Sobrevivendo como ele queria

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Notas:

Olõi!

É muito bom te ter aqui, obrigada por se interessar por minha história!

Já tenho a primeira parte completamente escrita e o bônus, então vou postar uma vez por semana sem falta, ao sábados.

Espero que gostem e boa leitura!


A nevasca dificultava a visão de qualquer um que fosse idiota o suficiente para sair de casa durante ela. O vento era forte, frio, implacável.

Mas ele não conseguia parar aquela família, nem os inimigos que os perseguiam. 

Os quatro, dois pais e dois filhos, corriam sem parar, atravessando a tempestade de neve, buscando despistar os que os perseguiam. 

Foram obrigados a parar quando chegaram a uma parede de pedra. 

— Crianças! — Dean chamou, posicionando as mãos em um apoio para empurra-los pra' cima. 

Claire tomou distância, correu e pulou nas mãos do pai, que lhe lançou para cima e, com um salto mortal, ela chegou ao topo da parede. 

— Vai, Jack! Depressa! — Castiel falou para o filho que, com grande maestria, fez o mesmo que a irmã. — Dean, eu acho que você não vai gostar do plano que eu vou sugerir agora.

— Meu anjo...

— Não. Eles não vão nos deixar em paz e nossa prioridade é manter as crianças seguras. — ele interrompeu, se aproximando do marido. — Pega isso e encontra a Rowena, ela vai te dizer o que fazer. — mandou, tirando o colar que usava e o entregando ao loiro. O próprio tinha feito aquele colar, cada membro da família tinha um, incluindo as crianças. Também tirou sua aliança, a entregando ao loiro. — Proteja as crianças, encontra a Rowena e, se nada der certo... Eu te amo.  

— Cass... — o loiro murmurou, segurando ambos os lados do rosto do marido entre as mãos. — Não vai fazer o que eu acho que vai fazer, não é? 

Sem o responder, o moreno se aproximou e lhe beijou, colocando todo o sentimento que queria passar naquele beijo. Ele juntou as testas de ambos quando acabou, olhando diretamente para os olhos verdes cheios de medo e tristeza do outro. 

— Keku skake kajokako pekejokakakitrú. (Eu te amo demais.)— confessou, sorrindo de maneira terna e então, repentinamente, se afastou, correndo de volta pelo caminho que tinham feito, em direção aos que queriam lhes matar. 

— Cass! — Dean exclamou, fazendo menção de ir atrás dele. Ele parou, no entanto, um conflito em sua mente. 

Não queria deixar que o sacrifício de Castiel fosse em vão, mas também não queria deixa-lo morrer. 

Mas ele conhecia Castiel, sabia que ele não faria algo assim sem ter um plano B antes. Lutando contra seus instintos de proteger o homem que amava, Dean pegou impulso nas pernas e pulou para o topo da parede. 

— Cadê o papai? — Claire indagou, recebendo sua resposta ao ver o olhar de luto e profunda tristeza no rosto do pai. — Não...

— Ele... — Jack começou a pergunta, desistindo dela quando a primeira lágrima desceu pelo rosto de Dean. 

— Temos que continuar, vamos! — o mais velho afirmou, voltando a correr, sendo acompanhado por seus filhos. — Não se afastem de mim! 

Tinham que encontrar Rowena Macleod, como Castiel tinha dito. 

                 UM MÊS DEPOIS

                VILAREJO DE SOLIS

O altar do ressurgir//DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora