Capítulo 7

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Escutando a campainha de seu quarto de hotel tocar no final da tarde de segunda-feira, Dulce terminou de vestir apressada seu robe de seda para cobrir o corpo nu e correu até a porta, abrindo-a e assustando-se ao ver Christopher ali.

Dul: Christopher... O que faz aqui? Como sabia aonde me encontrar?

Ucker: Foi um chute. Você disse que ainda não tinha uma casa e você sempre gostou desse hotel. Imaginei que estaria hospedada aqui. Consegui o número do seu quarto na recepção. Deveria ser menos previsível, María. (deu de ombros enquanto passava por ela e entrava na antessala do quarto)

Dul: O que quer? (perguntou ao fechar a porta, vendo o olhar dele passear pelo ambiente)

Ucker: Está sozinha?

Dul: É claro que sim. Com quem eu estaria?

Voltando a olha-la, Christopher deixou seu olhar passear pelo corpo da esposa, demorando alguns segundos a mais nos seios e sorrindo ao perceber os mamilos marcados através da seda.

Dul: Pare de me olhar assim. (pediu num sussurro)

Ucker: Por que? (perguntou num tom de voz baixo) Eu ainda mexo com você?

Dul: Você sabe que sim, Christopher. Você sempre mexeu comigo e sempre vai mexer.

Sem conseguir se controlar, Christopher aproximou-se dela e a acariciou delicadamente no rosto, escutando-a suspirar e se inclinar em busca de mais contato.

Dulce queria falar, dizer a ele o quanto sentira saudades daquele toque, saudades dele e de tudo o que eram antes das brigas começarem, mas com medo de afastá-lo com qualquer coisa que falasse, a única iniciativa que conseguira tomar fora entrelaçar seus braços no pescoço dele e o puxar para um beijo e logo sentiu os braços dele envolverem seu corpo.

Se beijavam com saudades um do outro, com saudades do que eram anos antes e do que deveriam ter mantido. Se tivessem conversado como adultos quando as discussões haviam começado, não estariam naquela situação e não teriam perdido meses da vida um do outro.

Livrando-o da camisa social que ele usava enquanto o encaminhava para o quarto, Dulce o empurrou na cama e deitou em cima dele, roçando-se no membro dele, enquanto ainda o beijava na boca e sentia as mãos masculinas passearem por suas costas e por suas nádegas.

Deslizando os lábios para o pescoço dele, chupou suavemente a região antes de levar a boca ao peito dele, brincando com a língua nos mamilos e raspando suavemente os dentes ali, escutando-o arfar.

Segurando-a pela cintura, Christopher a virou na cama, deitando por cima dela e rapidamente desfez o laço do robe dela, tirando-o e deixando-a nua.

Descendo os lábios pela barriga de Dulce, Christopher logo enterrou seu rosto entre as pernas dela lambendo-a por completo e brincando com língua sobre o clitóris para então passar a chupá-lo.

Contorcendo os quadris na boca de Christopher, Dulce enfiou uma das mãos nos cabelos dele e puxou-os entre seus dedos sentindo lágrimas brotarem em seus olhos e gemendo alto quando sentiu ele enfiar a língua em sua entrada e em seguida dois dedos que acariciaram o ponto sensível dentro de seu corpo, fazendo-a gozar mais rápido do que gostaria.

Christopher logo voltou a encaixar seu corpo entre as pernas dela e a beijou nos lábios enquanto sentia as mãos dela procurarem o cós de sua calça, desabotoando a peça de roupa.

Dul: Tem camisinha?

Christopher assentiu e rapidamente levantou, terminando de tirar suas roupas e pegando um preservativo em sua carteira e assim que o colocou, voltou a deitar entre as pernas dela.

Roçando seu membro entre o clitóris e a entrada dela, Christopher entrelaçou suas mãos acima da cabeça dela e logo a penetrou, chocando fortemente seu quadril contra dela, escutando-a gemer alto.

Ucker: Porra, você ainda é extremamente apertada. (grunhiu enquanto afundava seu rosto no pescoço dela)

Dul: Vamos com calma hoje. (pediu num sussurro)

Christopher assentiu concordando com o pedido da esposa e enquanto movimentava-se lentamente junto com ela, beijava-a nos lábios, orelha, pescoço e seios enquanto sentia as unhas dela cravarem com força em suas costas assim que soltara suas mãos.

Beijando-se com calma e curtindo aquele momento que estavam tendo juntos, Dulce sussurrava entre os beijos dele o quanto sentira saudades e o quanto ainda o queria.

Sentindo seu ventre se contrair em busca do orgasmo, Dulce passou a ondular seu quadril junto ao dele em um pedido silencioso para que ele aumentasse as investidas e assim ele o fez enquanto deslizava a mão até o clitóris, tocando-o suavemente até ela gozar e segundos depois gozar também.

Deixando seu corpo cair sobre o dela, Christopher descansou sua cabeça na curva do pescoço feminino enquanto esperava sua respiração normalizar e sentia ela acariciar suas costas. Estava com saudades daqueles momentos junto da esposa e tudo o que queria era que estivessem bem, mas a realidade era completamente outra e dificilmente conseguiriam voltar a ter o relacionamento que tinham anos atrás.

Afastando-se dela para que pudesse levantar e livrar-se do preservativo, Christopher logo que voltou do banheiro a viu cobrir-se com o edredom e após vestir-se com a cueca, sem conseguir controlar a vontade que sentira, voltou a deitar ao lado dela.

Ucker: Tudo bem? (perguntou ao puxá-la para si)

Dulce assentiu e sorriu levemente ao sentir ele acariciar seu rosto e em seguida arrumar seu cabelo.

Ucker: Vou viajar com Luna esse fim de semana. Vamos para Cozumel na sexta de manhã e voltamos domingo à tarde. Ela gostaria que você fosse junto.

Dul: Vai me deixar ir com vocês? (perguntou surpresa e o viu assentir)

Ucker: Eu não queria, mas ela insistiu e eu não quero ver ela mal de novo.

Dul: Tudo bem, eu vou. Vou avisar que trabalharei remotamente na sexta, mas por favor, vamos fazer o possível para evitar esse clima esquisito entre nós. Um fim de semana de paz para ela e para nós, ok?

Ucker: Prometo tentar.


...

E essa recaída hein? 👀😬

E em breve uma viagem em família 😏 O que esperam dessa viagem? 👀

Tu Amor - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora