Quem salvará o mundo esta noite?

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Ralf correu o mais rápido que podia até a casa de Henry, o interessante é que ele já estava no jardim.

- O que você quer aqui? - disse Henry encarando Ralf.

- Lia precisa da sua ajuda. - respondeu ofegante.

- Ela não precisa de mim para nada, ela deixou isso bem claro.

- Se você não ajudar... Ela pode morrer.

Henry o encarou, ele não queria ir, mas mesmo assim ele foi. Era um sentimento mais forte.
Andaram rápido até minha casa, eu ainda estava inconsciente e parecia que já estava morta... Novamente.

- Mas o que aconteceu? - perguntou Henry assustado com o meu estado.

- Arg... Um acidente. - falou Ralf, tentando pensar em uma desculpa bem convincente.

Os dois me levaram ao hospital, Ralf teve todo o cuidado de esconder o casal bem amarrado em casa, assim eles não fugiriam. Quando acordei, no quarto comigo, só estava Ralf, felizmente... Assim ele poderia me explicar aquela situação, porque ainda não entendi.

- Desculpe, Lia. Eu devia ter te falado deles, mas achei que não fosse necessário.

- Quem são eles?

- São velhos "amigos"... Nós estavamos sempre juntos, até que um dia, nós brigamos, foi algo bem bobo, mas foi o bastante pra nascer um ódio nos três. Eles vinheram atrás de mim, querem me ver morto. Já fugi deles muitas vezes, foi assim que te conheci. E eles nunca mais apareceram.

- Entendo. - falei, tentando me levantar, aquele lugar me dava náuseas.

Quando eu estava em pé, senti um calafrio que passou por todo o meu corpo, da ponta dos pés, até os fios de cabelo.

- Você está bem, não é? Já está até em pé!

- O que você está fazendo aqui?

- Não é assim que se trata a irmã, minha querida. - Karine também me dava náuseas!

- Fala logo o que você quer aqui!

- Apenas vim te ver, e saber como você está. - disse com um sorriso sínico.

Ficamos nos encarando, e Ralf sentiu um clima tenso, resolveu ficar de canto apenas observando.

- Esse vampiro é diferente! - disse ela, olhando para Ralf. Ele ficou surpreso, apesar de saber que ela também era bruxa, tinha esquecido que ela também podia o sentir como ele é.

- Sai daqui.

- Estou indo, mas ainda temos muito o que conversar. Qualquer hora eu te procuro. - disse ela, já saindo e me deixando sozinha com o Ralf.

Meu SubconscienteOnde histórias criam vida. Descubra agora