💢Hostages💢

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Tornar os carcereiros reféns não foi uma tarefa muito difícil, já que ambas as garotas tinham uma arma em mãos, com excessão de Irene, que preferiu não se envolver nessa parte.

Por motivos de segurança, apenas os guardas que ficavam nas torres de vigilância tinham acesso à armas, por estarem inacessíveis às detentas, mas de nada adianta estar armado quando se tem um sniper mirando em sua cabeça. Como
sempre, Jennie havia pensado em tudo.

E lá estava ela, na sala de descanso dos carcereiros, acompanhada por Irene e todos os guardas que trabalhavam naquele horário. Jennie havia prendido os braços e penas de cada um deles com abraçadeiras, os deixando sentados no chão. Seus braços estavam para trás e em suas bocas haviam maçãs que Irene havia pego na cozinha para evitar conversas paralelas.

— Você acha mesmo que vai se safar dessa, sua vadia
imunda? — o último carcereiro que Jennie prendia perguntou.

— Não, eu não acho. — a Kim respondeu. — Eu tenho
certeza.

— O diretor e os guardas do turno da manhã vão chegar em breve e você e suas amiguinhas vão estar fudidas. — Jennie sorriu para o homem.

— Veremos. — colocou a maçã em sua boca e o empurrou com força, o fazendo cair sentado no chão, quase que encima de uma outra guarda. — Qual de vocês quer me falar o código de acesso geral da prisão? Eu tenho a Irene, mas isso a ocuparia por um tempo que prefiro que ela utilize com outras coisas, então facilitem o meu lado. — ninguém ousou levantar a mão. A morena deu um sorriso de lado. — Certo... Vamos tentar do meu jeito então. —Jennie apontou a arma para a cabeça de um guarda e puxou o gatilho sem hesitar, pois não tinha mais que se
preocupar com o barulho chamando a atenção dos
carcereiros, já que estavam todos ali.

— Meu Jesus! — Irene falou se virando de costas rapidamente para não ver aquilo, embora já tivesse visto. Já os guardas, mesmo estando com uma maçã na boca, dava para ver o quão assustados estavam.

— Podemos fazer do jeito mais fácil agora ou vocês querem continuar com o meu jeito? — eles negaram
freneticamente com a cabeça. — Ótimo! Agora levante a mãozinha quem vai me passar o código. — e como se Jennie tivesse perguntado quem queria doce, todos levantaram as mãos, a fazendo sorrir abertamente. Nessa altura do campeonato Irene já havia voltado a olhar, mesmo estando assustada com o cadáver entre os guardas. — Vejamos... — Normani percorreu seu olhar sobre cada um deles, escolhendo quem iria lhe contar.

Sem dizer uma palavra, a Kim se aproximou de uma guarda e se agachou de frente para ela, para ficar mais ou menos da sua altura. Pegou a maçã que estava em sua boca e deu uma bela mordida na mesma, sorrindo para a mulher enquanto mastigava a fruta suculenta.

— O código é 5H7272012. — a guarda falou, fazendo com que Jennie parasse por um tempo e a encarasse.

— Dua Lipa, não é? — a guarda assentiu meio receosa.
— Lalisa me falou de você... E eu não gostei muito do
que ouvi. — e nesse exato momento a mais velha se
praguejou por um dia ter se envolvido com Lisa. — Você me parece uma pessoa inteligente, pena que não foi inteligente o suficiente para ficar longe da minha garota. —Jennie colocou a maçã na boca de Dua novamente com o único intuito de abafar o grito que estava por vir e se levantou, apontando. para a perna da guarda e atirando mais uma vez. Dua Lipa gritou de dor, mas a maçã cumpriu com seu dever.

Jennie queria uma morte lenta para Dua, a qual ela conseguiria facilmente caso a guarda não fosse levada ao hospital, coisa que certamente não iria acontecer.

— Jennie! — Irene a repreendeu completamente assustada com as atividades da Kim. A verdade é que a baixinha nunca sequer havia visto algo do tipo.

ᴡᴇʟᴄᴏᴍᴇ ᴛᴏ ᴘʀɪsᴏɴ - ᴊᴇɴʟɪsᴀ ɢ!ᴘOnde histórias criam vida. Descubra agora