Me chamo Jennie Kim, tenho 25 anos e tenho total consciência de que sou uma filha da puta sem coração.
Seis anos atrás...
Faltava menos de duas horas para o assalto, e como de costume, eu observava o céu estrelado para me manter calma. Foi quando senti ela me abraçar por trás.
— Se tudo sair como o planejado, vamos depender apenas de nós mesmas... Vamos comprar um apartamento em um lugar calmo, onde teremos a vida que sempre sonhamos. A vida que nós merecemos.— apoiou sua cabeça em meu ombro. — Mas tem que ser um apartamento bem grande, porque eu quero muitos filhos. — eu imaginava o tamanho do sorriso que estava em seu rosto, mas eu permanecia séria. — talvez uns quatro ou cinco...— ficou em silêncio por breves segundos. — Já pensou se todos fossem parecidos com você? Iriam ser as coisinhas mais lindas de todo o univer...— a interrompi.
— Lisa, dá pra ficar quieta por favor?
—TPM? — revirei os olhos.
— Não, só estou preocupada...— me virou, fazendo com que eu ficasse de frente pra ela.
— Eu, relaxa. A gente já fez isso um milhão de vezes. Tudo bem que antes não eram joalherias, mas vai da tudo certo. — quem me dera se a minha preocupação fosse essa.— Eu tenho você ao meu lado, e você me tem ao seu lado. Nós somos invencíveis juntas, o amor nos torna invencíveis. — suspirei antes de entrelaçar meus braços no seu pescoço e a beijar, o que me deixou mais nervosa. Eu definitivamente não estava bem fazendo aquilo.
Quando o ar se fez necessário, Lisa separou o beijo é olhou no fundo dos meus olhos.
— Eu te amo. — falou com um olhar sincero que corroía a minha alma.
— Eu também te amo...— ela sorriu e me deu um selinho.
— Está na hora... Vamos? — eu assenti. Ela pegou em minha mão, me levou até o carro e abriu a porta pra mim. Eu entrei no mesmo, ela fechou a porta e entrou no lado do motorista. Peguei duas armas que estavam no porta luvas, coloquei uma na cintura e a outra entreguei à ela. Lisa ligou o carro e seguiu até a joalheria.
O caminho todo eu só pensava na merda que eu estava preste a fazer. As chances de tudo dar errado eram enormes, já que eu não estava nem um pouco concentrada, mas eu não conseguia manter o foco.
Lisa parou o carro em um lugar não muito longe da joalheria, mas também não tão perto. Peguei uma mala preta no banco de trás e saí do carro. Lisa fez o mesmo.
— Quais as chances disso da muito errado? — perguntei.
— Zero, eu já te disse isso. — me abraçou de lado e fomos andando em direção ao local.
Paramos em frente a porta dos fundos, onde havia uma tranca com senha. Lisa pegou o notebook que estava na mala dela e me entregou. Abriu a tampa da tranca digital com uma chave de fenda e eu conectei um cabo USB na entrada que havia lá. Digitei alguns códigos no notebook e depois de apertar "enter", a porta se abriu e todas as câmeras e alarmes foram desativados.
Eu não sou nenhuma hacker profissional, mas sei me virar. Aprendi muita coisa com o passar dos anos.
— Essa é minha garota. — Lisa falou nitidamente alegre.
Guardei o notebook e entrei, sendo acompanhada por Lisa, que já foi logo indo em direção às Joias.
— Eu vou procurar os diamantes, okay? — Ela assentiu.
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ᴡᴇʟᴄᴏᴍᴇ ᴛᴏ ᴘʀɪsᴏɴ - ᴊᴇɴʟɪsᴀ ɢ!ᴘ
FanfictionQuando você faz parte do mundo do crime, o otimismo te proíbe de se imaginar algemado dentro de uma viatura. Na sua cabeça, você se torna invencível a cada crime realizado com sucesso. Você acredita com todas as suas forças a polícia nunca vai te p...
