a mente dos jurados das acusações que Dong-Ha fizera sobre o casal.
Os jurados entraram em fila e se sentaram em seus lugares. Dong-Ha e Cho Seong-Ha, agora também algemado, permaneciam de cabeça baixa, parecendo finalmente entender que estava tudo acabado.
Jang Keun-suk estava na cadeira de rodas, ao lado dos outros dois, aguardando a sentença.
O líder dos jurados se levantou a pedido do juiz e proferiu as sentenças de cada um. Cho Seong-Ha foi condenado a quinze anos de prisão, Dong-Ha, com os agravantes de agressão, consumo de drogas e tentativa de assassinato da esposa foi condenado a vinte anos e Jang Keun-suk recebeu também uma pena de vinte anos, por ter tentando matar dois policiais.
Ao ouvir sua sentença Jang Keun-suk passeou os olhos pela sala, focando em Mark, que sustentou seu olhar, sem desviar os olhos um milímetro.
Lin apertou a mão do marido e o encarou. Mark finalmente desviou os olhos de seu maior pesadelo e encarou a esposa, sorrindo para ela.
Mark: - Finalmente o pesadelo acabou, saran'ah.
Lin também sorriu e o abraçou. Sol soltou um suspiro doloroso e seus olhos se encheram de lágrimas ao ouvir a sentença de Dong-Ha. Ela sentia um misto de alívio e dor, pois teria que explicar ao filho que ele não veria mais o pai, e aquilo não era motivo para se comemorar.
Sol sabia que, apesar de tudo o que sofrera, Nick era apenas um menino de seis anos, que amava o pai, mesmo com seus inúmeros e graves erros.
Zoe pegou a mão de Sol, apertando carinhosamente. Ao olhar para a amiga ela percebeu que Zoe sabia exatamente o que ela estava pensando.
O burburinho de vozes após a sentença foi encerrado pelo juiz que pediu a palavra, finalizando aquele julgamento.
Os réus condenados foram levados, um a um. Dong-Ha não olhou na direção de Sol ao passar em frente a ela, e a mulher se sentiu aliviada por isso.
Aos poucos a sala foi esvaziando após a saída do juiz. O grupo de amigos ficou esperando. Matteo se aproximou de Sol e, percebendo que ela estava à beira das lágrimas, não disse nada, apenas a abraçou.
Sol recostou contra o peito quente de Matteo e ficou em silencio, tentando não chorar, pois achava que já tinha chorado demais, e que dali em diante sua vida seria repleta de sorrisos.
Matteo: - Eu amo vocês. - ele sussurrou e a beijou nos cabelos.
Sol fechou os olhos ao ouvir aquelas palavras. O significado daquele plural valia mais para ela do que tudo.
Rafael e Juny se aproximaram de Mark e Lin. Os dois homens trocaram olhares e Mark puxou seu amigo para um abraço cheio de emoção. Finalmente o pesadelo em que ambos viviam tinha acabado.
Louis se aproximou, ele tinha chegado atrasado, devido as aulas na escola, e se sentado nos fundos da sala.
Louis: - Eu nem consigo imaginar a agonia que vocês passavam, mas fico feliz que tudo acabou. Fico feliz por vocês, Mark e Rafael.
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BARRACA DO BEIJO - Livro 2
FanfictionPark Jimin, agora Mark, vive uma nova vida em Seul. Com a ajuda de seus novos amigos, e de sua agora esposa Lin (S/N em Barraca do beijo - livro 1) ele tenta se livrar dos fantasmas de seu passado... mas é encontrado pelos agiotas que querem matá-lo.