Tu Amor - Vondy

Capítulo 36

Ucker: Eu também sinto saudades dele. (disse com a voz embargada) Eu tenho tentado, Dul, mas por vezes me vejo completamente assustado. Parece que eu estava carregando o peso do mundo nas costas até poucos dias atrás.

Dul: Mas você não está. Eu estou nessa com você. Pare de se preocupar tanto e de ter medo de tudo. Tudo está bem, meu amor e o que não está, aos poucos vai se ajustar.

Ucker: Eu sei. Eu tenho repetido isso para mim todos os dias. Eu tenho feito terapia há alguns meses e parecia que eu não conseguia sair do lugar, mas agora com você aqui comigo eu sinto que aos poucos as coisas estão caminhando.

Dul: Terapia é um processo longo, Chris. Não espere resolver tudo em poucas sessões.

Ucker: Eu sei, baby. Não vou desistir e inclusive queria propor a você para fazermos terapia de casal. A minha psicóloga sugeriu isso e eu acho que seria bom para nós. Deveríamos ter feito isso muito antes de tudo virar essa bola de neve.

Dul: Tudo bem. (assentiu concordando) Tenho certeza que vai nos ajudar ainda mais.

Ucker: Irei pedir uma recomendação de um especialista a ela e te aviso assim que a consulta estiver agendada.

Dul: Será a melhor coisa que faremos por nós dois, meu bem.

Passando o restante daquela tarde conhecendo algumas vinícolas da região, os dois voltaram ao hotel após terem jantado em um restaurante e logo após terem conversado com a filha através de chamada de vídeo, Dulce enchia a banheira enquanto esperava Christopher terminar de dar algumas orientações sobre Luna a Alexandra.

Ainda não havia conversado e encontrado com a sogra, mas sabia que teria que fazer aquilo em breve e não conseguia não ficar apreensiva. Sempre tiveram um bom relacionamento e não queria que aquilo mudasse.

Colocando os sais de banho de lado, prendeu os cabelos em um coque alto e não conteve o sorriso ao sentir o corpo nu do marido a abraçar por trás, beijando-lhe o pescoço e apertando suavemente um dos seios com a mão.

Deixando com que ele distribuísse alguns beijos em seu pescoço e ombro e tirasse seu vestido, Dulce engoliu em seco ao virar-se para ele e ver o olhar repleto de desejo. Terem se masturbado um para o outro na noite anterior só havia piorado a vontade que sentiam de transar e sabia que ele também estava quase no limite.

Lhe dando um beijo nos lábios, Dulce logo se afastou para entrar na banheira e o viu fazer o mesmo.

Com a cabeça apoiada no encosto, Dulce suspirou relaxada ao sentir ele pegar seu pé e começar a massagear firmemente.

Dul: Você faz a melhor massagem do mundo nos pés.

Ucker: Luna também gosta. (sorriu lembrando-se da filha) Ela é você todinha.

Dul: Ela é... E já que você se ofereceu para massagear meus pés, poderia massagear as minhas costas depois que sairmos daqui?

Ucker: Está com dor?

Dul: Um pouco. Provavelmente por ter dormido toda torta no avião e no carro ontem. Vou marcar uma massagem no spa amanhã, mas agradeceria se você adiantasse o trabalho da massagista.

Ucker: Tudo bem. E marque um horário para mim também. Quero ir com você.

Dul: Está louco pra ter outra mulher te tocando, né, safado? Quer que eu agende com uma loira siliconada? (provocou)

Ucker: Eu prefiro os seus seios pequenininhos.

Dul: Eu deveria te bater por isso. (resmungou, fazendo-o rir)

Ucker: Amo você. (sussurrou, beijando-lhe o pé)

Com Christopher terminando de massagear seus pés, assim que se encaixou entre as pernas dele, Dulce não conteve o sorriso ao sentir os lábios dele roçarem em seu pescoço.

Dul: Tem alguma coisa no meu pescoço hoje que você não desgruda dele?

Ucker: Seu cheiro é viciante. Amo o cheiro da sua pele, principalmente quando você está excitada e saiba que estar aqui é uma das coisas mais difíceis que você pediu que eu fizesse. Ficar com você nessa banheira não está sendo fácil.

Dul: Garanto que pra mim está sendo tão difícil quanto.

Virando o pescoço para lhe dar um selinho, Dulce logo voltou a se acomodar nos braços dele, permitindo-se relaxar enquanto sentia ele beijar e chupar suavemente seu pescoço e lhe a acariciar a barriga e seios.

Dul: Está me torturando.

Ucker: Eu falei que sua provocação teria volta. (riu, lhe mordiscando a orelha)

Tomando banho entre beijos e caricias, assim que saíram da banheira, Christopher vestiu-se com uma cueca e voltou para o quarto enquanto esperava por Dulce que fora pentear os cabelos e pegar um óleo para massagem.

Apagando as luzes do quarto e deixando apenas os abajures ao lado da cama acesos enquanto esperava por Dulce, Christopher não pode deixar de arregalar os olhos ao vê-la sair do closet vestida apenas com uma pequena calcinha de renda vermelha.

Dul: Peguei o óleo pra massagem, amor.

Ucker: Você e a sua incrível capacidade de ficar nua num piscar de olhos. (resmungou fazendo-a rir) Estava de camisola até segundos atrás.

Dul: Eu gosto de estar nua.

Ucker: Eu também gosto, mas se continuar com isso eu vou acabar massageando a sua boceta com o meu pau. (a alertou)

Dul: Idiota. (riu, acertando-o com um travesseiro) Não tem como você fazer massagem se eu estiver vestida, ora.

Ucker: Deita logo vai.

Entregando o óleo a ele e deitando na cama, Dulce sentiu ele se acomodar sobre suas pernas e segundos depois começar a massagear suas costas.

Ucker: Eu já começo me desculpando porque não vou conseguir não ficar duro, Dul. Passei o dia tentando controlar uma ereção e você estava sentada com a bunda no meu pau até minutos atrás. E agora eu estou com os olhos bem colados na sua bunda e com a minha virilha perigosamente perto dela.

Dul: E acha que eu não vou ficar excitada também? Impossível, Christopher. Prometo me comportar e não te agarrar.

...

Ahh essa massagem 🌚 Está cada vez mais difícil resistir a tentação.