BARRACA DO BEIJO - Livro 2

Capítulo 25

Madrugada, apartamento Mark e Lin...

Mark se revirava na cama, o sono agitado. Lin acordou assustada com um grito do marido. Ela se aproximou dele, falando baixinho tentando acordá-lo sem assustá-lo ainda mais.

Lin: - Mark... por favor, amor, acorda.

Ela acariciou os cabelos dele, que segurou sua mão de repente, finalmente acordando.

Mark: - Lin... - ele murmurou.

Lin: - Sim, estou aqui. - ela sussurrou.

O marido a abraçou com força. Lin riu.

Lin: - Não vou fugir. - sussurrou acariciando os cabelos dele.

Mark estremeceu.

Mark: - Eu tive um pesadelo. - ele sussurrou.

Lin o beijou nos lábios.

Lin: - Me conta. - pediu.

Mark desviou o olhar.

Mark: - Naquele dia... na ponte... - a voz dele falhou e Lin o abraçou mais forte. - No meu sonho você não chegava a tempo... mas sim logo depois de eu me jogar.

Os olhos de Lin se encheram de lágrimas e ela os fechou.

Mark: - Me perdoa, amor... eu não devia ter te contado.

Lin: - Devia sim... - murmurou. - Não guarde nada para você. Somos nós dois, se lembra? Seja bom ou ruim, me diga, ok?

Ele sorriu e acariciou o rosto dela.

Mark: - Eu te amo, sabia? Mais do que tudo nesse mundo.

Lin sorriu em meio as lágrimas e o puxou para um beijo.

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Dia seguinte, sete da manhã, apartamento de Zoe...

Sol estava sentada no sofá, as longas pernas de bailarina encolhidas embaixo do corpo, uma xícara de café com leite quente nas mãos. Seu celular vibrou e ela olhou automaticamente para a tela.

Ao ver que era mais uma mensagem de Matteo ela desviou rapidamente o olhar. Aquela já era a vigésima, talvez trigésima mensagem dele naquela noite e uma parte da manhã. Sol não respondera a nenhuma, mas ele continuava insistindo e ela não tinha sequer coragem para bloqueá-lo.

Sol quase derrubou a xícara quente quando seu celular começou a tocar. Ela pegou o aparelho e viu que se tratava de um número desconhecido. Hesitou, mas acabou atendendo.

Sol: - Yeoboseyo.

"Matteo: - Noona... por favor não desligue. Estou implorando, me deixa explicar!"

Aquela voz mexia demais com ela e seus olhos marejaram na mesma hora.

Sol: - Não precisa explicar, estava fazendo seu trabalho, eu entendi.

"Matteo: - Não é nada disso! Por favor, noona..."

Ela soluçou.

Sol: - Me deixa em paz... por favor.

Sol desligou a ligação e também o celular. Ela se encolheu ainda mais no sofá. O desconforto em seu estômago piorou e Sol notou que parecia mais inchada, dolorida até, principalmente nos seios.

Sua menstruação estava atrasada e ela parecia ter engordado. Sol se perguntava quando tudo aquilo passaria, para que ela tivesse sua saúde de volta.