Para Nakamoto Yuta, confiança nunca havia sido um problema. Observador e eloquente, o jovem universitário leva uma vida comum no estrangeiro. Uma autoestima inabalável, cercado por ótimos amigos e querido por quase todos, acostumado a ser agraciado...
O capítulo está bem grande e com muitos altos e baixos, peço que leiam com atenção cada detalhe, são de extrema relevância para a história.
Boa leitura!
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Oh, se eu ao menos pudesse ter uma vida de sensações em vez de uma vida de pensamentos.
- John Keats
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O dia de colocar o tal plano em prática chegou mais rápido do que podia imaginar, o que era bom em partes. Quinta-feira, o dia que Taeyong julgou ser melhor para todos por não ter muitas pessoas em casa.
Haechan estava tão ansioso para esse dia que não conseguiu pregar os olhos durante a noite antes de elaborar uma listinha com aqueles que podiam ou não entrar lá.
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A foto foi repassada por um grupo que Hyuck criou no mesmo momento em que terminou a listinha, onde estavam todos com exceção de Taeil, já que o garoto fez questão de o manter longe disso tudo.
Aquela sensação de estar ali pela primeira vez era excessivamente assustadora.
A casa era grande independente do ponto de vista, tão iluminada pela luz natural, moderna e aconchegante ao mesmo tempo, revestida por um piso de madeira que me fazia querer esquecer que havia sofás ali. Uma das paredes da sala era praticamente toda de vidro, nos dando permissão para ter a vista de um vasto e belo quintal, ensolarado e brilhante como o resto da casa. Escadas, portas, uma grande cozinha... Aquela casa deveria custar uma fortuna.
Observava os amigos de rotina do Taeyong se espalharem confortavelmente pela sala como se a casa fosse deles; Jaehyun se jogando no sofá, Doyoung passando direto para ligar o vídeo game, Rina sentando e cruzando as pernas gentilmente no sofá tomando um dos controles em mãos.
Kun, Winwin e eu ficamos um tempo deslocados até o dono da casa direcionar cada um para um lugar confortável. Jaehyun e Doyoung praticamente obrigaram Kun a jogar com eles, disputando a atenção do mais velho sobre quem seria sua dupla.
- Por que decidiu vir hoje? - Cutuquei Sicheng ignorando a discussão alheia.
- Tive vontade. Faz tempo que não passamos algum tempo juntos, até o Taeyong tem tido mais tempo com você do que eu. - O tom de voz do chinês era um pouco ácido, e com razão.
- Sinto muito... As coisas aconteceram de uma forma diferente do que imaginei. - Segurei a mão do rapaz achando um jeito de agradar.
- Devo fingir surpresa? Quer dizer, era só uma questão de tempo até isso acontecer.
