Atitudes precipitadas

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Finalmente eu iria para casa, aquele lugar é um verdadeiro inferno, estava quase tudo pronto para ir embora, Ralf estava no quarto comigo... Aliás ele não saiu do meu lado hora nenhuma.

Estava tudo bem, até Henry chegar...

- O que ta fazendo aqui? - perguntei séria.

- Vim te ver... Saber se está tudo bem...- falou com uma voz baixa.

- Estou bem, já vou embora.

- Acho que não preciso te acompanhar, não é? - disse ele, olhando para Ralf, que estava calado.

- Não precisa, estou muito bem. - disse indo para o lado do Ralf e pegando em sua mão. Nem eu esperava esse meu movimento...

Henry me olhou do mesmo jeito que me olhava quando eramos crianças e eu jogava água do rio nele, era um olhar de indiferença. Soltou uma risada alta.

- Então você ta me dizendo, que vocês estão juntos?! - disse ele, levantando um pouco a sobrancelha esquerda.

- Claro! - disse sorrindo. A cara de susto de Ralf, foi incrível.

Mesmo sendo convincente o bastante, Henry não estava acreditando, então mostrei a ele... Me virei e beijei Ralf.

A reação de todos, inclusive a de Ralf, que não esperava por isso, foi de susto.

- Está bem! Melhor eu ir embora! - disse Henry, saindo do quarto e batendo a porta com força.

- Por que fez isso, Lia?

- Pra mostrar a ele, que estou ótima!

- Você quis dizer vingança! Você queria provocar ciúmes nele!

- E o que tem de errado? - perguntei.

- Não sou um boneco, que você faz o que bem quer!

- Ahhh Ralf, isso não importa, você é um vampiro!

- Um vampiro com sentimentos... Sei o que não devo fazer pra não magoar alguém, mas você não conhece esse limite! - disse isso e logo em seguida pulou a janela e se foi... Eu estava sozinha.

Meu SubconscienteOnde histórias criam vida. Descubra agora