Prólogo

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Viktor Bugorski

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Viktor Bugorski.

Observo o homem pendurado pelos braços a minha frente. Ele ainda mantém a sua postura, mas sei que em breve isso mudará. Pego um punhal e me aproximo dele. Seus olhos mostram o medo que sente de mim, mas é incapaz de se render. Alguém muito grande está por trás disso.

Capturei o verme na última semana, mas desde então, eu tento de todas as formas e ele simplesmente não fala nada. Se calou e assim se mantém. 

O capturei porque recentemente descobri qual foi a máfia que encomendou a morte do meu pai, Ivan Bugorski, na época, a única pessoa que poderia ter dito algo foi calada com uma bala na cabeça, a pedido da minha mãe, Marie.

Mas eu cresci, cresci ouvindo sobre essa mulher, via minha mãe se lembrar dela com muito remorso. Meu interesse foi despertado, descobri que ela era uma italiana, e depois de uma busca ainda mais minuciosa descobri que ela pertencia a Cosa Nostra. A máfia mais mortal de toda a Itália. Não foi fácil descobrir se ela teve algum contato com um deles. Até este homem, ele foi um dos seguranças do Sr. Morelli, saberá me dizer se a Natasha esteve ou não com ele. Mas ele não coopera.

Decido cortar um pouco os seus cabelos para assustá-lo. Devagar, eu passo o punhal e corto uma parte do seu cabelo. Ele continua imóvel, só a respiração rápida. Seu coração bate fortemente, a adrenalina diz pra ele ficar em alerta.

—Tem certeza de que não quer falar pelo lado mais fácil. Posso brincar com você o tempo todo. — Falo brincando.

Ele não emite nenhum som e eu passo o punhal no lado esquerdo do seu rosto. Um corte raso se abre e o sangue escorrega. Faço um segund corte no lado direito e continuo até ele não aguentar mais. Ele desmaia e dou um meio sorriso. Fraco.

Meu irmão, Yan entra na sala, para em um canto e me observa calmamente. 

— Papai não te disse pra esquecer isso?

Sim, meu pai disse que esse assunto já estava resolvido, o corpo morto de Natasha tinha sido entregue em um dos becos da Itália, como um recado. E que nunca tinha sofrido mais nenhum atentado do tipo. Mas, não foi o suficiente para eu desistir, Yan é um mandado. Faz o que os meus pais pedem, principalmente o que a minha mãe pede. Ele adora obedecê-la.

— Sim, ele disse. Mas não quero obedecê-lo. Você deveria fazer o mesmo. É por isso que você vive esse impasse. Se tivesse um pouco de coragem de ser autoritário já teria conquistado o que tanto quer.

— Não sou como você. Prefiro esperar para agir.

— é óbvio que você não é como eu. Se você quer comer a nossa prima, vai lá e faça.

— Por que você é sempre assim?

— E não é verdade?

Há oito meses atrás o meu irmão decidiu que queria casar com a nossa prima mais nova, filha dos meus tios, Nikolai e Kira, Sofya. Óbvio que ninguém ficou contente com a proposta. Minha tia e minha mãe acham um absurdo, meu pai diz que precisa pensar sobre e meu tio não faz nada, por quê não quer se indispor com meu pai. Se ele falar que sim, é sim. Mas ele não fala. E meu irmão vive em um sofrimento. Já disse a ele que se quer isso tem que ir lá e fazer, mas ele simplesmente ignora esses meios.

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