Capítulo 13

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— Aonde estamos indo? — pergunto curiosa ao Dante que dirige em silêncio, segurando minha mão esquerda que está contra a sua boca e ele deposita beijos nela

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— Aonde estamos indo? — pergunto curiosa ao Dante que dirige em silêncio, segurando minha mão esquerda que está contra a sua boca e ele deposita beijos nela. Ele retirou as luvas das minhas mãos já que não temos nenhuma plateia.

— Casa do lago — aceno sorrindo de lado. Ele ainda está meio preocupado com o roubo. Dessa vez foi realmente perigoso.

— Eu perguntei ao Oscar mais cedo sobre a minha dívida, e como eu só posso pagá-la com roubos, ele me disse que pelos cálculos dele, só preciso fazer mais três roubos e estarei livre. Não sei quando irão ser, ou o quê, quem irei roubar. Quem diz isso é o chefe do Oscar, que eu ainda não conheci —explico e o Dante assente lentamente —Acho que vai chover — murmuro ao sentir um cheiro bom de chuva.

— Provavelmente — Dante murmura fazendo uma curva pela estrada de terra e encaro a lua pela janela — Está cansada? — inclino minha cabeça para o lado e mordisco meu lábio inferior.

— Não, só preciso de um banho quente. A banheira lá do colégio cairia bem agora — ele rir beijando minha mão e escuto o barulho dos pingos de chuva cair no teto do carro — A próxima semana vai ser puxada. Temos que arrumar a biblioteca por causa do castigo da festa, lembra? — ele assente fazendo careta.

— Terá um leilão beneficente na sexta, e eu quero que vá comigo! — o olho surpreso. Objetos caros sendo leiloados... — E nem pense que vai roubar algo! —ele dá um tapa na minha coxa e solto uma risada.

— Nadinha? — ele nega e gargalho mais alto, mordendo a bochecha dele — Eu sei, bobo. É para ajudar as pessoas, eu não faria nada. Prometo me comportar. Eu não tenho um vestido apropriado para um evento que deve ser muito chique — murmuro, lembrando desse detalhe.

Esses leilões são bem importantes, já vi passando nos jornais e realmente ajudam a população carente. O Dante acha bem estranho o que falei sobre o pai dele, já que o mesmo disse que frequentou algumas áreas carentes com o pai e viu melhorias, porém ele nunca tinha ido na zona que eu moro, onde tudo é um caos.

Sei que deve ter algo errado nesta história, o Dante ficará bem mal se tudo que falei sobre o pai dele ser verdade.

— Não precisa se preocupar com isso —assinto, dando de ombros. Ele estaciona o carro e encaro a bela casa à minha frente.

— Meu Deus, Dante. É enorme e tudo lindo — murmuro olhando abismada para o lugar.

— De manhã, com o céu iluminando a casa e o lago, é mais lindo ainda. Você vai ver — ele diz sorrindo e depois abre a porta do carro, encarando a chuva que cai mais forte — Quer esperar diminuir um pouco? Não quero que fique doente — sorrio com sua preocupação.

Jogo minha bolsa com as drogas no banco de trás, não irei levá-las para dentro da casa, depois eu as pego e entrego essas merdas para o Oscar.

— Não sou de açúcar, Dante. Quer apostar corrida? — ele solta uma risada e abro a porta. Saio correndo, deixando os saltos no carro e ele vem atrás de mim. Ele segura a minha cintura e me joga sobre os ombros, solto uma risada quando ele morde minha bunda por cima do vestido. Escuto Dante colocar a chave na fechadura e abrir a porta da casa. Ele me coloca de volta no chão e me sustenta com o seu corpo forte.

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