Capítulo 10

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Ju-hwan: - Nos falamos outra hora. - ele falou e saiu apressado.

Mark a alcançou e fez menção de ir atrás do homem, mas ela o segurou pelo braço.

Lin: - Não, amor. Deixa ele ir... Por favor, só fique comigo.

Mark praguejou, mas fez o que a esposa pediu. Ele notou a palidez dela e tocou seu rosto com a mão.

Mark: - Você está bem? Ele te machucou?

Lin negou com a cabeça.

Lin: - Ele não me machucou. - ela pegou a mão do marido. - Vamos para casa? Estou cansada... - murmurou.

Mark a abraçou pelo ombro e seguiram caminhando até o carro dele, estacionado em frente à escola. Lin se sentou no banco do passageiro, fechou os olhos e começou a massagear a própria nuca.

Mark deu a partida no carro e seguiu o curto caminho até o apartamento deles. Depois de estacionar, menos de quinze minutos depois, ele pegou a mão de Lin, que abriu os olhos confusa, após o pequeno cochilo.

Mark: - Quer que eu te carregue? - perguntou carinhoso.

Lin sorriu e negou com a cabeça. Ele saiu do carro e deu a volta, abrindo a porta para ela. Lin se espreguiçou e Mark a beijou de leve.

Mark: - Você fica fofa com sono. - murmurou contra os lábios dela.

Ela riu.

Lin: - Não estou mais com sono. Estou com fome.

Mark: - Vamos subir. Hoje o jantar é por minha conta. Enquanto isso quero saber mais detalhes sobre o que aconteceu hoje.

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Uma hora depois...

Mark: - Afinal quem é aquele homem, Lin? - ele perguntou enquanto cortava legumes para fazer uma sopa. - Mesmo de longe, eu tive a impressão de que você o reconheceu quando ele te abordou.

Lin suspirou, sentada diante do balcão da cozinha.

Lin: - Eu o conheço, oppa. Realmente não sei explicar. Ele surgiu do nada e não parece querer ir embora. As meninas da loja disseram que é um cliente antigo, que sempre compra perfumes e outros cosméticos. Sempre é educado com todas, mas que no passado já perseguiu uma das funcionárias.

Mark: - Esse cara é maluco? - perguntou indignado.

Lin: - No começo achei que não, mas hoje eu tive essa impressão. Quando ele me seguiu na primeira vez, depois de ter me abordado dentro da loja, eu tive muito medo. Mas hoje, ele falava coisas absurdas, como se nós dois tivéssemos em alguma espécie um relacionamento. Fiquei mais com raiva do que com medo dele.

Mark: - Era só essa que faltava... - murmurou. - Vou ligar para o policial Chang Wook e conversar com ele. Não quero mais esse homem perto de você, seja ele louco ou não.

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Alguns dias depois, fim de tarde, apartamento de Matteo...

Sol teve alta médica e Matteo a levou para sua casa, subindo com ela no colo, apesar dos inúmeros protestos. Ela permaneceu em silencio durante todo o trajeto e no elevador. Matteo abriu a porta e entrou no apartamento, colocando-a no chão com cuidado.

Matteo: - Ande devagar, não sobrecarregue seu tornozelo. Vou buscar sua mala.

Sol entrou de cabeça baixa, ainda relutante. Quando ele voltou, ela estava no mesmo lugar do hall.

BARRACA DO BEIJO - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora