Levi no cassino

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Levi POV's

Hange e eu estávamos a caminho do único lugar que eu sabia que Kenny frequentaria numa sexta-feira à noite.

– Cassino Marley... Tenho nojo do que pode se passar aí dentro! – disse Hange quando o carro parou frente ao enorme edifício cheio de luzes coloridas e irritantes

– Vamos sair! – Pego uma pequena bolsa em que separei apenas luvas, máscara, arma e munição

Jogo o cabelo na frente dos olhos propositalmente e mudo minha postura, andando um pouco mais curvado para não chamar tanta atenção.

Fomos para os fundos, haviam dois caras com três vezes o meu tamanho na pequena porta

– Ou ou ou! – um deles nos abordou – Onde pensam que vão?

– Brincar de atire-no-segurança!– Nocauteio um deles e antes que o outro sacasse sua arma Hange aponta para a cabeça dele com a sua

– Tem mais de onde viemos! – diz ela dando chance para ele olhar os homens que trabalhavam para nós ao redor disfarçados – Então sugiro que largue a arma! – Mandou e assim ele fez

– Kenny. Ele está aí dentro? – pergunto – Se mentir ela atira na sua cabeça!

– E-está s-s-sim senhor! – respondeu com a voz trêmula e apavorado – O leilão... Ele vai leiloar pedras preciosas hoje! Daqui a pouco! – Engoliu seco

– É o bastante! – Nocauteio ele

– Quanta força baixinho! – riu colocando a arma na cintura

– Não imaginei que ele contrataria caras tão medrosos! – reviro os olhos – Vamos logo! – Dou sinal para Phil, que tira os dois caras dali e alguns outros homens nos seguirem

Entramos no lugar silenciosamente, passamos por um corredor escuro, e logo enxergo uma escada e outro corredor iluminado por luzes coloridas piscantes. Aquele era o caminho para o salão principal.

– Muito bem, aqui está limpo... – Diz hange guardando a arma novamente

Un garçom do cassino logo vem daquele corredor com a bandeja vazia em mãos. Os garçons de Marley trabalham usando máscaras estranhas, apesar de bizarro, isso nos ajudaria bastante!

– Senhor Ackerman! – Me cumprimentou, era um de meus homens.

Ele entregou uma roupa de garçom para mim, e da minha bolsa eu tiro as luvas e máscara.
Vou para trás da escada e me troco ali, e por fim, carrego a arma conseguindo escondê-la facilmente na roupa.

– Phil, você outros dois vão para as instalações elétricas, fica na portinha atrás da escada ali – mostro a ele – Quero que dê um pane total nessas luzes do salão

– Sim senhor! – respondeu e saiu

– Muito bem Hange, você sobe essas escadas, vão dar na tubulação de ar. Do lado esquerdo tem as saídas de ventilação do teto do salão, vão ficar ali até receber meu sinal! E do lado direito você vai ver a saída pela lateral, dá num beco cheio de lixo, se te emboscarem vocês todos saem por ali – Instruo

– Mas e você? – perguntou ja começando a subir – É arriscado ficar aí embaixo, se te reconhecerem...

– Sei o risco que estou correndo, quatro olhos... Agora vá logo!

Ponho a máscara no rosto e entro no salão, estava lotado.

Aquele lugar tinha tantas luzes que incomodava meus olhos. Era um cassino como todos os outros: Velhos nojentos bêbados, oportunistas se aproveitando dos outros como sempre, espertos se dando bem, mafiosos e mulheres quase nuas pra todos os lados. Era muita gritaria, esse lugar é repulsivo, não imagino o quão imundo deve ser isso daqui.

O baile de máscaras - Levi Ackerman x LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora