O longo vestido decotado e rodeado de renda pesa sobre o meu corpo, fica quase impossível suportá-lo no corpo, quando finalmente Viktor cumprimenta o último homem e podemos nos retirar, dou um longo suspiro, para evidenciar meu cansaço.A barriga aparece por baixo do vestido e alsei que as pessoas no local sabem o porquê, ter um filho antes do casamento para os integrantes de qualquer facção criminosa.
Tento não ficar na vista de homens importantes, a maioria deles são velhos e ainda mais conservadores em seus ideais.
Viktor me dirige até o elevador, lembro-me deste local, estive aqui da última vez, desta vez, ele agarra meu pulso e não o solta até estarmos presos rumo ao último andar.
Assim que estamos sozinhos, ele se volta para mim, desde que dissemos sim, não ouvi uma palavra a mim direcionada por Viktor, a não ser o pequeno incidente com a oferecida a poucos minutos.
Seu sorriso sensual me diz que ele têm planos para nós essa noite, tento não ficar excitada com seu perfeito sorriso ou muito menos com a forma que ele fica gostoso em um terno e cabelo para trás.
Miro em seus olhos negros como escuridão e ele retribui, sua mão solta meu pulso e passeia levemente pelo meus lábios vermelhos.
— Enfim casados, Ella. — suas palavras me distraem o suficiente para que eu consiga desviar a atenção de seus olhos.
— O que vai fazer agora? Não posso mais fugir, estou completamente presa à você.
— Isso mesmo. Presa à mim. E assim será pelo resto de nossas vidas.Baixo o meu olhar, penso em Marise, em como estaria estar sendo reconfortada por ela agora.
Passo a mão pela minha barriga, ciente do meu bebê. Viktor acompanha meu movimento com os olhos e vejo sua mão repousar sob a minha.
— A partir de hoje, você é uma Bugorski. Nosso filho será um Bugorski.
— Não estou interessada em títulos. — retiro a mão dele de mim e rapidamente vejo que errei.
Assustada, levanto meu olhar para encarar os de Viktor, que agora estão cheios de fúria ao me olhar.
— Pois é bom se acostumar com eles, Antonella.Abaixo minha cabeça outra vez com as lágrimas já nos olhos.
Viktor vem até mim e levanta meu rosto com as pontas de seu indicador e médio. Mantenho os meus olhos nos dele e ele passa a outra mão em meu rosto para retirar a umidade desencadeada pelas lágrimas.
— Não vamos discutir hoje, bambina, é nossa noite de núpcias e pretendo me divertir.
Balanço a cabeça em afirmação e lhe dou um sorriso.
— Você tem razão, Viktor. Não devemos discutir agora. — minha voz vacila, mas ele apenas sorri de forma despojada.— Eu sempre tenho.
Seus lábios grudam nos meus de forma rápida e inesperada. Desorientada, me entrego a ele, com sua língua passeando e buscando por mim.
Seus lábios continuam em mim, mas suas mãos começam a desabotoar meu vestido, sua habilidade me surpreende, e quando vejo, estou em volta do pesado vestido.
Viktor se afasta e olha para mim, avaliando meu corpo e se detendo no ventre, onde o bebê continua a crescer.
— Estou sedento por você baby.
— Bom, você não é o único. — sinto minhas bochechas esquentarem.
— Fico feliz por isso, quase pensei que você não possuía desejos por mim.Minha expressão deve mostrar o quanto estou confusa com suas palavras, pois ele acrescenta:
— Você não demonstra muito.
— Bem, só fomos rápidos demais, te conheço a menos de seis meses e estou casada com você e esperando um filho seu.
— Bom, eu não ligo para estes rótulos. Engravidei e casei com voce, e é isso.
— Entendi.
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Fruto Proibido
RomanceQuando eu era uma crianca ouvia histórias de uma mulher que tentou matar o meu pai, minha mãe a contava com um brilho de raiva no olhar. Agora, descobri que os Morelli, italianos, tentaram acabar com os Bugorski. Agora vão perder as vidas. Viajei pa...