Dezessete

213 27 4
                                    

Minha irmã finalmente contatou nossa família, no e-mail que dirigiu ao nosso pai e a mim, diz o quanto está feliz e livre onde está. Não sei o que meu pai pretende, se Sasha fosse minha filha, a açoitaria em praça publica para aprender um pouco de respeito. É uma idiota, fugir da família como uma criminosa, e pior, dar margem para inimigos nossos a procurarem como um animal.

Meu pai sossegou e pôde levar um pouco de felicidade para a minha mãe, que acha que a filha pode estar em perigo. Ivan que cuide da sua filha, quando o bebê que está na barriga de Ella nascer, vou educá-lo desde cedo para que não tenha que me preocupar com futuras fugas dos meus filhos.

Ella. Ainda estou possesso com o que ela fez, me esconder uma gravidez, tentar dizer que não sou o pai da criança e ainda ficar abraçando outro homem. Se eu não tivesse tão contente por estar outra vez com Ella, arrancaria seu pau e colocaria numa bandeja prateada para Ella.

Minha mulher dorme tranquilamente em nosso quarto, a observo enquanto saio do banho com uma toalha enrolada no quadril e uma menor secando os cabelos. Tento não parecer um idiota olhando-a, mas a sensação de prazer não sai de meu interior. Mataria qualquer um para manter essa sensação no meu peito.

Me aproximo da cama e passo a mão por seu rosto, ainda está vermelho pelo tapa que lhe dei, mas ela pediu, pediu ao sugerir que esteve com outro homem.

Sinto seu corpo se mexer com o meu toque. Ella me deseja. Pode até não aceitar a forma como lido com ela, mas sente atração por mim, tanta atração que se entregou sem nenhuma resistência.

Dou um sorriso. Ainda posso sentir seu gosto, lembro de cada gemido que ouvi de seus lábios e da forma como se contorceu no meu pau ao gozar. Meu membro lateja ao relembrar e retiro a toalha, o massageando-o. Começo a movimentar meu pau, mas uma ideia passa por minha mente.

Toco em Ella, esperando que isso a acorde, deslizo a mão por seu corpo, buscando um pouco de calor ao me deter em suas pernas. A mesma começa a se remexer sobre os lençóis e meu membro dá outro sinal do que quer.

Seus olhos grandes e redondos me encaram assustados, ela ainda acha que está sonhando, que não estou aqui ou que não estou em sua vida outra vez. Mas vou fazer questão de mostrar a Ella que estou aqui e não pretendo deixá-la partir outra vez.
— Olá, traiçoeirazinha. — o apelido combina com ela, é isso o que ela é. Traiçoeira, e cada vez que digo isso, algo em minha mente diz que devo sempre ficar de olho nela.

— Viktor... — sua voz está rouca, resultado do fato de ter acabado de acordar.
— Estou desejando você. — ao dizer isso ela olha para o meu corpo nu e rapidamente se senta na cama.
— Você me acordou para isso? — seu tom está irritado, e seu humor ruim. Sei que mulheres grávidas dormem mais que o normal, mas o humor...

— Sim, estamos a meses sem isso, e teremos que recuperar todo o tempo perdido. 
— Por que? Tudo o que fez na noite não é motivo suficiente para me deixar descansar?

— Ella, você teve até menos do que merecia. Não se ache no direito de me impor nada.
— Serei mãe do seu filho! — ela grita para mim.

Sua gritaria e suas acusações me irritam. Penso em socar a primeira coisa que vejo em minha frente, Ella, mas me contenho.
— Porra! Você não parecia se lembrar disso até hoje pela manhã. Não o use a seu favor, Ella. Não vai funcionar.

— Te odeio! — suas mãozinhas batem na cama e não me contenho, acabo rindo da cena a minha frente.

Meu pau continua pedindo por alívio, e lembro do motivo de tê-la acordado.

— Vem, quero experimentar algo com você. 
— O quê? — ela passa a língua nos lábios e isso faz eu desejá-la ainda mais.

Coisinha gostosa. Me aproximo dela e ela tenta manter os olhos nos meus, mas vejo fraquejar quando disfarçadamente olho para o meu membro. 

Fruto Proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora