BLANCHE POLLETO P.O.V
Os dias que passei ao lado de Justin foi inesquecível,eu me sentia feliz e ao seu lado e mesmo assim me sentia livre, fazia muito tempo que eu não me sentia desse jeito e hoje, três dias depois em meu rosto não demostrava qualquer sentimento, não por conta de Justin e sim pelo meu trabalho, um transporte escolar e um ônibus, em menos de três horas cinco mortos entre eles três crianças, e eu atendi a todos, eu disse em voz alto o horário do óbito e eu que agora fechava a porta enquanto escutava o grito e um choro em perfeita sintonia em apenas um sofrimento de uma mãe e um pai tentado se fazer de forte para os outros dois irmãos que ficaram com apenas escoriações.
-Doutora-chamei minha supervisora.
-Sim?-perguntou.
-Você pode me trocar com outro funcionário, eu sei que não é profissional, mas já foram três crianças e uma na sala de cirurgia que está se recuperando-falei e ela suspirou me olhando.
-Houve uma vez que eu perdi quinze pacientes em um dia, acidente de avião, então tenta ser forte você tem que aprender para se torna mais forte e quem sabe consegui arrumar uma forma para salvar seus próximos e futuros pacientes-falou.
-Como quiser doutora Cook-falei olhando meu bipe e caminhei até a doutora Ambrósio que me entregou uma ficha.
-Transplante?-perguntei.
-Sim, uma das crianças foi morte cerebral, e hoje você irá saber uma das formas para conseguir um transplante, já é difícil em pessoas adultas e em crianças é quase impossível, era um amor em construção e você vai senti cada dor que esses pais estão sentido, mesmo não sendo mãe, você vai senti e eu preciso que seja forte e infelizmente você tem que aprender como funciona na vida e na morte em seu trabalho-falou me olhando e eu concordei antes de lê a ficha de ambas as crianças antes de direcionar até a sala privada com os pais.
Minha garganta ardia pelo choro que eu guardava enquanto eu escutava a negação e por fim a aceitação sobre o transplante, minhas mãos suavam e meus olhos ardiam para não demonstrar nenhuma dor com aquele momento, até eu assistir eu desligar os aparelhos e o barulho da morte em nossos ouvidos enquanto os pais tinham apenas um minuto para se despedi do filho e corremos para sala de cirurgia e retiramos partes que salvaria pelo menos cinco vidas naquele dia e mesmo com a dor que aqueles pais sentiam eles fizera aquilo que seu filho um dia disse, salvaria vidas, porém não imagina que seria com a sua.
JUSTIN DREW BIEBER P.O.V
Coloquei o camarão em minha boca enquanto minha mãe me observava depois de falarmos sobre Blanche e o máximo que ela tentava descobri.
-Todos mortos? -perguntou minha mãe curiosa.
-Não, apenas uma tia que a odeia e que não tem aproximação-afirmei me lembrando que a mesma me disse na viagem, fazia dois dias que não nos víamos e eu já estava com saudades da mesma e tentava negar o que eu sentia.
-Por que a tia dela não gosta dela? -perguntou e eu larguei meu garfo.
-Mãe eu sei o que está fazendo, Blanche já sofreu pela família, e não precisamos conhecer ela o suficiente para saber disso-falei.
-Eu não disse nada-falou.
-Eu sei o que está pensando-falei voltando a comer.
-Desculpe, esse é o meu lado materno e você nunca fala comigo sobre seus relacionamentos,e você me conta sobre Blanche e eu penso, que ela vai me roubar você-falou e eu sorri a abraçando.
-Ninguém nunca irá me roubar de você-falei e ela me deu um abraço.
-Até porque meu lado materno rastrearia você não importa onde-falou brincalhona.
-Que possessiva-falei sorrindo.
BLANCHE POLLETO P.O.V
-Terminado com a veia cava-falou a doutora Ambrósio me mostrando a veia.
-A anastomose parece boa-falei.
-Agora vamos retirar as pinças-falou a doutora e eu olhei o duodeno dele.
-Doutora Ambrisio, tem uma mancha no duodeno-falei mostrando e ela olhou.
-Droga-falou ela abrindo espaço para olhar,e logo começou a coagular e eu comecei a tirar aquele sangue enquanto a doutora tentava resolver.
-Merda, vamos Alex você consegue-falou ela e logo me olhou.
-Vamos ter que tirar o órgão-falou largando a pinça.
-Mas ele vai morrer-falei.
-Vamos tentar salva ele Blanche-falou.
E não conseguimos e naquele dia perdemos mais uma criança, eu respirava fundo enquanto lembranças do dia anterior passava por minha mente e eu sabia que eu teria algo para enfrentar assim que abrisse a porta da minha casa, abri meu armário e coloquei minha calça depois meu tênis assim que coloquei minha camisa eu peguei aquele anel que é trazia tantas lembranças, eu nunca apareci com ele nesses meses que e moro aqui, mas olhar aquele verde esmeralda me fazia voltar ao passado na qual aqueles olhos com o mesmo tom estava sempre presente, fechei a porta do armário e a lembrança de ontem me atingiu, o toque da companhia e minha calma indo abri e meus olhos em paralisia.
-Olá Blanche-sua voz grave atingiu meus ouvidos.
-O que..-tentei dizer.
-Eu estava com muitas saudades suas-falou tocando meu rosto e eu te imediatamente acordei e bati em sua mão antes de fechar a porta em seu rosto e me jogar sobre o chão enquanto as lágrimas desciam e eu tentava tampar ao máximo meus ouvidos para tentar minar sua voz que implorava para entrar com batidas em minha porta.
Caminhei até a lateral do corredor batendo meu ponto antes de caminhar pelo corredor indo em direção a saída, o hospital estava com o clima pesado e cada um tentava não demonstrar isso mesmo que deixasse nítido cada expressão, falei previamente com um médico antes de ir até meu carro e dirigir pelo clima frio de Los Angeles antes de respirar fundo em meu carro e me olhar depois no espelho de um elevador e me deparar com aqueles olhos verdes assim que as portas foram abertas e eu caminhei em confiança em sua direção e bati com força em seu rosto.
-Eu não vou embora-falou ele se aproximando enquanto massageava seu rosto.
-Eu não quero ver você aqui, eu não estou me fazendo de difícil, eu não quero você, eu mudei minha vida por você e você não me respeitou,você não é leal, não é fiel e muito menos confiável, você não irá voltar para minha vida por que eu tenho certeza absoluta que você vai me magoar novamente,então saía da minha vida,eu não quero ver você-falei com raiva e segurando minhas lágrimas enquanto cada palavra saia da minha boca.
-Eu sou seu marido, aquilo que você fez foi abandono de lar, se você acha que eu vou deixar você viver em paz está encanada, eu e nosso filho vamos ficar e eu espero que você se comporte como uma verdadeira esposa e uma verdadeira mãe-falou grosso enquanto seus olhos feroz estava sobre mim, puxei meu braço e sai daquele corredor o mais rápido que eu pode.
TAG DE HOJE: #Marido
GENTE EU VOLTEI A TRABALHAR PRESENCIALMENTE, EU SEI TRISTE,MAS VOU MANTER TRÊS CAPÍTULOS POR SEMANA NÃO FALTA MUITO PARA ESTÓRIA TERMINAR.
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Essência
FanfictionEra tudo sobre limites. Eu nunca pensei que meu limite estava tão fraco. Eu nunca pensei que meu esqueleto por mais forte que fosse,seria tal frágil. Eu nunca pensei que imagens,toques,cheiros e palavras seriam tão marcante para uma só pessoa. A...