Capítulo 13

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§ Seventh Heaven §

MIRANDA ON

Sinto que o meu corpo está completamente relaxado. Minha mente me faz despertar suavemente.

Pisco os olhos devagar para me adaptar a claridade. Percebo que a minha janela está aberta e a claridade é do sol lá fora. Aparentemente o dia raiou já faz um bom tempo.

Estou de lado e quando tento me mover, sinto uma mão possessiva repousando sobre o meu ventre. Possessiva na medida certa.

Sorrio ao sentir o calor vindo do corpo de Andrea.

Antes que eu me vire por completo, a possessividade se transforma em uma massagem circular em meu ventre.

Sorrio com o toque.

— Bom dia!

A voz de Andrea navega pelos meus ouvidos.

— Bom dia, Andrea.

Me viro devagar e ela está com o olhar e o sorriso direcionados para mim. Pela vivacidade em seus olhos, ela parece não ter acordado agora.

— Como está se sentindo? — Ela pergunta.

— Estou ótima. E você, Andrea?

— Ainda estou dormindo. — Ela responde de forma risonha.

— O quê? — Pergunto intrigada.

— É, porque depois da noite de ontem e de te ver acordar assim... Eu só posso estar sonhando.

Eu rio com sua resposta boba.

— Eu não acredito que disse isso, Andrea. Não mereço esse tipo de cantada barata a essa hora da manhã.

— Eu sou cheia de cantadas ruins e baratas, Miranda. Vai ter que se acostumar com isso.

— Espero que não. Acordou já faz tempo? — Eu pergunto.

— Um tempinho. Eu estava apenas sentindo os bebês. Eu sei que ainda é muito cedo para sentir. Só estava sentindo a sua pele. Entende?

Concordo sorrindo com o jeito doce de Andrea.

— Sabe quando vai dar pra sentir eles se mexendo? — Ela pergunta.

— Da primeira vez comecei a sentir algumas vibrações quando eu estava completando 3 meses, mas só senti mesmo os primeiros chutes quando estava prestes a completar 5 meses.

— Mas são BabiesBulls. Acho que vão começar mais cedo.

— Não chame eles de BabiesBulls, Andrea.

Ela ri descaradamente.

— E não. Mesmo sendo dois, acredito que as movimentações reais só começarão depois de 4 meses.

— Mal posso esperar. — Ela diz

— Eu também.

Seus olhos se conectam aos meus e ela fica me olhando por alguns instantes.

— O que foi? — A questiono.

— Seus olhos...Estão tão azuis hoje...Parece um oceano de intensidade.

— Obrigada. — Respondo.

— É um prazer, Miranda. Então...Está com fome?

— Faminta! — Respondo.

— O que está desejando? — Ela me questiona com expectativa.

— Um café da manhã normal. Por enquanto nenhum desejo específico.

Seventh HeavenOnde histórias criam vida. Descubra agora