entre nós

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entramos e tinha muitas goteiras, o lugar era bem escuro, vimos um coisa entrando junto com nós, era o wendigo...

Dean me puxou pra perto dele, o lugar era minúsculo, me deixando cara a cara com ele, só percebi agora que seus olhos são verdes, ele é forte... tentei controlar minha respiração enquanto ele tampava minha boca e olhava em meus olhos.

levou o dedo na minha boca como sinal de silêncio, assenti e continuamos. perdemos ele de vista, íamos andando atentos com os isqueiros e desodorantes em posição, parando pra pensar isso é muito ridiculo e engraçado.

Dean olhava para todos os cantos, lugares que eu não olhava por achar impossível ter algo ali. Andamos mais um pouco e achamos um lugar apertado, como se fosse um quarto, eles estavam lá, amarrados com as mãos pra cima, pendurados como se fosse algum animal colocado para tratar.

o lugar estava escuro mas com pequenas brechas de luz, conseguia ver poucos detalhes, Dean correu ao rumo de Sam indo desamarrar e acorda-lo, corro e desamarro jessie também, ela tá fraca e palida.

jessie: pensei que eu morreria, lizzie está ali -sussurra mais baixo que o normal.

olho em direção e vejo sua blusa roxa, ela está palida e com olhos fechados.

S/n: liz? liz?-dou tapinhas em seu rosto- eu tô aqui, tô aqui, acorda, eu tô aqui.

corto sua corda e ela cai ainda muito fraca, não consigo segurar minhas lágrimas de felicidade.

lizzie: achei que não viria estressadinha- da um sorriso de canto.

s/n: nunca deixaria você...-abraço ela.

desamarramos as pessoas vivas que ainda estão ali, chego perto da prima de jessie e vejo que ela está com vários ferimentos profundos, parecem mordidas e alguns arranhões, parece que aquele monstro já tava se alimentando dela, que bom que chegamos a tempo

o lugar tem caveiras secas e algumas ainda com restos, acho que é uma das amigas de lizzie.

Sam acorda mas parece sentir dor, nessa situação estava, Sam apoiado em Dean, jessie ajudando sua prima, lizzie apoiada em mim e outra menina desmaiada no meio de todos nos.

ouvimos um grunhido, já ficamos em posição de ataque, Sam se ergueu e protegeu a menina desmaiada. Dean olhou pra mim, com sinal de ficar atenta, soltei liz e já estendi a mão preparada.

a coisa corria em nossa volta tão rápido que mal dava pra ver.

Dean: S/N!!! ATRAS DE VOCÊ.

minha primeira reação foi lançar chama em direção, mas logo ele meteu um tapa em mim, me jogando para longe. ele corre rumo a Dean mas ele reage lançando chamas também, mas a coisa se esquivou, mesmo sem ser acertado em cheio, saiu ferido, deu um rugido alto e arranhoso, a coisa mais agonizante que já ouvi.

Sam corre em direção dele com uma grande tabua e o acerta nas costas, a cada ataque ele se enfurecia mais, pega Sam no pescoço o enforcando. Dean corre para ajudar mas para o nosso azar o isqueiro tinha secado, a coisa joga Sam e vai até Dean dessa vez quem levou o tapa foi ele, foi tão forte que bateu no pilar de madeira, esta acordado mas sem muita força, deve ter quebrado algo.

cadê meu isqueiro? perdi quando ele me lançou, estamos nós três jogados em cantos diferentes, enquanto as meninas estão ali, sentadas no chão, sem forças e travadas. aquela coisa estava se aproximando cada vez mais delas.

S/n: CORRE!!! LIZ CORRE AGORA.

lizzie: não consigo, minhas pernas não me obedecem, tô com medo...

nesse momento minha raiva começa a subir, não posso perder lizzie, não agora que achei ela.

supernatural: Lua de Sangue Onde histórias criam vida. Descubra agora