Capítulo 18

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Acaricio a bochecha do Dante enquanto ele dorme tão sereno ao meu lado

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Acaricio a bochecha do Dante enquanto ele dorme tão sereno ao meu lado.

Meu coração se aperta ao ver o machucado na sua bochecha causado pelo estilhaço do vidro. Machucaram ele, eu fui de certa forma a razão dele ter sido machucado. A culpa está me corroendo novamente, e o medo do pior também. Eu estou pouco me importando com as consequências que a tal pessoa que está se passando por mim irá me trazer.

Estou me importando apenas com o Dante e sua segurança. A pessoa que está fazendo isso quer machucar a família dele fisicamente e eu não posso deixar isso acontecer.

Escondo meu rosto no peitoral forte dele e deixo algumas lágrimas caírem. Se eu me entregar para a polícia, tudo irá acabar e o Dante ficará seguro.

Eu sinto que a pessoa fodida que está se passando por mim, quer me prejudicar também, não só a família Phillips. Se eu me entregar, posso falar tudo para a polícia e o Dante poderá voltar a viver em paz novamente...

— Eu quero saber o que está se passando nessa cabecinha linda — escuto a voz rouca e sonolenta dele e suspiro querendo chorar mais. Só a possibilidade de não escutar a voz dele novamente, me mata por dentro.

— Eu acho que eu deveria me entregar para a polícia — sussurro com a voz embargada e o sinto ficar rígido, se afastando de mim e sentando na cama.

— O quê?! — Dante questiona com a voz séria e aperto o travesseiro, antes de encará-lo.

— Você se machucou, Dante. O que aconteceu ontem foi horrível, e eu sei que as coisas tendem a piorar. E se fizerem algum mal a você novamente, eu não irei suportar vê-lo machucado, principalmente por algo que foi culpa minha. Você é puro e bom demais para mim. Eu só quero que você seja feliz e conquiste todas as coisas que merece. Eu amo estar com você, eu sou completamente apaixonada por ti, e é por isso que eu não posso te prejudicar mais — falo tudo com lágrimas sendo derramadas e o meu coração se partindo. O Dante respira fundo e desvia o olhar, mas ainda consigo ver seus olhos lacrimejarem.

— Eu não quero estar em segurança, eu quero estar com você! Kimberly, você me faz sentir vivo e feliz. Se você for presa, eu não sei o que eu faço. E quem garante que você se entregando, a pessoa que está fazendo isso irá parar? Esqueça isso, Kimberly. Não tem a menor possibilidade de você ser presa!— Dante esbraveja sério e enfia o rosto nas mãos — Nós somos mais fortes juntos e se você for embora, eu vou ficar quebrado — ele sussurra apertando os olhos e sorrio entre lágrimas, ele estica uma das suas mãos para mim e a pego —Eu também me sinto culpado por estar de certa forma traindo a minha família. Mas você não está causando mais dor a ninguém, Kimberly.

— Tudo bem. Eu não quero ficar sem você e nem ser presa, mas as vezes isso parece ser o melhor para você —sento-me em seu colo e ele beija meu cabelo.

— No sábado que vem meu pai terá que ir a Chicago e o Donald vai junto — diz mudando de assunto e o olho confusa —Vi alguns papéis que o Donald deixou cair sobre obras e melhorias em alguns lugares precários dessa região. Todos tinham a assinatura do meu pai e eram bem antigos. Ao meu ver, essas melhorias nunca aconteceram, mas meu pai deu todo suporte para isso. Eu acho que o Donald tem algo a ver e vou descobrir — Dante explica, segurando a minha mão.

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