BLANCHE POLLETO P.O.V
Peguei a taça que Justin estendia para mim e senti seus lábios em minha testa antes de se sentar ao meu lado do sofá, depois de uma noite agitada no estúdio foi a vez do seu apartamento reconhecer nossos corpos pela casa, e dessa vez o sofá foi testemunha do nosso do nosso prazer e eu tive que tirar da minha cabeça que aquela parte da casa era algo familiar, Justin pegou nossas fotos que tirou no estúdio e colocou em uma pasta acompanhado de nossos nomes,não antes de me entregar algumas cópias, peguei uma pasta que datava o dia de hoje e olhei algumas fotos de duas mulheres seminuas é um homem, na imagem vice poderia sentir o poder masculino.
-As maiorias das fotos são assim?-perguntei curiosa.
-Sim, esse é o meu segmento, as empresas me procuram para captar imagens assim-disse pegando outra pasta e eu fechei a mesma enquanto ele abria a outra.
-Essa é para uma joalheria
Com pessoas peladas
Sim, queriam colocar somente o acessório como a única vestimenta, depois eles vão colocar o nome da cada joias sobre os seios dela-explicou.
-Essa foto ficou perfeita-falei apontando para a foto.
-Ela é uma excelente modelo, eu coloquei a música e foi automático, ela sabe entregar o trabalho dela-respondeu e fechou a pasta.
-Por que você escolheu essa profissão? Ser fotógrafo não me parece fácil-perguntei me enrolado mais no lençol enquanto bebia uma taça de vinho.
-Era uma paixão do meu pai, ele ama tirar fotos, não profissionalmente, mais eu comecei a gostar demais disso na minha adolescência, só que ser fotógrafo em uma década cheia de tecnologia e quase uma burrice, não tem um salário fixo, muitas vezes vão tratar as pessoas como um nada e então eu tentei fazer algo diferente e deu certo, e como você escolheu ser médica? -perguntou se sentado no sofá de sua sala e colocando minhas pernas em seu colo.
-Minha mãe desapareceu quando eu era pequena e meu pai morreu de câncer próstata, então eu fui morar com minha avó, quando eu completei doze anos ela teve uma convulsão causada pela epilepsia, estava chovendo demais e não daria tempo para ambulância e então um médico me falou o que fazer e isso foi minha primeira paixão-falei.
- E sua mãe? -perguntou.
-Depois de três meses ela foi dada como morta, minha avó enterrou alguns objetos, para tentar dar adeus-falei me sentido desconfortável.
-Não gosta de falar sobre isso?-perguntou.
-Você pinta? -perguntei vendo um quadro de uma mulher em sua parede e abaixo da dela escrito o nome dele.
-Não profissionalmente-falou e eu me levando passando pelo tapete velpudo e foi até o quadro, era detalhado,os olhos, a tonalidade da pele, toquei levemente na tela e logo a tirei com medo de rasgar.
-É minha mãe,pintei dois anos atrás quando comprei essa casa, queria algo família e protetor-falou.
-Você me pintaria um dia? -perguntei o olhando.
-Eu me sentiria honrando-falou.
-Como seria?-perguntei me encostado na parede.
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Essência
FanfictionEra tudo sobre limites. Eu nunca pensei que meu limite estava tão fraco. Eu nunca pensei que meu esqueleto por mais forte que fosse,seria tal frágil. Eu nunca pensei que imagens,toques,cheiros e palavras seriam tão marcante para uma só pessoa. A...