Capítulo 61

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   2 Meses depois

~Lua on~

Lua: Não acredito ainda que não estamos fazendo o chá de bebê, já viu o quanto é lindo aquilo?- ele me olha com tédio.

Fogueta: Vamos abrir logo- murmura rasgando papel.

Me inclino tentando ver o que tá escrito, e desço o olhar vendo escrito "Feminino".

Fogueta: É uma menina caralho- fala alto e eu sorrio- menina Luana, a gente vai ter uma menina- fala animado me abraçando e me levantando do chão.

Dou risada retribuindo seu abraço.

Fogueta: Ainda nem acredito, namoral mermo- murmura fungando.

Lua: A gente vai ter uma menininha- abraço ele pelo pescoço que abraça minha cintura colocando o rosto no meu pescoço.

Fogueta: Eu quero aproveitar esse momento, pra te pedir uma coisa- me afasto olhando pra ele curioso que sorri- quer se casar comigo?- sorrio pra ele.

Lua: Aí não, tá falando sério?- pergunto com meus olhos cheios de lágrimas.

Fogueta: Coé pô, eu te amo pra porra, não me imagino sem você mais não, tem noção do quanto eu senti sua falta durante esse tempo que ficou em São Paulo?- começo a chorar e ele se aproxima limpando meu rosto- eu sou completamente seu Lua, e ninguém pode mudar isso. Vai ser sempre nós, tem noção do quanto eu te amo? Cabe nem no peito todo esse amor. Quero te agradecer por não ter desistido de mim, nem mesmo quando eu já tinha desistido- fala baixo a última frase e eu dou um selinho nele.

Lua: Eu nunca desistiria de você- ele dá um beijo na minha testa.

Fogueta: Obrigado por tudo- fala limpando minhas lágrima- mas eai, vai aceitar meu pedido de casamento não?

Lua: Já pulou até o namoro, que isso- ele faz careta e eu dou risada abraçando ele de novo- e precisa perguntar Thiago? É óbvio que sim- falo me afastando beijando ele que retribuí.

Fogueta: Se você não aceitasse ia fazer você engolir esses anel, o tanto que deu trabalho essa porra. Quando você me disse a quase seis anos atrás que iria pra São Paulo, eu fiquei tão puto que joguei nossas alianças fora, aí depois fui procurar porque eu não gastei dinheiro atoa- dou risada limpando as lágrimas de novo.

Lua: Iria me pedir em namoro quando te contei que iria pra São Paulo?- pergunto baixo e ele assente abrindo a caixinha me mostrando os anéis - aí meu Deus, que lindo- toco na pequena lua e logo depois no sol.

Fogueta: Escrevi nosso nome aqui dentro, e até a nossa frase- fala pegando o anel me mostrando.

O da lua tava escrito meu nome, e escrito logo depois "sempre nós".

A mesma na coisa no de sol, só que com o nome dele

Coloco o anel de sol nele que sorri, e pega a da Lua tirando os outros anel do meu dedo me fazendo rir, e colocando o da lua.

Beijo ele colocando meus braços ao redor do seu pescoço, e ele sorri entre o beijo segurando na minha cintura.

Sinto sua mão passar por minha barriga já pontuda.

Me assusto com o latido do Sol me afastando do Thiago.

Fogueta: Alá, esqueci de tu não pô, vem no pai- fala pegando ele no colo- família nossa tá crescendo, te falei que um dia tu ia conhecer a nossa Lua- fala pra ele que late abanando o rabo- eu sei que eu xinguei ela pra caralho, mas porra ela é feiticeira, olha pra cara dela- fala virando ele na minha direção e eu dou risada.

Lua: Seu pai é um vagabundo- falo pra ele que coloca a língua pra fora me olhando- me dá ele- falo tentando pegar mas o Thiago se afasta.

Fogueta: Tá querendo te roubar de mim, morde ela- fala apontando pra mim e o Sol late- ela vai jogar feitiço em tu também pra tu gostar dela, se é que não já jogou, se eu fosse você mordia ela- me aproximo.

Lua: Para de ser idiota Thiago- ele rir me dando um selinho, e dá um beijo no Sol- aonde você achou ele?- pergunto curiosa.

Fogueta: Achei na rua, tava saindo da clínica que eu trabalho e vi ele lá na frente, todo magro, sujo. Quando me viu já veio todo animado, aí eu resistir não- sorrio fazendo carinho na cabeça do Sol que até fecha os olhos- vou ter que ir ali agora, vou levar o Sol comigo, e vou no seu carro- reviro os olhos.

Lua: Pedir que é bom nada- ele dá risada e vem me beijar colocando o Sol pro lado.

Fogueta: Demoro muito não, vou logo- fala se afastando pegando a chave do meu carro.

Lua: Leva a chave aqui de casa pra não precisar de abrir a porta pra você- falo alto indo pro quarto- e tranca quando sair.

Guardo o exame, e pego meu celular vendo mensagem no grupo da nossa família perguntando qual era o sexo.

Falo que só vou falar pessoalmente, e eles já começam a me xingar.

Dou risada colocando meu celular pra carregar, e ligo o computador entrando na ficha dos meus pacientes.

Observo cada um, e fico feliz ao saber que pelas anotações feitas por mim, eles estão se recuperando bem.

Logo logo não precisa nem da fisioterapia mais.

Passo a mão na nuca com calor e pego o controle do ar condicionado ligando mesmo.

Escuto baterem na porta e já reviro os olhos imaginado que o Thiago esqueceu a chave. Eu ainda avisei, como pode ser tão lerdo?

Calço minha chinela fechando a tela do computador sem desligar, e ando em direção da sala.

Bate de novo e eu olho pro chaveiro vendo que a chave do Thiago não tá ali.

Arqueio a sombrancelha e encosto perto da porta.

Lua: Quem é?- pergunto mas tudo que escuto é silêncio.

Me afasto da porta ouvindo baterem de novo.

Lua: Quem é?- pergunto de novo, mas nada novamente.

- Sou eu porra, qual é Lua? Abre aqui- engulo em seco reconhecendo a voz.

Prendo meu cabelo ficando agoniada.

Lua: Sai daqui- falo alto- o que você tá fazendo aqui?- pergunto não tendo resposta.

Me assusto afastando quando a porta se abre revelando ele.

167: Qual foi amor? Eu tava com saudades- se aproxima com um sorriso no rosto.

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Sempre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora