- Alec, pelo amor do Anjo, pare. Ele está bem.
- Então porque ele não acorda?
Os três reviraram os olhos em uma sincronia tão impressionante que Alec podia jurar que eles tinham treinado isso antes.
Eles estavam no quarto de Alec, e Magnus repousava serenamente na grande cama de mogno. Izzy e Simon estavam sentados em um móvel perto do baú e Ragnor estava sentado à cabeceira da cama, perto de Magnus.
- Eu já lhe disse vinte e sete vezes - Ragnor repetiu, pausadamente - Ele bebeu a poção para dormir por vinte e quatro horas. Se passaram apenas catorze horas, por favor, se acalme e espere.
Mas Alec não estava exatamente em condições de ficar calmo. Bom, Magnus realmente parecia bem, mas não era do feitio dele ficar quieto por tantas horas, e isso deixava Alec muito desconfortável. Ele voltou a andar ritmadamente para um lado e outro, porque a simples ideia de ficar parado olhando para Magnus naquela situação era angustiante.
- Se não está se sentindo bem de ficar aqui, pode esperar lá fora e nós te avisamos assim que ele acordar - Izzy sugeriu.
Alec achou que ela estava enlouquecendo. Não havia possibilidade dele ficar longe desse quarto. Pelo menos não até Magnus acordar. Além do mais, ele já tinha saído mais cedo e tinha dado as ordens para Luke acompanhar os serviços na propriedade.
Por fim, ele cansou-se de ficar andando e sentou-se aos pés da cama. Queria dormir, porque não tinha conseguido pregar o olho durante a noite, porque assim que suas pálpebras se fechavam ele se lembrava do acontecido e ficava inquieto.
Ele estava terminando de fechar uma laceração no pulso de Izzy, quando sentiu Magnus se chocar contra ele, e abraçá-lo pelas costas. Imediatamente seu corpo se arrepiou e ele prendeu a respiração, enquanto o coração batia loucamente. Magnus estava lhe abraçando? Porque? Antes que tivesse tempo de formular uma hipótese, Magnus afrouxou o abraço. Mas ao invés de se afastar, seu corpo deslizou por ele, vagarosamente. Ragnor gritou algo como “Desgraçado”, e então Alec entendeu que alguma coisa estava errada. Ele se virou e segurou Magnus que tinha uma expressão dolorida no rosto. Ele sacudiu-o:
- Magnus! Magnus, o que houve?
- Ai, Alexander - o feiticeiro apertou os olhos - Cuidado, isso dói.
- Desculpe - Alec colocou-o gentilmente sobre o chão, sentindo o desespero inundar sua mente - Onde dói?
Magnus levou a mão vagarosamente a lateral direita do corpo e tocou em algum ponto entre suas costelas e sua barriga. Alec levou a mão ao mesmo lugar e sentiu o curto cabo de madeira.
- Ragnor - ele gritou - Magnus está ferido.
Ragnor deslizou até eles com rapidez impressionante, e Izzy e Simon assumiram a guarda de Jace e Cat. Não foi uma tarefa fácil, porque com Ragnor distante, a pressão mágica sobre os dois diminuía.
- Magnus - Ragnor segurou o rosto do amigo - Abra os olhos e fique comigo só mais alguns segundos, enquanto eu vejo a extensão do ferimento.
- Eu estou tentando, Ragnor - Magnus balbuciou.
- Ótimo - Ragnor se inclinou e olhou para o lugar de onde já escorria sangue - Você consegue respirar?
- Sim, mas dói - as mãos de Magnus estavam agarrando firmemente as mãos de Alec, e ele fazia um esforço para falar - Não acho que afetou algum órgão…
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Servidão e Liberdade || Malec
Fanfiction"... Então, Irmão Jesseh circulou suas mãos com a Marca, um nó fixo e inquebrável, que ardeu em todos os poros do corpo de Gideon. Queimava como o inferno, e ele lutou para ficar em pé. Sentiu-se desequilibrar entretanto, quando Bane caiu para a fre...
