GULF IRIA ENTREGAR SEU CORACAO OU A SUA VIRGINDADE?
GULF KANAWUT NÃO PERCEBEU O TEMPO PASSAR E QUANDO SE DEU CONTA AINDA ERA VIRGEM! ELE AGORA TERIA QUE CONTA COM A AJUDA DE MEW SUPPASIT UM CAUBÓI PAI SOLTEIRO PARA ENCONTRAR O HOMEM CERTO...
Mew ficou trabalhando ao ar livre pelo máximo de tempo que pôde, mas no fim teve que desistir e entrar em casa. Nike estava passando cada vez mais tempo com Zoe como deveria ser, pensou. Mas isso significava mais trabalho para ele e menos tempo com Natasha.
Portanto, deveria se sentir grato por Gulf ter voltado certo? Ao menos a filha dele estava feliz e sendo bem cuidada. O que importava o fato de, no fim das contas, ele estar enlouquecendo lentamente?
Mew entrou na cozinha e olhou ao redor do cômodo vazio. Uma caçarola coberta com papel alumínio estava sobre o fogão. Os pratos já haviam sido lavados e guardados, mas só havia um lugar posto na mesa para ele. Ao que parecia, Natasha e Gulf já haviam comido.
E, apesar de ter ficado fora até tarde de propósito, Mew ficou desapontado ao perceber que havia perdido o jantar com Natasha e Gulf. O relógio marcava 19h15, e ele sentiu uma pontada de culpa.
Já estava quase na hora de Natasha dormir e ele mal a viu o dia todo. Mas podia dar um jeito nisso, só precisava tomar uma ducha rápida e.....
- Mew?
Era a voz de Gulf vindo do salão.
- Sim, eu acabei de entrar e...
Mew se deteve assim que entrou no salão. Natasha estava deitada no sofá, enroscada em um cobertor. E Gulf estava sentado ao lado.
Mew sentiu uma onda de preocupação e medo enquanto atravessava o cômodo a passos largos. Então se ajoelhou ao lado da filha, levantou o olhar para o rosto preocupado de Gulf e perguntou:
- Qual é o problema?
- Não sei... ela estava bem há poucos minutos e agora...
- Papai... - A vozinha de Natasha era baixa e cansada. - Não estou me sentindo bem.
- O que está doendo meu amor? - Perguntou Mew. O tom gentil enquanto acariciava a testa dela, afastando a franja. - É a barriguinha?
- Não. - Ela se encolheu e levou uma das mãozinhas ao pescoço. - Minha garganta tá doendo...
- Eu juro, Mew. - Gulf estava dizendo e ele percebeu a tensão na voz dele. - Nós estávamos colorindo. - E Gulf mostra os lápis de cor abandonados sobre a mesinha de centro.
- As crianças ficam doentes de repente mesmo. Murmurou ele, desviando o olhar, por um instante, para o belo moreno cor de chocolate ao seu lado. - Não se preocupe com isso.
- Papai esta do-en-en-do...
Apesar da preocupação que o dominava Mew, não pode deixar de apreciar como uma criança daquela idade conseguia esticar as palavras daquela maneira.
- Está tudo bem, meu amor. O papai vai dar um jeito.
Natasha fechou os olhos e se virou para o lado, enroscando ainda mais o seu corpinho. Mew se inclinou, deu um beijo da testa da filha e se levantou, gesticulando para Gulf para que o acompanhasse até o outro salão. Gulf se afastou da menina com relutância e continuou a olhar para a menina deitada quietinha.
- Gulf. - Falou Mew. – Escute, eu não queria pedir isso, mas estou imundo. Você se incomodaria de ficar com a Natasha mais um pouco, enquanto tomo um banho rápido? Então eu tomarei conta dela e você pode ir para casa.
Gulf o encarou como se ele tivesse duas cabeças.
- Não vou a lugar algum. - Disse ele após um longo minuto de silêncio.
- Não precisa ficar. - Falou Mew com a voz firme. - Natasha já teve isso antes. É só garganta inflamada.
- Tenho certeza de que sim. - Concordou Gulf cruzando os braços e fuzilando-o com um olhar, que dizia o quanto estava determinado.
- Eu estarei bem aqui com ela para ver isso por mim mesmo.
- Gul-fi-nho... - A voz de Natasha baixinho veio do sofá. - Você pode ler para mim?
Gulf se escolheu de pena e o carinho cintilava em seus olhos quando ele respondeu:
- Estou aqui querida.
Então virou-se para Mew, abaixou o tom e falou. - Tome banho e jante. E se acostume com a minha presença. Porque não vou sair de perto da Natasha.
E antes que ele pudesse discutir ou dizer ao Gulf que era capaz de cuidar da sua própria filha, Gulf já tinha se afastado apressado, indo na direção do sofá.
Gulf pegou o livro favorito de Natasha e começou a ler. O som da sua voz, calmo, adorável, carinhoso encheu o salão. Mew ficou parado nas sombras observando as duas pessoinhas. E ainda estava lá quando Natasha esticou as mãozinhas para o Gulf, que as segurou entre as suas.
Aquilo o preocupou. Porque Gulf acabaria indo embora.... E como Natasha reagiria a isso?
AUTORA: NATASHA OU VOCÊ MEWMEW???
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