Brand New Me

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(Por favor, deixe o voto 🌟)

"Passou um tempo, não sou quem eu era antes, você parece surpreso, suas palavras não me queimam mais, eu tinha a intenção de lhe dizer, mas acho que está claro, não fique bravo, é apenas meu jeito novo em folha."

Brand New Me - Alicia Keys

Park Jimin

— Gravata, Namjoon, sério? — Questiono zombeteiro olhando Nam todo empacotado, de terno, cabelo arrumadinho, perfumado, parecendo um pinguim.

— Moletom, Jimin, sério? — Rebate, estou com uma calça de moletom preta bem folgada e um blusão de moletom com capuz também preto.

— Estou confortável, e também não é como se eu fosse ver o amor da minha vida. — Sorriso malicioso e pisco para ele, o mesmo cora, sei que ele se arrumou assim porque o Jin vai estar lá.

— Me visto de acordo com a ocasião. — Diz envergonhado, pensa que me engana.

— Claro que sim, vamos logo, não queremos nos atrasar não é mesmo.

Somos os primeiros a chegar, Namjoon vai começar um estágio daqui a uns dias, no mesmo dia que começa as aulas, ele está no último ano da faculdade de direito, e aqui é a melhor firma de advocacia da Coreia, estou muito orgulhoso dele ele merece isso e muito mais.

Estamos em uma sala grande, a sala do advogado Jung Sung, ele era o advogado do meu avô, cuidava de tudo para ele, um homem muito bem apessoado, alto, com olhar sério, muito educado e gentil, pelo menos ele sempre foi assim comigo, a sala tem dois sofás pretos grandes de coro, um de lado e outro do outro com uma mesa de centro quadrada no meio, e na ponta uma poltrona, mais atrás uma mesa e uma cadeira.

Na sala estão eu, Nam, Sr Jung e mais dois advogados, testemunhas eu acho, depois de uns minutos meu pai e Jin chegam, olho para eles, Jin está um pouco mais magro do que me lembro e das fotos que Namu me mostrou, mas continua espetacularmente lindo, me aproximo deles.

— Querido pai, amado irmão. — Me curvo exageradamente.

— Filho. — Meu pai me cumprimenta, ele não me chamou de moleque que milagre, há não, tem outras pessoas aqui, precisamos manter a imagem de família na frente dos outros, eu tinha esquecido.

— Jimin, como está? — Jin pergunta com um sorrisinho cordial no canto da boca.

— E você se importar? — Questiono, merda não era isso que eu queria falar, me arrependo no mesmo instante quando o vejo baixar o olhar, as vezes não consigo controlar minha língua, não sei como não morri com meu próprio veneno.

— Jin. Sr Kim. — Nam os cumprimenta, meu pai o olha com certo desdém.

— O que está fazendo aqui garoto? — Pergunta ao Namjoon.

— Vim acompanhar o Jimin. — Responde simplista, eu e Nam nos sentamos no sofá a esquerda e meu pai e Jin no sofá a direita, o Sr Jung se senta na poltrona no meio, com os outros dois homens em pé um de cada lado, parece até que eles são seguranças.

— Podemos começar, senhores? — O advogado pergunta, e todos assentimos. — Estamos aqui para ler o testamento de Park Dae-jung, esse testamento foi certifico em cartório e assinado por um juiz, então nada que estiver escrito aqui pode ser contestado ou alterado, Dae-jung, escreveu o testamento na presença de três testemunhas, e estava em posse de suas faculdades mentais, e isso foi atestado por dois psicólogos e dois psiquiatras, todos entenderam?

— Sim. — Todos respondemos, meu pai já está com uma cara de poucos amigos, caralho vovô quis ter certeza de que ninguém contrariaria sua vontade.

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