Dia seguinte, Delegacia de polícia...
Ji Chang Wook, Song Hye e Lee Minho estavam tentando interrogar Hakyeon, mas sem sucesso.
Chang Wook: - Olha, rapaz, eu acredito que você queira ir ao funeral de seu irmão. Quanto antes nos disser o nome de seu chefe, mais cedo poderá ir para casa.
O policial tentava fazer contato visual com o rapaz, sentado em uma cadeira de frente a ele. A policial Song Hye estava sentada ao seu lado e o policial Minho estava em pé junto a porta.
Ferido no tiroteio, Hakyeon tinha sido levado pela ambulância escoltada pela polícia até o hospital. Com uma sutura e curativo no braço, o rapaz foi liberado pelo médico para que fosse preso pelos policiais.
Agora na delegacia Hakyeon estava de cabeça baixa, as mãos algemadas cruzadas na frente do corpo. Desde que fora preso o rapaz se recusava a comer e não aceitava conversar com ninguém, nem mesmo com o advogado mandado por sua família.
Minho: - Não adianta, chefe. O advogado deve ter mandado que ele ficasse calado.
Chang Wook suspirou, guardou os papéis na pasta e se levantou.
Chang Wook: - Leve-o para a cela e tente convencê-lo a comer o jantar. - ele se dirigiu à moça. - Não quero saber de nenhum advogado nos acusando de deixá-lo sem comer.
Ela concordou com a cabeça e os dois policias saíram. Song Hye se levantou e se aproximou do rapaz, puxando-o pelo braço para que se erguesse.
O olhar dos dois se cruzou e ela cochichou, enquanto o levava para fora da sala.
Song Hye: - Aqui não. - sussurrou em chinês, para o caso de lerem seus lábios na câmera de segurança da sala de interrogatório.
A policial levou o rapaz pelos corredores até os fundos da delegacia. Quando estavam fora do alcance de câmeras, em frente a cela do prisioneiro, ela soltou as algemas dele.
Hakyeon: - Eu sinto muito, noona. - ele falou sentido. - Eu sinto tanto... - o rapaz começou a chorar.
A moça o abraçou com força.
Song Hye: - Vai ficar tudo bem. - ela retrucou em voz baixa, os olhos marejados. - Estou quase descobrindo o nome dos policiais que estão trabalhando disfarçados para proteger aquele baixinho idiota. Eles não perdem por esperar... Nós precisamos garantir que nosso irmão Ravi não tenha morrido em vão.
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Duas semanas depois...
Mark precisou contar aos amigos tudo sobre seu passado, já que a organização de agiotas os tinha envolvido em tudo aquilo. O policial Chang Wook ajudou Rafael e Mark a explicar toda a situação a eles, e sobre a fuga de Busan, para tentarem uma nova vida em Seul.
A rotina na escola de música voltou ao "quase" normal. Rafael e Mark combinaram de voltar para casa juntos, todas as noites, por motivo de segurança, por recomendação dos policiais. Lin diminuiu seu turno na loja, trabalhando somente durante o período da manhã, deixando o fechamento da loja de Zoe aos cuidados de Lilian.
Antony passou a buscar Zoe no trabalho, usando o carro dela, ao invés de sua moto. John, com a autorização de Mark e Rafael, contratou um segurança para ficar na portaria da escola, no período da tarde até a noite.
Kelly parou de receber telefonemas de ameaças, mas mesmo assim Jack a buscava no escritório todas as noites.
Louis dava uma carona para a secretária Ella, para que a menina não se arriscasse no ponto de ônibus sozinha depois do trabalho.
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BARRACA DO BEIJO - Livro 2
FanfictionPark Jimin, agora Mark, vive uma nova vida em Seul. Com a ajuda de seus novos amigos, e de sua agora esposa Lin (S/N em Barraca do beijo - livro 1) ele tenta se livrar dos fantasmas de seu passado... mas é encontrado pelos agiotas que querem matá-lo.