14° CAPÍTULO

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Deus lhe proporciona uma nova chance toda vez que o sol nasce!
Já agradeceu hoje?
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Era um domingo lindo; acordei com uma enorme ressaca. Minha cabeça doía muito devido à noite anterior. Levantei e tomei um banho frio. Já era por volta das três horas da tarde quando saí da cama. As meninas me chamaram para irmos até a praça. Ficamos ali até escurecer, conversando sobre o meu relacionamento com Karlos, além do nosso momento na boate que ocorreu ontem.

Já na casa da tia Carla... Minha mãe estava procurando os mais bem-sucedidos de Paris. Por coincidência ou não, acabou encontrando a EWS, vulgo empresa da família Willson. Creio que ela vasculhou tudo, verificando um rosto semelhante ao do Fred Willson.

Miranda: — Carla? Esse aqui é seu patrão? — ela indagou, como se não quisesse nada, ainda sentada em sua cadeira com os óculos no rosto.

Carla: — Sim! Como você sabe disso? — perguntou de volta, enquanto permanecia lavando a louça; apenas jogou a coluna para trás para fitar Miranda na sala.

Miranda: — Nada, mas me fala, o sobrenome dele não é Willson? — questionou-se, folheando aquelas páginas.

Carla: — É sim.

Miranda: — A empresa não é rica? Por isso que achei aqui, então.

“Preciso arrumar uma forma de casar a Theodora com esse rapaz, mas, de que maneira? Tenho que arrumar um jeito, e rápido!” — Pensou Miranda, ansiosa.

Na segunda de manhã, me preparei para a viagem que íamos fazer a negócio. Nunca tinha viajado assim antes; permanecia aflita e nervosa, mas queria mostrar meu potencial ao Fred.

Miranda: — Hoje você vai viajar com seu chefe, é?

Theo: — Sim, a senhora sabe que sim — respondi meio fria e logo adiantei os meus passos, afinal, eu já estava atrasada.

Miranda: — Vê se gruda nele, aliás... não vão ter que dormir lá? Será que vai ser no mesmo quarto? — perguntou meio animada, com um sorriso.

Theo: — Mãe, eu não... Ah, esquece. Estou atrasada para conversa sem sentido. — Apenas revirei os olhos e fui embora, batendo a porta.

Já na empresa, soube que ele já estava em sua sala... Não demorei para ir até lá, e, com um sorriso largo, entrei em sua sala. Prontamente ele me respondeu, com um sorriso meio estranho; mas o importante é que sorriu.

Fred: — Só estava esperando por você! — Levantou-se de sua cadeira.

Sem demorar muito, ele andou até a saída da sala, me sinalizando para que eu o seguisse. Andamos até o elevador, que nos levaria até o terraço.

Theo: — Nunca andei de helicóptero antes! — exclamei, cessando os meus passos ao ver aquele veículo aéreo mais à frente; assustada.

Fred: — Sério? Então, vamos lá, você vai gostar da sensação! — animado, respondeu colocando as mãos nas minhas costas.

Droga... morro de medo de altura... Meu coração parece que vai sair pela boca, mas logo engoli a seco e o segui. Com ambos já dentro do helicóptero, começamos a viagem. Demorou um pouco, mas logo chegamos ao terraço de um outro prédio, onde aconteceria a nossa reunião. Desci do helicóptero devagar, ajeitando minha saia um pouco abaixo do joelho.

Fred: — Olha, de agora em diante você não fala nada, só se eu te perguntar algo. Entendeu? — Naquele instante eu estranhei, pois ele falou de um jeito bruto, não pareceu aquele rapaz simpático que me acalmou durante o voo.

Casei Com O Meu Cunhado (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora