09 - Hey Brother

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Hey, brother
There’s an endless road to rediscover
Hey, sister
Know the water's sweet but blood is thicker
Oh, if the sky comes falling down, for you
There’s nothing in this world I wouldn’t do

Hey, brother
Do you still believe in one another?
Hey, sister
Do you still believe in love? I wonder
Oh, if the sky comes falling down, for you
There’s nothing in this world I wouldn’t do

| - Hey Brother - Avicii |

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NANON KORAPAT





É quase hora do almoço, embora possa dizer que não sinto a fome nenhuma, minha total atenção se encontra no caderno a que tenho apoiado em meu colo, onde está a nova reescrita da música a qual fiz para Ohm e sua cifra também é nova. Na verdade, é uma mistura entre a antiga e a atual versão da qual fiz, uma melodia suave que acordei com ela na cabeça, junto com alguns pequenos trechos da qual modifiquei para conseguir se manter leal a original, mas é uma questão assim...
Você nunca consegue manter sua antiga versão de algo, porque as novas mudanças interferem nisso para que veja que não é possível, mas ainda tem algumas palavras e trechos antigos que estavam ali antes e se encaixam com essa sua nova versão perfeitamente que é quase insanamente impossível o modo que se torna bonito.

Faço outra marcação na folha da cifra e coloco o meu lápis de lado outra vez, voltando a pegar o meu violão que deixei no lado direito e arrumando em minha perna, para então dedilhar o refrão desde seu início ao fim. Lanço a uma olhada para a folha da letra, onde com o acorde agora certo e terminado, a cantarolo levemente.
Não consigo evita ao meu sorriso quando chego ao final do refrão e parece ótimo, embora tenha que arrumar muitas coisas ainda para que tudo termine, mas o refrão é a parte que mais me incomoda na maior parte das músicas que faço sozinho. É simplesmente ao ápice da música, onde você sente o que o cantor quer passar a você se ele estiver usando as palavras e seus sentimentos certos, chegando até a arrepiar e mexer com você, é ao ponto de partida principal para o encerramento também.

— Finalmente... - Murmuro para a mim mesmo, orgulhoso.

— Você ficou bom nisso. - Ouço a voz de Pluem atrás de mim.

Salto no lugar, erguendo ao olhar para ele, que está parado em pé a uma distância curta, mas que não permite fazer sombra sobre mim a ponto de o notar ali. Pois estou no quintal da casa, onde temos o grande espaço bonito com nossa piscina e um verde bem cuidado.

— O que você está fazendo aqui fora ? - Indago, deixando o meu violão de lado apressadamente e fechando ao caderno. — Melhor dizendo, a quanto tempo está aqui ?

Pluem dá de ombros levemente, vindo para a minha direção e se sentando ao meu lado no chão, próximo da piscina, onde o seu cheiro de cloro não é forte, mas ainda é existente. Fico um tanto tenso, pois não sou do tipo que gosta quando ouvem as músicas que faço antes de as terminar, e meus amigos respeitam isso.
Pluem está sentado com os seus olhos fechados e o rosto voltado para cima, onde o sol ilumina os seus traços fortes do rosto.

— Você está fazendo essa música para ele ? - Questiona Pluem em tom neutro.

— Sim, estou.

— Ele vale a pena todo esforço que está fazendo ? - Pergunta, agora olhando para mim.

— Qual esforço, a música ?

— O de deixar de lado tudo o que a linhagem dele fez com ao nosso pai New. - Responde. — Desafiar o pai Tay só para estar com ele, sem se importar em como nossos pais vão se sentir ao ter um deles por perto, em escrever a uma música para ele. Ele vale isso, mesmo se te ferrar no futuro como Earth fez com o pai New ?

OhmNon | Pinky PromiseOnde histórias criam vida. Descubra agora