Soldados do inferno e o andar da luxúria

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Dean e Castiel foram na frente, com as espadas a postos, atentos e alertas para qualquer possibilidade de ataque.

Estavam agora em frente a um dos muitos portões para o inferno, apenas fazendo uma pequena varredura antes de entrar. O curioso era que o portão ficava dentro de uma enorme mansão abandonada, cheia de avisos de "não entre".

— Bom, esse ponto parece seguro. Não dá para saber o que vai ter lá embaixo. — Dean disse, olhando atentamente para o que tinha dentro de uma porta de madeira velha e quase totalmente comida por cupins. — Vamos, todos alerta. Claire, deixa uma flecha preparada.

A família inteira adentrou a "sala", percebendo então que a porta dava para um cubículo fechado e muito bem iluminado. Dean os disse para ficar afastados das paredes e apertou um dos números pintados na parede.

Novas portas surgiram, fechando a entrada e um solavanco foi sentido todos quando o compartimento começou a descer. Claire manteve a flecha pronta, mirando nas portas, assim como Jack, Castiel e Dean mantiveram suas armas prontas para o ataque.

O anjo olhou ao redor, curioso com a forma qual estavam descendo.

— Tecnologia interessante. — comentou, arrancando um sorriso leve de Dean.

— Sam quem projetou. Ele chama de "elevador". — o demônio respondeu e Castiel não teve tempo de dizer mais nada, pois nesse exato momento as portas se abriram.

Deram de cara com o que parecia ser uma recepção e tinha apenas uma demônio ali, usando roupas extremamente ousadas. Ela olhou para eles com os olhos arregalados e chegou a abrir a boca para dizer algo, quando Claire soltou a flecha que disparou e se alojou exatamente na cavidade da boca da mulher.

Ela foi ao chão, os olhos se ascendendo no momento da morte, deixando buracos queimados onde eram os olhos.

Castiel, Dean e Jack olharam para a garota com radiantes sorrisos de orgulho. Claire sorriu de volta, deu de ombros e preparou outra flecha a medida que saiam do tal elevador.

— Antenção. — Castiel chamou os filhos, em um quase sussurro. — Incubus e Succubus podem seduzir vocês e torná-los fantoches sem vontade própria. Evitem olhar principalmente para os olhos deles.

— Mas e vocês? — Jack indagou.

— Nós somos imunes. — foi Dean quem respondeu. — Porque amamos um ao outro. Demônios da luxúria não tem poder contra quem já ama alguém.

— Mas...

— Podemos falar sobre isso depois. Apenas evitem olhar, ok? — Castiel interrompeu a conversa desnecessária e os outros concordaram.

Avançaram pelo local, percebendo que estavam no "prédio" principal onde as, entre muitas aspas, "torturas" aconteciam.

Souberam disso quando tiveram que atravessar um extenso corredor cheios de portas e, através de cada uma das portas, era possível ouvir gemidos extremamente eróticos.

Claire abriu um sorriso extremamente cafajeste, como Dean. Jack ficou totalmente vermelho, como Castiel.

Não encontraram mais demônios do meio desse longo caminho, provavelmente porque deviam estar todos transando com as almas condenadas. Coisa esquisita. Essa era a visão deles de punição?

— Não tem pausas. — Dean disse, em um sussurro, como se estivesse lendo seus pensamentos. — O sexo aqui não acaba, nunca. É orgasmo atrás de orgasmo sem pausas, para sempre. Nem um ninfomaníaco aguentaria isso sorrindo. Não tem tempo para o corpo se recuperar. Todos, sem exceção, chegam em momento em que imploram para parar. Chorar no meio do ato aqui é totalmente comum.

O altar do ressurgir//DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora