Horas ou minutos? Difícil dizer quando não se tem um relógio por perto. A verdade é que o tempo extremamente relativo. Horas podem parecer minutos quando sua mente está focada em algo que você gosta o que exige muito da sua concentração, assim como minutos podem parecer horas quando seu único desejo é que o tempo passe para que você possa resolver os problemas que por rodam somente ou ter um momento de paz.
De qualquer forma, não havia um relógio na prisão, se não a da sala de visitação. Único jeito de ter um mínimo noção de tempo, quando não se tinha visitas, era durante nascer e o pôr do sol. Alguns detentos também consegue identificar o sol de meio-dia, mas não era todos.
Mas, afinal, detentas são detentas. Elas não precisam saber as horas, até porque a maioria delas não vão para lugar nenhum. Certo?
De qualquer forma, Lisa não pegava os olhos um segundo sequer. Ela estava preocupada com seja lá o que que a coreana havia aprontado. Enquanto isso, Jennie dormia tranquilamente, como se realmente nada tivesse acontecido. O que a mais velha não tinha de preocupação, Lisa tinha em dobro.
O tempo parece não passar. Ela queria que amanhecesse logo pra poder, finalmente, questionar sua companheira de cela, mesmo que soubesse que isso não adiantaria muito.
Fato é que Lisa nunca presenciara uma noite tão longa quanto aquela. Sua mente não parava quieta, a praguejando por se importar tanto com a mais velha, que nunca sequer demonstrou o mesmo por ela. Ela se sentiu uma completa idiota. Talvez realmente fosse.
A madrugada estava calmo e silenciosa, com exceção de alguns roncos vindo de cubículos vizinhos. Nada de novo. Mas o silêncio do lugar foi quebrado quando a luzes foram acesas e os guardas em adentraram ao bloco. Batendo seus cassetetes nas paredes, fazendo barulho para que as detentas acordassem. O mesmo acontecia em outros blocos.
—ACORDEM, SUAS VADIAS! — eles gritaram. Era possível perceber o ódio que eles estavam sentindo. Mas por que? Lisa se perguntava. Seu olhar foi de encontro com a Kim, que se espreguiçava calmamente, como se estivesse acordado para uma viagem.
—EU QUERO TODAS NO CORREDOR!! AGORA!! — foi o comando que as detentas receberam para que todas passassem respectivamente em frente ao seus cubículos. Ninguém ali queria parar na solitária por desobediência.
A feição de Jennie mudará da água pro vinho quando se pôs no corredor. Seu olhar despreocupado cedeu espaço para uma feição assustada e confusa em uma fração de segundos. Uma excelente jogada para quem deseja se passar por inocente.
— Revistem-nas, e quando acabarem, revistem os cubículos. — o carcereiro responsável pelo bloco em que estavam disse aos demais colegas de trabalho, que o obedeceram de imediato.
Eles revistaram detentos de forma minuciosa, com direito até a dedada. Lisa simplesmente odiava aquilo, mas o destino estava seu favor. Quando chegou sua vez, era a Dua Lipa. A loira não conseguiu evitar o sorriso. Ela sabia que a guarda quebraria o seu galho se ela pedisse com jeitinho.
— Abra os braços e afaste as pernas. — a carcereira pediu e Lisa apenas o fez, deixando a outra fazer seu trabalho.
— Bem que você podia me livrar da parte que eu não gosto...— a loira disse em tom baixo, quase que inaudível, dando um sorriso sapeca.
— Meu superior está bem aqui, sei que não foi você, mas não posso fazer isso. — Lisa poderia perguntar do que a garota estava falando, mas preferiu se concentrar em não levar uma dedada em suas cavidades anal, olhou na direção do carcereiro chefe.
— Ele não está olhando pra gente... Ele não vai nem perceber se você me fizer esse pequeno favor. — voltou a olhar pra mesma. — por favor, vai... — a guarda suspirou.
— Tudo bem... Mas só dessa vez. — Lisa sorriu com a língua entre os dentes.
—Tudo isso é vontade de fazer um fio terra em mim?— perguntou em tom brincalhão, fazendo a outra revirar os olhos e rir também.
Enquanto isso, Jennie observar a interação das duas mulheres séria ao mesmo tempo que uma outra guarda apalpava seus seios em busca busca de algo que pudesse a incriminar, ou talvez só para se aproveitar da situação mesmo, nunca saberemos.
A coreana se sentiu traída, embora não tivesse nada com Lalisa. Uma raiva muito forte fazia ela querer voar no pescoço daquele projeto de carcereira e principalmente no de Lisa. A loira não entendi que ela era propriedade de Jennie? Ela não podia simplesmente sair Flertando por aí. Certo? Errado! Mas era o que Jennie Kim pensava.
Sua mente brincava com a imagem satisfatória de ter suas mãos estrangulando aquele pescoço com tanta força que suas unhas bem afiadas penetrar a pele bronzeada daquela guarda, Deixando o sangue escorrendo o seu deles enquanto Lisa assistia morte da namoradinha de camarote. Uma cena até que excitante as olho da coreana. Mas sua sanidade falou mais alto, impedindo de satisfazer seu desejo pelo sangue da guarda e qualquer outra coisa que eu fizesse ficar presa naquele inferno por mais alguns anos.
Foi só quando Lisa olhou em sua direção que em coreano desvio olhar para a carcereira bem a sua frente. Jennie odiava sentir ciúmes, mas era algo que ela não conseguia evitar. Lisa sempre foi o amor da sua vida. Não tinha como simplesmente "desligar o botão" do ciúmes. Tinha como se afasta, e seu plano ajudaria bastante com isso.
—Vire de costas, apoie as mãos na parede e abaixe as calças. — A carcereiro disse para ela, que se segurou pra não fazer uma piadinha sobre acentuação e fez o que lhe foi mandado.
A mulher colocou suas luvas e penetrou a coreana com vontade, afazendo ficar na ponta dos pés e fechar os olhos com forças em um susto. Não era muito agradável ser penetrada daquela forma, ainda mais no seco. Está aí uma coisa com que ninguém nunca se acostumaria na prisão.
É claro que Lisa queria queria se aproveitar da situação para ter pelo menos uma casquinha da visão maravilhosa que a carcereira que revistava Jennie estava tendo, mas Dua Lipa a virou para a parede e começou a encerrar uma revista íntima bem na hora, impedindo de ver Jennie nua. Trágico. A mais nova suspirou.
Quando todas já haviam sido revistadas, os carcereiros entraram nos cubículos e começaram a revirar cada objeto possível, em busca de uma possível arma do crime. Uma zona, era como os cubículos estavam ficando, deixando as detentas indignadas, sabendo que seriam elas que teriam que arrumar tudo aquilo depois.
— A gente pode pelo menos saber o porquê de vocês estarem fazendo isso? — Joy se arriscou a perguntar. O responsável pelo bloco a encarou e deu uma risada sem humor.
— Por que uma de vocês, vadias...— deu uma pausa e olhou para cada rosto presente naquele corredor. — Matou o guarda Hyun-suk essa noite, e vamos descobrir quem foi. — bastou isso para que os murmúrios começasse. Lisa encarou Jennie com os olhos arregalados. A Coreana sentir o olhar da mais nova sobre si, mas o ignorou, olhando em seguida para Irene, o que também a olhava, mas essa gente tinha certeza que não sabia o que havia sido ela.
— Quem você acha que foi?— a pequena Irene perguntou e a Kim deu de ombros, reerguendo sua postura de assustada e supresa.
—
Olá, tudo bem com vocês? Capítulo bosta, né? KKKKK
Mas enfim, desculpa por esse capítulo e por ter sumido, é que eu estou com a cabeça só na faculdade.
Obrigada pela paciência. Beijos e abraços.
Até a próxima. ☺️
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ᴡᴇʟᴄᴏᴍᴇ ᴛᴏ ᴘʀɪsᴏɴ - ᴊᴇɴʟɪsᴀ ɢ!ᴘ
FanficQuando você faz parte do mundo do crime, o otimismo te proíbe de se imaginar algemado dentro de uma viatura. Na sua cabeça, você se torna invencível a cada crime realizado com sucesso. Você acredita com todas as suas forças a polícia nunca vai te p...