Capítulo 10

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~Fogueta on~

Ela aperta meu pau me fazendo soltar um suspiro apertando a bunda dela.

Renata: Vamos pra um lugar mais reservado?- ela morde o lóbulo da minha orelha e eu assinto- vamos lá pra casa então- fala animada me puxando.

Vamos passando entre as pessoas suadas dançando.

Mas paro sem entender direito o porque, apenas paro.

A Renata se vira pra trás me olhando confusa, e eu me viro olhando pro camarote.

Fogueta: Tenho que ir- falo me soltando dela indo em direção do camarote.

Uma garota passa derrubando bebida em mim, e eu faço careta.

Subo as escadas olhando ao redor vendo o Gustavo fazer o mesmo, mas com uma cara confusa.

Fogueta: Cadê a Lua?- pergunto quando me aproximo dele.

Gustavo: Eu não sei, eu tava com a garota ali, e no segundo que olhei ela não tava mais aqui- engulo em seco.

Fogueta: Vai no banheiro masculino, rápido- ele assente e eu ando rápido em direção do banheiro feminino vendo uma fila um pouco grande.

Passo reto batendo na porta, e uma garota abre olhando pra mim confusa.

Entro olhando ao redor não vendo nem sinal da Lua.

Saio rápido vendo o Gustavo vir preocupado pro meu lado.

Pego meu celular ligando pra ela que apenas chama.

Me encosto na grade olhando ao redor sentindo meu coração bater forte no peito.

Desço do camarote rápido indo até o palco improvisado subindo e tomando o microfone do cara que cantava, fazendo ele me olhar confuso.

Fogueta: Luana- chama por ela no microfone escutando as reclamações- alguém viu a Luana? Filha do Capetinha?- olho ao redor pra ver se vejo ela, mas nada.

As pessoas negam ainda conversando e eu desço do palco jogando o microfone no chão mesmo indo pra saída da quadra.

Gustavo: Isso é culpa minha caralho, é culpa minha- fala quando me alcança.

Fogueta: Não é cara, relaxa, vamos achar ela- saio da quadra olhando ao redor vendo várias pessoas.

Gustavo: Eu tô com medo de acontecer alguma coisa com ela Thiago- passo a mão no cabelo sem saber aonde procurar.

Fogueta: Bora procurar pelos becos- ele assente e eu ando rápido na direção do primeiro, mas para assim que escuto um barulho perto de alguns carros estacionados perto da quadra.

Volto indo na direção do barulho escutando um cara murmurar alguma coisa.

Dou a volta no carro que tinha vindo barulho vendo ele mexendo em alguma coisa no banco de trás.

Me aproximo empurrando ele com força quando reconheço o tênis que eu dei pra ela.

- Tá maluco cara?- fala vindo na minha direção com outro cara.

Não respondo, apenas dou um soco nele que cambaleia pra trás colocando a mão no lugar.

Ele se curva pra frente e eu dou uma joelhada no rosto dele que geme caindo no chão.

O outro vem pra cima e eu soco a cara dele também que tenta me dar um soco, mas eu desvio dando outro soco nele.

Gustavo: É pai, aqui na quadra- escuto ele falar e olho pro cara que tinha levantado com o rosto sangrando.

- Não gostou de saber que eu ia comer sua putinha é?- fala rindo limpando o sangue no canto da boca.

Vou pra cima dele dando soco atrás de soco nele mesmo depois dele ter caído no chão.

O outro cara passa o braço pelo meu pescoço me puxando pra trás me enforcando fazendo eu parar de bater no outro, mas ainda dou um chute no estômago dele antes do outro me afastar de vez.

Com toda a minha raiva, meto uma cotovelada no estômago dele que me solta na hora se curvando de dor.

Gustavo: Aqui ó- escuto ele falar e dou um soco no cara curvado fazendo ele cair batendo a cabeça no carro.

Os vapores pegam eles levantando os dois enquanto carregam ele pra algum canto.

Olho com a respiração acelerada os vapores levarem eles que tinham o rosto sangrando, e podem ter certeza que vai ficar pior.

Olho pro Gustavo que tava perto da Lua, olho pra minha mão vendo um pouco de sangue e faço careta tirando a blusa que tava com cheiro de bebida, e limpo minha mão jogando em um canto qualquer.

Me acalma aproximando do carro vendo a Lua ainda desacordada.

Fogueta: Eu pego ela- falo pro Gustavo que assente se afastando.

Me inclino olhando pro rosto dela sentindo o leve cheiro de bebida.

Pego ela no colo e o Gustavo vem logo atrás de mim que ando até o meu carro.

Coloco ela no banco de trás, e o Gustavo senta lá atrás também colocando a cabeça dela no colo dele enquanto faz carinho no cabelo dela.

Ficamos calado em todo o caminho até a casa do Thiago, assim que paro na casa dele, ele me olha.

Gustavo: Vai levar ela pra casa?- nego.

Fogueta: Não, vou cuidar dela, ela vai acordar sem entender nada por causa da droga, quero tá do lado dela- ele assente olhando pra baixo- relaxa, não é culpa sua Gustavo, os únicos culpados são aqueles caras- ele assente levantado o olhar- fica tranquilo, vai lá, boa noite- ele desce do carro acenando.

Espero ele entrar e dou partida indo em direção da minha casa.

Estaciono descendo do carro, e abro a porta de trás pegando a Lua.

Ando em direção da minha casa me chamando de burro mil vezes.

Pego a chave do bolso com muita dificuldade, e também abro a porta com muita dificuldade depois.

Pego a chave entrando e fecho a porta com o pé.

Jogo a chave no sofá, mas acaba caindo no chão.

Ignoro indo em direção do meu quarto colocando ela com cuidado na cama.

Suspiro me sentando ao lado dela tirando o cabelo do rosto dela observando seu rosto calmo.

Dou um beijo na testa dela me levantando indo pra sala pegando a chave do chão e colocando na mesinha ao lado da porta.

Volto no quarto pegando uma roupa pra mim, e minha toalha indo pro banheiro. Sinto uma leve dor na mão e olho vendo ela vermelha.

Tomo um banho rápido, e volto pro quarto me sentando ao lado da Lua apenas esperando ela acordar.

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Sempre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora