05 - Family

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I know some people, they would die for me
We run together, they're my family
When I get up, they gon' be high with me
I'll stay forever, my family

| - Family - The Chainsmokers |

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NANON KORAPAT



Respiro fundo enquanto encaro o enorme hospital que se ergue em minha frente, as paredes de vidro e cerca de 73 andares muito bem construídos e valorizados, um dos melhores 5 hospitais que pertence a família Diloknawarit e tem não só apenas os melhores cirurgiões, mas aos estágios mais concorridos aos universitários da qual procuram a área. Desvio ao olhar para Ohm, que tem nossas malas juntas ao seu lado e a sua mochila no ombro, os seus olhos perdidos e distantes ao encarar a tudo isso.
Deslizo minha mão para a sua e o mesmo parece saltar em surpresa ou por ser disperso dos próprios pensamentos distantes, Ohm me olha e dou a um sorriso pequeno, entrelaçando nossos dedos com facilidade e ele aperta as nossas mãos juntas, expirando devagar.

— Estou aqui com você. - Repito.

Ohm assente, trazendo as nossas mãos para ele e dando a um beijo nas costas da minha mão de uma forma terna.

— Obrigado, baby...

Esfrego meu polegar em sua mão e sorriu, lhe dando o meu melhor sorriso. Ohm arruma sua mochila no ombro, respirando fundo uma vez e então pegando as malas ao seu lado, para então seguirmos.

— Está pronto ? - Pergunta Ohm.

— Não para ver sua família, mas sim para estar com você. - Digo.

— Não acho que a minha família esteja aqui de fato, mas amigos e os primos também são família. - Ele diz.

— Isso piora tudo.

Ohm solta a um riso baixo e logo acompanho ao seu lado, os meus passos ritmados junto com o seu, sem problema algum. Os olhares dos segurança quando chegamos até a porta parecem chocados em uma mera fração de segundos.

— Sawadee Krub (Olá), jovem mestre Ohm. - Ambos saúdam e fazem uma breve reverência, em tons respeitosos e cortês.

— Sawadee Krub (Olá), senhores.

Cruzamos as portas principais do hospital e desvio meu olhar para Ohm, que mantém sua expressão neutra e inalterada, mas sinto ao aperto que ele dá em minha mão e a forma da qual inspira fundo é visível estando de perto como me encontro. Volto o meu olhar para frente para evitar tropeçar sobre meus pés, e vejo que a recepção está movimentada por pacientes e enfermeiros, mas parece que o Ohm tem uma aura forte com sua presença, pois todos se voltam a esse lado.

— Inferno. - Sussurra Ohm. — Me esqueci que os Diloknawarit são uma potência e eu serei o diretor geral dos negócios da família no futuro...

Uma coordenação sincronizada e todos abrem caminho, juntando ao lado direito e esquerdo perto da parede, parando o que fazem e o saudando com um coro e Wai, que Ohm assente. Meu corpo fica tenso com toda atenção que vira em minha direção quando todos olhares se desviam para longe do terceiro filho dos Diloknawarit e seguem de mim a nossos mãos e de volta para mim, engulo a seco, sentindo um calafrio passar pelo meu corpo.
Pessoas. Olhares de pessoas que te olham e te julgam sem sequer te conhecerem.

— Como você esquece uma coisa dessa proporção ? - O questiono em um tom baixo, virando o meu rosto para ele.

— A minha prima, Fah Yongwaree, sobrinha do pai Tul, ocupa a essa posição aqui dentro e o meu pai lida com as outras até que tenha meus 21 anos de idade, ou passe isso a ela. - Responde, olhando para mim.

OhmNon | Pinky PromiseOnde histórias criam vida. Descubra agora