A minha única vontade naquele momento era abraçar alguém chorar até que toda a água do meu corpo Tivesse saído pelos meus olhos, mas a única pessoa que eu tinha era Jennie... angústia de deixá-la partir me corroía. Eu não queria ficar sem ela, mas ela não queria ficar comigo...isso dói.Passei a noite toda andando e chorando pelas ruas de Miami sem saber o que fazer para onde ir. Eu tinha me tornado dependente de Jennie. Eles que sempre tomava as decisões eu gostava disso, porque se dependesse de mim, a gente nunca teria saído do Orfanato... mas pra falar a verdade, isso teria sido bom... Ela teria sido adotada e não teria se envolvido com tanta merda...
Quando amanheceu, me dei por vencida. Eu estava exausto, e por mais que eu soubesse que não ia conseguir dormir, decidi voltar para o o parque onde costumávamos passar as noites para pelo menos tentar. Naquela altura do campeonato eu já havia parado de chorar, embora ainda tivesse com vontade.
Cheguei no parque com olhar abaixo, observando meus pés enquanto andava. Ergui meu olhar por um instante e meu coração errou as batidas, ao vê-lá sentada no chão com os olhos fechados e a cabeça encostada no tronco de uma árvore. Havia uma lágrima solitária escorrendo pelo seu rosto. Meu coração se aperto. Fui me tivesse com raiva dela, eu não podia negar o que sentia por ela... Suspirei, o que a fez abrir os olhos e secar a lágrima rapidamente ao me ver. Se levantou e se aproximou de mim.
— Oi... — ela disse com um sorriso fraco nos lábios.
—Oi.
Dias atuais...
Pov Jennie
— Tem certeza? Você vai acabar morrendo de se continuar assim. — Rever os olhos. Já tinha uns cinco minutos que Irene tentava me convencer a ir até a cantina.
— Eu não estou com fome.
—Quando você morrer, não venha puxar meu pé, porque falta de aviso não foi. — A menor saiu me deixando finalmente sozinho com meus pensamentos.
{ Flashback on }
"Por mais que eu conseguisse ver a tristeza e o desapontamento em seus olhos, em momento algum ela me rejeitou, ao contrário, ela me abraçou com força e começou a chorar. Eu não ousei retribuir, eu sabia que tinha feito merda e que ela não merecia aquilo. Eu me sentia mal por isso, mas não dava pra voltar atrás. E pior... as minhas merdas não acabava ali.
— N-Não me abandone mais, por f-favor. — separei o abraço sequei a suas lágrimas com maior cuidado do mundo. Ela deu um sorriso triste eu suspirei antes de levantar um pouco a camisa que eu vestia, dando a ela a visão de duas armas em minha cintura. — C-como conseguiu isso? Achei que ele só fosse nos dar depois de mais duas entregas. — abaixei a camisa.
— Eu fiz um acordo com ele...
— Que acordo? — suspirei mais uma vez e encarei o chão. Lisa segurou em meu queixo e me fez encara-lá. — qual foi o acordo, Jennie?
— Eu...Ér..."
{ Flashback of }
Acordei dos meus devaneios quando percebi Lalisa encostada no batente da porta com os braços pra trás, me fazendo levar um puta de um susto. Coloquei minha mão sobre o meu peito.
— Caralho, Lalisa! — ela riu e eu revirei os olhos. — Tem muito tempo que está aí?
— Não muito. — Sorriu. — Estava pensando em que?
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ᴡᴇʟᴄᴏᴍᴇ ᴛᴏ ᴘʀɪsᴏɴ - ᴊᴇɴʟɪsᴀ ɢ!ᴘ
أدب الهواةQuando você faz parte do mundo do crime, o otimismo te proíbe de se imaginar algemado dentro de uma viatura. Na sua cabeça, você se torna invencível a cada crime realizado com sucesso. Você acredita com todas as suas forças a polícia nunca vai te p...