Nove - Parte 1

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Parte 1 do Capítulo Nove. Deixem o comentário e a curtida e logo logo postarei a Parte 2.

Acompanho meu pai, irmão e Nikolai para fora da sala sem me importar muito com Ella, minha mãe não ajudaria ela a fugir de mim se tivesse mais pessoas em volta. E além do mais, confio nas outras mulheres. Ella não escapará de mim enquanto estiver com pessoas que me cercam e acho que minha ursa já entendeu isso.

Entrando no meu escritório, que um dia foi do meu pai, acomodo todos e meu pai rapidamente acende um charuto, meu tio toma uma dose de vodka pura e Yan apenas dá de ombros.

— É uma submissa, e isso é bom. Só espero que consiga carregar bons rebentos em seu ventre. — meu pai fala sobre Ella.

Isso me lembra que preciso me prevenir com Ella, ainda não é hora de termos filhos. A farei ter um implante de pelo menos dois anos. É, isso é ótimo. Dois anos para transar com ela em todos os lugares sem me importar com crianças chorando ou lhe tomando toda a atenção. Não! Ella será somente minha. Eu achei e vou mantê-la só para meu prazer.

— Na hora certa, meu pai. Mas te trouxe aqui para falar dos Ivanov. Estão trazendo problemas.

— Eu intimidei alguns de seus homens, e parece não ter surtido efeito receber corpos desmembrados. — meu tio Nikolai pode até parecer um homem calmo perante as filhas ou a mulher, mas entre os homens, é um verdadeiro carniceiro.

— Roubo de armas, venda de drogas em nossas áreas e exportações sem passar pelo nosso consentimento. Precisamos mostrar para eles que tem alguém no controle

— Podemos relembrar os velhos tempos, Ivan. Basta você marcar o dia e destruímos esses desgraçados. — escuto a voz de Nikolai, Yan é o único alheio a tudo. 

— Mata logo o filho, aposto que o Ivanov vai entender bem o recado e se retaliarem temos mais homens — Ivan sempre foi enfático em seus atos e dessa vez não seria diferente. Talvez por isso eu o admire tanto. Ele sabe ser um líder. 

Continuamos nossa conversa com a certeza de que temos um assassinato para cometer, mataremos qualquer um que ousar ignorar nossa soberania.

Em determinado momento meu pai leva a sua mão ao peito e a princípio imagino ser só um gesto, Yan também nota e dessa vez é a expressão em seu rosto que diz ter algo errado.

Nikolai chega mais perto dele.
— Chefe?

Ivan nos olha com olhos esbugalhados e sei que há algo errado.

— Pai? — olho para Yan.
—Pai! — exclamo quando a cadeira cai no chão e meu pai tomba para o lado.

Ele está tendo uma parada cardíaca. Corro até ele e começo a retirar sua camisa.

— Tio! — digo alto demais mesmo sabendo que ele olha preocupado ao meu lado — Vá buscar um médico.  Yan! Chame a nossa mãe, agora!

Vejo eles correrem para realizarem suas tarefas, e fico sozinho com meu pai.

— Aguente firme, já foram buscar ajuda.
Meu pai agora tem seus olhos fechados, checo a sua pulsação que continua ali, porém fraca.

Desde a vez em que cai da árvore quando tinha três anos, essa é a única vez em que me sinto com medo. Medo de perder o meu pilar.

Nikolai chega com o médico e este pede imediatamente que me afaste, faço isso a contragosto, mesmo sabendo que é um procedimento padrão. 

O vejo fazer uma massagem cardíaca em meu pai e gritar para Nikolai que o leve até o hospital.

Minha mãe entra na sala como um furacão, acompanhada das outras mulheres. Se pondo ao lado do corpo do meu pai, ela diz:

— É o meu marido. — o médico assente e rapidamente, Nikolai e eu pegamos o corpo desmaiado e levamos até o SUV que já nos espera. Mamãe adentra o local e o médico que o atendeu a primeira vez também. 

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