Não é de Morder

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(Desculpem a demora, obrigado por esperar ❤️)

• P.O.V Cesar Cohen •

— Bem... – quando meu pai estacionou na garagem de casa novamente, Joui se pronunciou. — Eu... preciso ir pra casa agora. – sorriu meio melancólico.

— Humm... eu te acompanho! – me propus, ansioso.

— Ehhh, é meio que... longe daqui... – alertou preocupado.

— Vá, vá! E leve esse corcundinha contigo! Ele precisa criar resistência e caminhar mais. – meu pai pegou as sacolas no porta-malas. — Ando preocupado que os músculos da perna dele estejam atrofiados... e ele pega menos Sol do que os pinguins da Antártida.

— Na Antártida tem pinguins? – perguntou Joui confuso.

— E isso importa? Leve-o! – foi nos empurrando pra fora de casa, então piscando de forma descarada e entrando pra dentro correndo ao me lançar um joinha.

"Esse velho maluco...", suspirei, começando a andar ao lado do Joui em direção da sua casa.

— Hum... sobre antes... – coloquei as mãos nos bolsos, erguendo os ombros e abaixando a cabeça fitando o chão, a postura completamente torta. — Desculpa por ter batido na sua bunda... não foi de propósito...

— Tudo bem. – disse sem hesitar, abrindo um sorriso.

— Não, eu sei que devo ter te deixado constrangido e... e tal... e essa ia ser a primeira vez que você ia vir na minha casa e tal... e eu fiz isso... bem eu não fiz por querer mas...

— Eu sei, e tá tudo bem, eu sei que não foi de propósito.

— Sim mas... ainda assim, me desculpa- HIIIIIICKKK! – pulei, me arrepiando inteiro ao sentir um tapa forte na minha bunda. — AAAAAI! – levei as mãos até ali, olhando pra trás.

— Agora estamos quites! – riu, voltando a andar ao meu lado.

"...", abri um sorriso, rindo com ele em seguida.

— E arrume essa postura! Uuuurgh, está me causando calafrios. – ajeitou minhas costas, balançando a cabeça em desaprovação.

— AIIII! AI! AI! ########!! – gritei, travando, sentindo cada osso estalar. — Eu sabia! Você não me perdoou! Está se vingando de mim! – me debati.

— HAHAHAHAHAH! Sim! Essa é minha vingança! – agarrou meu ombro e ficou empurrando minha lombar para me fazer ficar reto.

— AAAAAII! AI! AI! AI! VOCÊ ESTÁ DESTRUINDO MINHA POSTURA GAMER!

— Gamir?

— GAMEERRRR!

— Gaymer??

— SIM! Q-Quer dizer, n-não! NÃO!

[...]

Nós continuamos conversando enquanto caminhávamos. A casa dele era mais longe do que eu imaginava, o que rendeu vários assuntos interessantes no trajeto.

— Mas, enfim... por que você teve que voltar tão cedo? – voltei ao assunto que mais me causava dúvidas.

— Ah... o senhor-... a competição está próxima, então eu tenho que treinar bastante. Meu pai quer que eu volte para casa.

Os problemas do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora