The last

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Estava tomando banho, fazia uma semana que tudo tinha acontecido as vezes eu ainda sentia uma sensação estranha, mas considerando o fato que eu morri e voltei a vida, imaginei que era um efeito colateral, ganhamos três dias de folga na escola, pelo menos não perdemos muitas coisas, e agora faltava poucas semanas para as férias de verão, coloquei um roupão, e quando abri a porta do banheiro levei um susto com o Theo, que estava parado no meu quarto ele me olhou de cima a baixo e sorriu.

–Como você entrou aqui?–Perguntei.

Ele apontou com a cabeça para a janela do meu quarto, que estava aberta.

–Da próxima vez usa a porta.–Eu falei indo até a janela fechar a mesma.–O que você está fazendo aqui?

–Só queria ver se tava tudo bem–Ele colou as mãos no bolso.

–Você podia ter mandando uma mensagem.

–Eu não tenho o seu número.

Olhei para ele cerrando os olhos, fui até minha escrivaninha anotei meu número em um pedaço de papel e entreguei para ele.

Ele olhou para o papel e depois para mim, então guardou ele no bolso.

–O que você vai fazer hoje?

–As meninas vão vir aqui.–Falei pegando uma escova e penteando meu cabelo.

Eu queria falar sobre tudo que aconteceu, sobre o que eu li na mente dele, sobre o beijo, mas eu não sabia o que falar, não sabia o que significava, e ele menos ainda.

–Incluive acho melhor você ir embora.–Apoiei o escola na penteadeira.–Elas vão chegar a qualquer momento.

–A qualquer momento, e você vai receber elas assim?

–Merda, eu preciso trocar de roupa.

Falei a campainha tocou.

–Melhor eu ir embora então.–Ele falou e eu dei um sorriso fraco.

Ele foi até a janela, e abriu a mesma.

–Obrigada.–Eu falei e ele me olhou.–Por salvar a minha vida aquele dia.

–Pela terceira vez.–Ele falou sorrindo.

–Você está contando?

–Fazendo uma lista...

–Eu também.

–Sobre o que?–Ele falou se aproximando.

–Se eu devia confiar em você.–Falei e ele franziu o cenho.–Tem mais coisa a favor do que contra.

Ele se aproximou mais, e eu podia sentir sua respiração ele olhou para minha boca e depois de volta para o olho.

–Bianca você não escutou a gente bater na porta ?–Escutei a voz da Ket vindo do corredor, olhei para porta e quando voltei meu olhar para o Theo, ele já tinha ido embora.

–O que você tá fazendo?–Hannah perguntou se jogando na minha cama.

–Saindo do banho.–Falei indo em direção ao meu guarda roupa pegando uma roupa qualquer para colocar.

–A Cami vai vir?–Ket perguntou se sentando na cama.

–Eu convidei ela, mas ela disse que não podia.

–Imaginei que ela não viria.–Thalia falou entrando no quarto.–Ela não é a fã número um de vampiros e lobos.

–O que vamos fazer?–Luna perguntou.

–Podíamos ver um filme.–Liz disse e eu abri a boca.

–Se você falar crepúsculo Bie eu mato você.–Ket falou cerrando os olhos.

"Podíamos ver vingadores." Hannah pensou.

–Boa ideia.–Eu falei e as meninas me olharam.

–Ninguém falou nada.–Thalia disse.

–Mas a Hannah pensou.... Ela disse que podíamos ver vingadores.–Hannah arregalou os olhos.

–Você leu minha mente?

–Foi mal.

–Você pode ler mentes?–Ket falou se levantando da cama.–No que eu tô pensando?

–Não é assim que funciona.–Eu falei.–Quer dizer deve ser mas eu não sei como controlar ainda, então eu só consigo ler alguns pensamentos.

Elas me olharam um pouco confusas, mas na verdade nem eu entendia direito, Cami falou que ela podia me ajudar a controlar mas ela não é uma ligare, então não sabe ao certo como meus poderes funcionam, olhei para a marca do meu coven na minha mão e então virei meu olhar de volta para elas.

–Vingadores então?–Eu falei e elas concordaram.

–Eu faço a pipoca–Ket falou indo para a cozinha.–A Bie sempre deixa a pipoca queimar.

–Ei–Eu falei rindo.

–Eu vou fazer brigadeiro.–Liz falou indo com a Ket para a cozinha.

A noite passou super rápido, e nós acabamos dormindo na sala, eu estava com a Ket no sofá e as outras estavam espalhadas em colchões no chão, abri os olhos quando pensei ter escutado alguma coisa, me levantei e fui até a janela mas não tinha nada ali, e quando voltei meu olhar ao sofá tinha uma pessoa parada na minha frente, me encarando, eu congelei, era um homem mais alto que eu e eu não consegui ver seu rosto muito bem, por conta da falta de iluminação, então em questão de segundos ele veio para cima de mim, me agarrando pelo pescoço e me pressionando ccontraa parede, eu me debati tentando me soltar e não cosngui, ele estava me enforcando.

–Diga a ela que eu voltei.–Ele falou e então uma dor percorreu meu corpo e logo depois ele desapareceu eu apoiei a cabeça na parede tentando controlar a respiração, e fechei os olhos, e quando eu abri estava deitada no sofá, me sentei desesperada.

–Tá tudo bem?–Ket perguntou se sentando.

–Sim, foi só um pesadelo.–Eu falei sorrindo, e ela voltou a se deitar.

Me levantei e fui até o banheiro, joguei uma água fria no rosto, e suspirei, era um sonho, sequei o rosto e quando olhei no espelho, passei o dedo no pescoço e vi que tinha um hematoma nele, como se alguém realmete tivesse me enforcado.

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