Capítulo 50

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~Fogueta on~

Sem que eu consiga evitar, tô novamente dirigindo em direção do apartamento da Lua.

Por que caralhos essa garota tinha que voltar? Tava tudo dando certo porra.

Por que eu ainda quase demonstrar minha fraqueza na frente dela?

Isso é uma merda, e pra piorar tudo eu não consigo ficar longe dela. É como se meu corpo sentisse falta dela a cada segundo, meu coração sente falta dela. Mas eu não vou deixar ela saber disso nunca, e nem vou me aproximar mais, essa é a última vez.

Por que caralhos eu retoquei a tatuagem assim que vi ela? Nada nessa porra faz sentido.

E é tudo culpa dela, é por culpa dela que eu estou achando que ainda sou apaixonado nela.

Mas eu não sou, não faz sentido eu ser. Já se passou cinco anos, e muitas coisas aconteceram.

Coisas que eu nunca vou me esquecer, porque machuca pra porra, e isso faz com que eu não queira mas conversar com ninguém. Porque eu sei que a qualquer momento eu não vou aguentar, e vou acabar contando o que aconteceu.

A pior merda que tem, é você passar por isso sozinho. Mas não é porque quer, mas porque não tem escolha.

Eu sei como a minha família é, e se eu conto a merda piora, então eu só fico quieto na minha, tratando mal todo mundo.

É cansativo, mas é melhor para todos.

Chego no apartamento da Lua, e estaciono minha moto descendo.

Tiro o capacete passando a mão no meu cabelo enquanto ando em passos despreocupados pra dentro do apartamento dela.

Cumprimento o porteiro que retribuí, e vou pro elevador respirando fundo.

Não foi difícil descobrir aonde a Lua mora, e com base no dia que eu vim, ela chega aqui em trinta minutos.

Chego no seu andar e olho para os dois lados não vendo ninguém.

Uso um truque que eu aprendi quando tava no tráfico, e entro fechando a porta.

Reviro os olhos encontrando a cópia da chave pendurada igual da outra vez, e pego trancando a porta de novo.

Ando até o quarto dela entrando sentindo o cheiro do seu perfume.

Olho pra cama vendo toda bagunçada, e cheio de roupas encima.

Tinha que ser a Lua mesmo.

Pego as roupas sobrando colocando encima de um canto no guarda roupa, e forro a cama dela.

Tiro meu tênis colocando no canto do quarto, e minha camisa jogando logo encima do tênis.

Pego meu celular olhando as horas vendo que ainda falta uns dez minutos pra ela chegar.

Escuto o barulho da porta e arqueio a sombrancelha, ela então nunca chega em um horário específico.

Me jogo na poltrona esperando ela lanchar primeiro pra depois vir aqui.

Escuto o barulho do seu tênis em direção da cozinha, e encosto minha cabeça na poltrona.

Fico esperando um tempo, mas logo me levanto abrindo a porta devagar pra não assustar tanto ela.

Ando em direção da cozinha vendo ela lavando as coisas que ela sujou.

Me encosto na batente da porta olhando pra tatuagem que ela tem no braço.

Ela termina de lavar e seca a mão no pano. Quando ela se vira pra minha direção, ela me olha soltando um grito  olhando assustada.

Lua: Puta merda Thiago- ela pega o pano começando a secar as mãos.

Fogueta: Fogueta pra você- falo indo até ela que respira fundo ficando calada.

Lua: Quer alguma coisa pra comer?- olho pra ela de cima a baixo e nego com a cabeça passando a língua nos meus lábios que estão um pouco ressecados.

Observo enquanto ela termina de secar as coisas, e logo depois guardar.

Ela me olha arqueando a sobrancelha e eu me aproximo colocando a mão na sua nuca, e a outra na sua cintura puxando seu corpo pra mim.

Lua: A gente não vai transar enquanto não me contar o que aconteceu- fala firme e eu passo a língua no pescoço dela que se arrepia- você é forte Lua, você consegue resistir a ele- sussurra e eu ignoro descendo a mão que tá na sua cintura pro botão da sua calça- eu tô falando sério Fogueta- fala com a voz falha enquanto enfio minha mão dentro da sua calcinha.

Faço movimentos circulares no seu clitóris enquanto beijo seu pescoço, e ela geme baixinho pra mim.

Lua: Eu sou muito fraca pra esse homem, meu Deus- fala ofegante e eu levo minha boca até a sua beijando ela que retribuí.

Tiro minha mão do meio da suas pernas ouvindo seu suspiro, e começo a andar com ela até a mesa.

Me lembro do motivo de tá aqui que nem é um motivo, é só uma necessidade de tá perto dela, e fico com raiva me preparando pra descontar toda a minha raiva dela nela mesmo.

Coloco ela sentada encima da mesa com as pernas abertas, e fico no meio delas.

Paro o beijo puxando a blusa dela pra cima, e levo minha mão até a abertura do seu sutiã tirando rapidamente.

Me abaixo chupando o seu peito que ainda tava com as marcas roxas que eu tinha deixado.

Tento tirar a sua calça estressado já. Porra difícil do caralho de tirar.

Lua: Thiago- ela murmura fazendo eu ficar com mais raiva ainda.

Fogueta: Fogueta- falo pra ela conseguindo tirar sua calça.

Olho pra sua calcinha de renda vermelha, e olho pra ela que dá um sorrisinho safado pra mim.

Ela leva suas mãos até a minha bermuda abrindo a mesma enquanto me olha com aquela cara de safada dela.

Passo a mão no rosto, me preparando pra acabar com a Lua.

Tira a porra da minha cueca logo que ela tava enrolando só pra me provocar, e me encaixo na entrada dela, mas antes que eu entre nela, ela me empurra.

Lua: Espera aí, quero experimentar uma coisa- fala indo pro quarto e eu suspiro impaciente.

Ela demora pra caralho, enrolada da porra.

Quando me viro pra ir embora ela entra na cozinha quase me matando do coração.

Ela veste uma lingerie rosa, que puta que me pariu caralho.

Na mão ela segura uma algema, e um chicote.

Mal sabe o perigo que ela vai correr agora.

Me aproximo dela que me olha com o sorrisinho de safada dela.

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Sempre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora