Price Of Love

Capítulo 21

— Não estou achando nenhum contrato. Nada! — exclamo sério enquanto vasculho as estantes — Só temos essa nota fiscal e mais nada. Ele deve ter escondido os contratos. Eu sei que ele tem algo a ver com tudo!

— Ele não tem um cofre onde guarda as coisas, ou algo assim? — Kimberly questiona curiosa e clareio seu rostinho lindo com a lanterna — Dante! — exclama rindo quando eu a seguro pela cintura. Ainda bem que neste escritório não tem câmeras, eu verifiquei isso. Eu e a Kimberly minutos antes estávamos transando e não quero nada e nem ninguém vendo isso. Porque tudo dela é só meu. E ninguém pode vê-la do jeito que eu a vejo, além de mim. 

— É melhor irmos embora. Se ele tiver um cofre eu vou tentar descobrir e voltamos aqui — ela assente — Estava com as luvas quando pegou as drogas, não é? Para não deixar digitais — minha gatinha assente e beija minha bochecha. A Kimberly abre a última gaveta e coloca as drogas de volta, mas para estática em um segundo.

— Puta merda, Dante — sussurra encarando a gaveta e arregalo os olhos ao ver uma arma em sua mão — Ele tem uma arma — fala fechando a gaveta com a arma na mão. Caralho! Em que merda o doente do Donald está envolvido?

— Me entrega isso, Kimberly. Pode se machucar — falo estendendo a mão e ela nega.

— Eu estou com luvas, não vou deixar impressões digitais. Você não pode pegar nisso — a olho sério e ela simplesmente sorrir, e depois volta a analisar a arma — É uma arma ilegal, consigo reconhecer porque o Oscar já falou de armas desse tipo uma vez — explica e aceno concordando — Então o Pato Donald é metido a bandido, quem diria!— exclama gargalhando e solto uma risada, me aproximando dela.

— Guarda isso, melhor deixar no lugar — ela acena, colocando a arma de volta na gaveta — Levaremos a nota da transferência do leilão. Vou arrumar um jeito de mostrar ao meu pai sem arrumar suspeitas para nós, de que roubamos isso — Kimberly assente sorrindo e envolve os braços no meu pescoço — Nós vamos para a casa do lago — aviso.

— Meu ladrãozinho — ela morde minha bochecha e solto uma risada, lhe dando um selinho — Eu sou uma ótima influência, não acha? — questiona divertida enrolando o dedo num cacho do meu cabelo.

— Com toda certeza, Branca de Neve —beijo seu cabelo e caminhamos até as escadas começando a descer. Paramos estáticos assim que a porta é aberta e desligo a lanterna de imediato.

— Merda! — Kimberly xinga e subimos de volta para cima no escuro. A luz da sala é acesa e nos escondemos atrás de uma parede — A Casey tinha dito que a Jenne ia sair com o Cold hoje. Ele deveria levar ela para um motel e não para cá! — sussurra em meu ouvido assim que vemos o Cold se agarrando com a garota. Encaro o corredor procurando uma saída, está tudo muito escuro e não podemos ligar a lanterna.

— Fala sério! — sussurro puto assim que o Cold começa a tirar a calça — Não vai olhar para ele — digo para a Kimberly que está apenas encarando meus olhos.

— E você não vai olhar para ela — sussurra segurando a minha mão e aceno encarando seus olhos.

— Eu não quero ver mais ninguém além de você, Kimberly — falo com total sinceridade. Nenhuma e nada me interessa além dela.

— E eu também não quero ver ninguém além de você, Dante — Kimberly sussurra com a voz doce e sorrio.

— Preciso ir ao banheiro. Onde é? — seguro um xingamento ao ouvir isso da Jenne e suspiro aliviado assim que o Cold aponta para uma direção oposta a nossa.

— Que droga! — Kimberly sussurra assim que o Cold levanta do sofá e fica em pé olhando em nossa direção — Sem querer eu vi o pau dele, amor — sussurra e respiro fundo tentando não ficar puto, já que vi também — É mais fino e menor que meu dedo mindinho —sussurra em meu ouvido e prendo o riso. A Kimberly rir baixinho e tapo sua boca para ela não chamar atenção — Acho que a Jenne viu o tamanho e foi no banheiro pra fugir. Não deve fazer nem cócegas — escondo meu rosto no pescoço dela e rio baixo.

— Não diz mais nada, Branca de Neve —falo cessando o riso e ela sorrir divertida.

— Aquela janela ali é grande. Podemos sair por ela sem sermos vistos — sussurra apontando para a janela no fim do corredor e aceno, beijando rapidamente seus lábios.

•••••

A Kimberly acomoda a cabeça no meu peito e acaricio seus cabelos negros enquanto encaramos o céu estrelado. Estamos deitados na ponte de madeira do lago, nus e cobertos apenas por um lençol.

— Minha bunda está doendo — Kimberly diz rindo e solto uma risada, acariciando sua cintura — Não sei onde estava com a cabeça ao deixar você enfiar esse negócio enorme no meu bumbum. Estou reclamando agora, mas vou querer de novo. Foi gostoso — sorrio, beijando seu pescoço — Posso te falar algo que estou pensando?

— Pode falar tudo o que quiser, amor. Não me esconda nada. Não importa o quão bobo seja. Sem segredos entre nós!— falo sério e ela sorrir, acenando.

— Aquelas drogas na casa do Donald, eu as deixei com o Oscar. E sabe o que ele disse? Que ia entregar as drogas ao chefe dele. O homem que comanda tudo, o desconhecido. O dono da minha dívida, Dante — arregalo meus olhos assim que entendo — Eu acho que é o Donald — respiro fundo, passando as mãos no meu cabelo.

— É provável. Se for, ele é um criminoso e o mandaremos para a cadeia. Assim você estará livre da sua dívida, Kimberley. E tudo ficará bem — sussurro passando meus dedos pelo seu rostinho.

— Promete? — sorrio, ficando por cima dela e encarando sua face linda.

— Eu prometo, Foster. Tudo acabará bem e nós ficaremos juntos — ela sorrir, espalmando a mão no meu peito. Beijo suas sardas e toco sua cintura a fazendo sentir cosquinhas — Minha Branca de Neve — sussurro encostando minha testa na dela e a beijando com tudo que sinto. Ela passa as mãos delicadas pelas minhas costas e suspiro ao sentir meu peitoral pressionado contra seus seios grandes e macios.

Afasto meu rosto do dela e fito seus olhos azuis que agora estão brilhando de felicidade. Eu sou apaixonado em tudo nela, até nas pequenas coisas que ninguém percebe. Eu amo tudo em Kimberly Foster, até seus defeitos se tornam tudo para mim.