Durante as duas semanas seguintes, Gulf passou quase tanto tempo na fazenda quanto passava na confeitaria. Gulf se levantava antes do amanhecer para fazer os pães e doces que vendia, mas quase todo dia deixava a confeitaria no início da tarde e se encaminhava para o rancho Suppasit. E toda vez que fazia isso se pegava fechando a loja um pouco mais cedo do que na última vez.
Mas não consegui evitar. É claro que tudo começou com a ideia de Mew o ajudar a encontrar o homem certo. Mas agora era muito mais do que isso. Gulf realmente esperava ansioso para passar algum tempo com a Natasha. A garotinha havia ocupado um lugar em seu coração, que Gulf nem sabia estar vago. A criança era tão carente de amor e de atenção que ficava feliz com qualquer demonstração de afeto e Gulf, devolvia esse carinho dez vezes mais em intensidade.
Já com o Mew a história era outra.
Gulf apoiou os braços na cerca alta pintada de barco, que limitava o pátio de exercícios dos cavalos. Mew estava parado no centro dele, com uma longa correria de couro em uma das mãos. Na outra ponta da correia estava um lindo cavalo que andava a meio galope ao redor do círculo. Volta e meia o animal sacudia a cabeça como se quisesse se livrar de Mew.
Mas Mew continuava a falar com a voz calma e firme enquanto trabalhava com o cavalo. A maior parte eram bobagens sem significado, mas o ritmo com que as palavras eram ditas e o tom profundo da voz, se combinavam para quase hipnotizar o animal... e Gulf.
O olhar de Gulf estava colado em Mew e o acompanhou quando ele virou em um círculo lento. Mew usava uma camisa de trabalho azul e estava manchada de suor. O jeans estava coberto de poeira e as botas estavam sujas. Mew usava um boné que não deixava Gulf ver seus olhos direito. Mas não precisava. Gulf conhecia muito bem a força daquele olhar intenso.
Afinal, não fazia quase uma semana que sonhava com aqueles olhos? Gulf sentia a boca seca e o coração acelerado de nervosismo e ansiedade, além de mais alguma coisa tensa, sombria e quente que parecia deixar cada célula do seu corpo implorando por alívio.
Era uma tortura pura e simples.
Ao mesmo tempo era uma tortura que Gulf tinha prazer em sofrer todas as tardes pelas quais ansiava. Passar aquele tempo com Mew, observando-o trabalhar com os animais com segurança e uma mão firme era bem.... excitante.
Gulf ergueu os olhos para abranger o pátio do rancho e os espaços abertos mais além. Era tão lindo ali... Gulf nem conseguia imaginar como deveria ser, acordando todas as amanhã e ver aquele cenário. Estar longe da cidade parecia recarregar as energias. A distância das pessoas e do barulho lhe dava mais tempo para pensar.
Esse pensamento o levou novamente a olhar para Mew. Seu lugar favorito... Mew.
- Muito bem por hoje basta. - Gritou Mew. Gulf piscou afastando aquelas fantasias das últimas noite. Gulf controlou o nervosismo e observou enquanto Mew jogava a correia de couro para Nike e caminhava em sua direção.
- Lindo cavalo. - Comentou Gulf quando teve certeza de que sua voz estava firme.
- E teimoso também. - Acrescentou Mew, sorrindo enquanto tirava as luvas de couro nas mãos onde deu para ver as veias saltitantes.
- Vou levar uma eternidade para convencer o cavalo a usar selas.
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BEIJE - ME AGORA!
RomansaGULF IRIA ENTREGAR SEU CORACAO OU A SUA VIRGINDADE? GULF KANAWUT NÃO PERCEBEU O TEMPO PASSAR E QUANDO SE DEU CONTA AINDA ERA VIRGEM! ELE AGORA TERIA QUE CONTA COM A AJUDA DE MEW SUPPASIT UM CAUBÓI PAI SOLTEIRO PARA ENCONTRAR O HOMEM CERTO...