Antes de começar o capítulo, gostaria de dizer que me ausentei pois perdi meu celular e a conta que usava para escrever aqui. Com isso, fiquei muito tempo sem acesso a conta e consequentemente sem publicar. Eu estava publicando na dreame, na qual também tenho uma conta (vão lá me seguir, mesmo @ daqui). Semana passada por sorte, encontrei em fotos antigas, a senha, já tinha desistido de publicar aqui, pois não queria recomeçar com uma nova conta. Enfim, é a explicação. Curtam o capítulo, faltam apenas 4 para finalizar.
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Na manhã seguinte parece que um furacão passou por mim. Corro para o banheiro e lá fico até conseguir pentear o cabelo e ficar apresentável outra vez. Faço minha higiene pessoal detalhadamente, sentindo cada movimento do bebê que se mexe.
Estou com a escova de dente na boca quando sinto um movimento mais forte, como se ele estivesse se movimentando dentro de mim pela primeira vez. Meus olhos se enchem de lágrimas com a cena emocionante, encaro o espelho que cobre metade da parede, refletindo minha felicidade radiante, lembro-me vagamente sobre quando eu ainda pensava que não o queria.
Agora, é como se um vínculo tivesse surgindo entre nós, uma conexão que fica a cada dia mais forte. Instintivamente, acaricio o meu ventre.
Após cuidar de mim, volto para o quarto e começo a explorar os detalhes da nova casa. Abro um closet, imaginando se Viktor já tinha planejado tudo, inclusive com roupas para mim. A incerteza sobre quanto tempo ficaremos aqui começa a surgir; talvez não tenha pensado nesse detalhe antes de vir.
Felizmente, encontro roupas adequadas para mim no closet, assim como para ele, indicando que poderíamos passar um tempo considerável aqui antes de nos mudarmos para uma casa definitiva em São Petersburgo, conforme Viktor mencionou.
Observo o ambiente luxuoso do quarto, tentando absorver a realidade de estar em um cassino movimentado. Sem saber ao certo o que fazer, decido esperar por Viktor.
Lembro-me do celular que ele me deu. Instalo jogos e aplicativos de música, concentrando-me em um jogo de raciocínio lógico que desafia minha mente, embora em certo momento perca o interesse nele. Verifico o relógio e percebo que já se passou mais de uma hora desde que me sentei. Decido deixar o celular de lado e ir em busca de comida, mesmo que precise encontrá-la por conta própria se Viktor não trouxer para mim.
Caminho pelo longo corredor do cassino até chegar ao elevador, onde aguardo pacientemente até que esteja disponível. Aliso o vestido verde de mangas longas e arrumo os cabelo, e então saio do quarto, indo em direção ao elevador. Trouxe o celular comigo, e enquanto o elevador desce, alterno meu tempo entre o celular e as pessoas ao meu redo. Finalmente, o elevador para e as portas se abrem, revelando Viktor se aproximando rapidamente. Meus olhos se arregalam ao vê-lo com uma camisa simples, colada ao corpo pelo suor, e shorts curtos até os joelhos. Como ele pode usar tão pouco neste lugar tão frio? Desperto dos meus pensamentos quando percebo que ele está falando algo.
— Você está me escutando, Ella? — ele pergunta novamente, e agora consigo entender seu idioma. Analiso seu rosto que agora tem uma sobrancelha arqueada, um sinal de questionamento ou dúvida.
— Desculpa. Pode repetir o que dizia? — peço, ainda tentando me ajustar à sua língua.
— Eu estava perguntando para onde você ia. — ele insiste em continuar me avaliando e imediatamente baixa o olhar. — Ainda estou esperando sua resposta. — ele é imponente. A forma como me olha me torna medrosa, por não saber o que ele pensa.
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Fruto Proibido
RomanceQuando eu era uma crianca ouvia histórias de uma mulher que tentou matar o meu pai, minha mãe a contava com um brilho de raiva no olhar. Agora, descobri que os Morelli, italianos, tentaram acabar com os Bugorski. Agora vão perder as vidas. Viajei pa...