Um mini Levi?!

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O almoço com Levi foi tão leve, fiquei com medo de não saber sequer como tocar nos talheres, mas ele fez tudo ser fácil. Ele era um verdadeiro cavalheiro!

Caminhando pelo jardim fomos contando muita coisa um do outro, como o que gostávamos de fazer, quais eram nossas cores, comidas, lugares favoritos... E ele era exatamente como sua aparência o descrevia. Um homem com estilo simples e clássico: Gosta de colecionar folhas de chá, de piqueniques ao ar livre, ouvir uma boa música calma, e é extremamente exigente quando o assunto é limpeza. Também fez questão de me contar sobre seu trabalho, seus amigos... Mas o que mais me impressionou foi sua idade, como é possível que aquele rostinho de 22 tenha 36 anos?

(Autora: Produtos Ivone)

Porém reparei que quando o assunto era o seu passado ele se fechava e sempre fazia rodeios ou perguntas por cima para mudar de assunto. O que significa que tem coisas que ele não quer que eu saiba, ou ele simplesmente não quer me contar agora. Não o julgo, pois sobre meu passado eu só disse que tive uma infância perturbada. Então não acho que eu deva exigir isso dele, até porque eu também não me sinto a vontade para contar tudo ainda.

O clima desse lugar muda tão rápido que chega a assustar: Passamos de um lindo céu azul e um dia quente para uma tarde nublada e fria. Os ventos gelados e úmidos balançavam a copa das árvores com veemência. Gotículas de água esbarravam na pele do meu rosto enquanto caminhávamos perto do lago

– Acho melhor irmos para dentro! – Diz ele tirando seu paletó e o colocando gentilmente sobre os meus ombros – Está ficando frio!

– Obrigada! – Sorrio para ele e passamos a caminhar em direção a casa.

– Phil! – Ele chama o homem que logo o se aproxima – prepare o carro, sairemos em 15 minutos!

– Sim senhor! Senhorita! com licença! – Ele sai com um sorriso breve

– Venha comigo, por favor! – Disse tranquilo

Subimos as escadas, dessa vez indo para outra direção. Andamos por um corredor cujas paredes haviam vários quadros com diversas pessoas

– Quem são? – Digo olhando

– Alguns familiares e amigos.

– Convive com eles? – pergunto por curiosidade

–  A maioria desses que você vê já não estão mais vivos.

– Sinto muito... – Acho que eu devia ter ficado quieta.

– Tudo bem! – Ele abre uma porta – Entre, por favor!

Entrei na sala, era um tipo de sala de leitura particular, bastante iluminada e repleta de livros.
Me acomodei numa poltrona e ele apenas se escorou na mesa cruzando os braços

– Bem... Se nós vamos mesmo continuar com isso precisamos decidir qual método contraceptivo vamos usar, não é?

Está certo, não nos protegemos nenhuma das vezes... Que mancada!

(Autora: Não que tenha sido eu quem esqueceu de escrever esse detalhe...)

– Desculpe a minha irresponsabilidade! – falou ele – Nas duas vezes!

(Autora: Tem razão, foi culpa sua!)

– Também tenho a minha parcela de culpa!– rio tentando amenizar a situação – Vou tomar uma pílula de emergência por hoje e enquanto não sabemos o que queremos podemos usar camisinha

– Enquanto não sabemos? – Ele ri

– É, eu não sou muito fã de camisinha... M-mas em todas as minhas relações anteriores usei! Não sou tão irresponsável assim!

O baile de máscaras - Levi Ackerman x LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora